A greve dos motoristas e cobradores de ônibus completou 15 dias em Teresina nesta segunda-feira (22). Segundo a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (Strans), dos 210 ônibus que deveriam circular, somente 20 estão operando.
A Justiça havia determinado a circulação de 70% dos ônibus, em Teresina, e proibido sindicato de fazer protestos que atrapalhem a circulação dos ônibus. Porém, a categoria ainda não chegou em um acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) e, por isso, a greve continua.
Os motoristas e cobradores reivindicam a renovação da convenção coletiva de 2019 e pagamento do salário referente a janeiro e fevereiro. Porém, o Setut vem alegando a impossibilidade de fechamento de acordo da convenção coletiva, devido aos problemas financeiros enfrentados pela empresa.
Para Francisco Sousa, representante do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários (Sintetro), as propostas apresentadas pelos empresários ainda não atendem as necessidades dos trabalhadores.
“A greve continua. A proposta apresentada foi a do pagamento de um ticket de R$ 150. Estamos esperando um contra-proposta nesta segunda-feira (22) para ver se aceitamos ou não. Também temos audiência amanhã, que vai ser realizada na Câmara de Vereadores. Do jeito que está a categoria não suporta mais”, disse.
Nesta terça-feira (23), vai ser realizada uma audiência na Câmara Municipal de Teresina (CMT), para discutir sobre melhorias do transporte público de Teresina.
Paralisações
Motoristas e cobradores de ônibus decidem pelo fim da greve após receberem ticket-alimentação
A primeira greve começou no dia 11 de janeiro. A categoria cobrava o pagamento dos salários de forma integral e ainda o reajuste salarial de 2019. A segunda paralisação durou três dias e foi encerrada no dia 27 de janeiro.
Os trabalhadores denunciaram estar recebendo abaixo do salário mínimo e sem pagamento do ticket-alimentação e plano de saúde. A greve foi encerrada após a Prefeitura de Teresina pagar o ticket-alimentação.
A terceira paralisação aconteceu no dia 1º de fevereiro, entre os trabalhadores do Consórcio Theresina, que atende à Zona Sudeste de Teresina. A categoria protestava contra a demissão de um trabalhador, que eles consideraram injusta. A paralisação durou cinco horas, até que os trabalhadores e empresários entraram em um acordo.
Já quarta paralisação ocorreu no dia 4 de fevereiro, entre os funcionários de uma das empresas que fazem parte do Consórcio Urbanus, que atende a Zona Leste de Teresina. O protesto foi porque 25 trabalhadores não receberam o pagamento das férias, mesmo após voltar ao trabalho. Outra questão é que 18 trabalhadores que estão afastados e teriam direito a 30% do salário estariam há três meses sem receber.
No dia 5 de fevereiro, os motoristas e cobradores de ônibus paralisaram as atividades pela quinta vez e não retornaram mais as atividades. Cerca de 300 funcionários aderiram à paralisação. Os ônibus deixaram de circular das 16h às 18h, depois retornaram para as garagens.
Os motoristas e cobradores de ônibus iniciaram a greve, por tempo indeterminado, no dia 8 de fevereiro. Desde então, os usuários do transporte público vêm enfrentando dificuldades devido ao número reduzido de veículos em circulação.
Fonte: G1/Piauí
A Justiça havia determinado a circulação de 70% dos ônibus, em Teresina, e proibido sindicato de fazer protestos que atrapalhem a circulação dos ônibus. Porém, a categoria ainda não chegou em um acordo com o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) e, por isso, a greve continua.
Os motoristas e cobradores reivindicam a renovação da convenção coletiva de 2019 e pagamento do salário referente a janeiro e fevereiro. Porém, o Setut vem alegando a impossibilidade de fechamento de acordo da convenção coletiva, devido aos problemas financeiros enfrentados pela empresa.
Para Francisco Sousa, representante do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Rodoviários (Sintetro), as propostas apresentadas pelos empresários ainda não atendem as necessidades dos trabalhadores.
“A greve continua. A proposta apresentada foi a do pagamento de um ticket de R$ 150. Estamos esperando um contra-proposta nesta segunda-feira (22) para ver se aceitamos ou não. Também temos audiência amanhã, que vai ser realizada na Câmara de Vereadores. Do jeito que está a categoria não suporta mais”, disse.
Nesta terça-feira (23), vai ser realizada uma audiência na Câmara Municipal de Teresina (CMT), para discutir sobre melhorias do transporte público de Teresina.
Paralisações
Motoristas e cobradores de ônibus decidem pelo fim da greve após receberem ticket-alimentação
A primeira greve começou no dia 11 de janeiro. A categoria cobrava o pagamento dos salários de forma integral e ainda o reajuste salarial de 2019. A segunda paralisação durou três dias e foi encerrada no dia 27 de janeiro.
Os trabalhadores denunciaram estar recebendo abaixo do salário mínimo e sem pagamento do ticket-alimentação e plano de saúde. A greve foi encerrada após a Prefeitura de Teresina pagar o ticket-alimentação.
A terceira paralisação aconteceu no dia 1º de fevereiro, entre os trabalhadores do Consórcio Theresina, que atende à Zona Sudeste de Teresina. A categoria protestava contra a demissão de um trabalhador, que eles consideraram injusta. A paralisação durou cinco horas, até que os trabalhadores e empresários entraram em um acordo.
Já quarta paralisação ocorreu no dia 4 de fevereiro, entre os funcionários de uma das empresas que fazem parte do Consórcio Urbanus, que atende a Zona Leste de Teresina. O protesto foi porque 25 trabalhadores não receberam o pagamento das férias, mesmo após voltar ao trabalho. Outra questão é que 18 trabalhadores que estão afastados e teriam direito a 30% do salário estariam há três meses sem receber.
No dia 5 de fevereiro, os motoristas e cobradores de ônibus paralisaram as atividades pela quinta vez e não retornaram mais as atividades. Cerca de 300 funcionários aderiram à paralisação. Os ônibus deixaram de circular das 16h às 18h, depois retornaram para as garagens.
Os motoristas e cobradores de ônibus iniciaram a greve, por tempo indeterminado, no dia 8 de fevereiro. Desde então, os usuários do transporte público vêm enfrentando dificuldades devido ao número reduzido de veículos em circulação.
Fonte: G1/Piauí
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