A apresentação ocorreu durante reunião com o diretor do Instituto de Terras do Piauí (Interpi), Chico Lucas; com a superintendente de Parcerias e Concessões, Viviane Moura, além de consultores de projetos da RSA Advocacia e representantes da CWI Investimentos.
Na iniciativa, o Estado ficará responsável pela área social e o sócio privado ficará responsável pelos investimentos e custos operacionais, bem como pela mobilização de stakeholders (indústrias, provedores de equipamentos e insumos, atração de capital para produtores e instrumentos financeiros de safra), além de ser o controlador.
Esta é uma modelagem de parceria público-privada, que tem por objetivo contribuir com a organização da região dos Cerrados. Para isso, estamos acelerando a regularização de terras, agora temos que pensar tanto em um planejamento voltado para a área de produção quanto na parte urbana. O Estado entra na parceria com aquilo que é sua responsabilidade: rodovias, mobilidade urbana, segurança, saúde, comunicação, energia, educação, ou seja, os serviços necessários. Então, os investimentos nessa região impulsionam o crescimento econômico e de produção em uma das regiões que mais cresce no Brasil”, ressaltou Wellington.
O Piauí AgroVila assume o compromisso de gerar empregos, atrair novos investimentos, desenvolver novos mercados, instalar escolas, regenerar áreas degradadas, valorizar os ativos ambientais e será também um centro de qualificação agrícola.
O diretor do Interpi afirmou que até o fim deste ano reunirá informações sobre imóveis e regularização fundiária para que inicie o projeto. “A função do Interpi no projeto é julgar os processos administrativos, além de interagir com os órgãos de Justiça para que tenhamos um mapa fundiário real e seguro. O governador nos deu a missão de, até o fim do ano, concluir o banco de dados geográficos do estado do Piauí com as informações relativas a cadastro de imóveis, regularização fundiária e áreas disponíveis. Quando tivermos essas informações, vamos subsidiar para que o projeto seja viabilizado com áreas disponíveis para produção agrícola”, frisou Chico Lucas.
O projeto trará o ecossistema financeiro do agro, com provimento de crédito, maquinário e soluções modernas de agrobusiness (agronegócio), bem como irá engajar potenciais indústrias ligadas ao setor (alimentícias, energias limpas etc.).
A ideia neste momento é fazer a identificação de áreas possíveis para que possamos fazer os nossos estudos técnicos, modelagens financeiras, avaliação de critérios ambientais, avaliação de critérios sociais, para saber se terá viabilidade, se faz sentido ou não para o Estado desenvolver essas áreas. Os estudos técnicos têm o prazo médio de 120 dias a 180 dias, após isso esses estudos são cedidos à audiência pública, uma vez finalizado o Estado faz o chamamento para a participação da iniciativa privada”, explicou Tiago Ricci, representante da RSA Advocacia.
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