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Redação

contato@acessepiaui.com.br

04/11/2020 - 08h22

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04/11/2020 - 08h22

Flor do Sertão, o livro que promete emocionar até o mais frio leitor

A obra descreve sem rodeios as feridas que marcaram a infância e adolescência de Maria, no sertão do Piauí.

 

 

Maria Staub em breve irá contar para o mundo, todo o sofrimento e aprendizado, que vivenciou no sertão nordestino, em seu livro “Flor do Sertão”. A obra, publicada em português e alemão, foi escrita, em primeira pessoa, pela biógrafa Claudia Canto.
 
"Flor do Sertão" descreve sem rodeios as feridas que marcaram a infância e adolescência de Maria, no sertão do Piauí.
 
Ela decidiu revelar suas memórias, primeiro para registro histórico e antropológico, segundo como forma de cicatrizar as feridas através do processo terapêutico da escrita, além de apresentar aos seus filhos uma mulher, que eles talvez não conheçam.
 
Maria conseguiu, através do livro, estancar definitivamente suas feridas, e para isso não teve medo de tirar o véu da sua alma diante dos leitores.
 
 A obra, com sua provocante crítica social, é parte da história do Brasil, narrada por uma mulher nordestina, que só depois de muito tempo descobriu a riqueza do sertão e a importância da sua essência e da sua cultura. Aprendeu que, exaltar o seu sotaque, o que antes tentava esconder devido aos preconceitos, era a prova maior do respeito à sua cultura e à sua origem.
 

Eu era apenas uma criança, perdida naquele mundo cruel e cheio de sofrimento. Olhando agora de longe, sinto como se estivesse em um filme do qual não participei. Acredito que uma força invisível me protegia. Apesar de a fome me perseguir constantemente, como um urubu sempre à espreita, eu conseguia sentir alegria, mesmo sendo muito insegura. No bairro, que de maravilha não tinha nada, sobrevivíamos numa casa de taipa, em um terreno alagadiço, as paredes tanto quanto o chão eram úmidas. Lembro-me que o pé de laranja lima, que enfeitava o nosso quintal, era um alento naquele pesadelo arquitetônico".

 
O fantasma da fome
 
            A dor da fome é aguda, como um buraco, que começa pequeno no estômago e depois vai se agigantando. Ela é pior do que a do vício. Essa última passa logo, enquanto a outra permanece na alma por muito tempo, percorre o corpo inteiro como uma serpente, indo e voltando.
 
 
Maiores informações:
www.mariastaub.com
Assessoria Imprensa Brasil:
claudiacantojornalista@gmail.com
Editora Areia Dourada
Em breve estará disponível na Amazon e nas principais livrarias do Brasil
 

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