Facebook
  RSS
  Whatsapp
Domingo, 17 de novembro de 2024
Notícias /

Saúde

Redação

contato@acessepiaui.com.br

19/11/2020 - 09h10

Compartilhe

Redação

contato@acessepiaui.com.br

19/11/2020 - 09h10

Impulsionado pelas mulheres, consumo de álcool cresce entre brasileiros em 2019

26,4% da população adulta afirmaram ter bebido semanalmente em 2019, contra 23,9% em 2013.

 Marcelo Camargo/Agência Brasil

De acordo com a PNS, cresceu o número de mulheres que bebem pelo menos uma vez na semana

 De acordo com a PNS, cresceu o número de mulheres que bebem pelo menos uma vez na semana

Os brasileiros estão consumindo mais bebidas alcoólicas. Ou melhor, as brasileiras: 17% das mulheres adultas afirmaram ter bebido uma vez ou mais por semana em 2019. O índice é 4,1 pontos percentuais maior do que era em 2013 (12,9%). Puxado por esse aumento entre as mulheres, 26,4% da população adulta afirmou ter bebido semanalmente em 2019 contra 23,9% em 2013. Esse é um dos resultados apresentados pela Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), divulgada hoje (18) pelo IBGE, em convênio com o Ministério da Saúde, com dados sobre a percepção do estado de saúde, estilos de vida, doenças crônicas e saúde bucal.

Entre os homens, a variação não foi tão significativa: 36,3% para 37,1%, entre 2013 e 2019. No comparativo por faixa etária (ambos os sexos), a maior proporção de pessoas que beberam pelo menos uma vez na semana foi de adultos com 25 a 39 anos (31,5%), seguida de perto por jovens de 18 a 24 anos (30,4%). Apenas 17% dos idosos de 60 anos ou mais consomem bebida alcoólica no Brasil, a faixa com o menor resultado.

Já no comparativo por faixas de rendimento per capita, nota-se um padrão: quanto maior o rendimento, maior a proporção de pessoas que consomem bebida alcoólica. O índice começa com 18,6% entre os sem rendimento, chega a 27,8% entre os que estão na faixa de mais de 1 a 2 salários e dispara entre os que ganham mais de 5 salários: 49%.

Para Gustavo Geaquinto Fontes, analista do IBGE, tal padrão não se resume só ao preço dos produtos, afinal, há bebidas alcoólicas baratas. “O acesso ao consumo influencia, claro, mas não dá para cravar o quão determinante é. Tem a ver com estilo de vida de pessoas com maior renda também”, afirma.
O consumo de bebida alcoólica, sinaliza a pesquisa, é um dos maiores fatores de risco para a população, sendo considerado uma das principais causas de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), bem como dos acidentes e violências.

Marcelo Camargo/Agência Brasil

Comentários