O governador do Piauí, Wellington Dias (PT), enviou uma carta neste domingo (20) aos membros do Fórum dos Governadores do Brasil afirmando não haver 1 plano para a retomada econômica do país.
“Até o momento não existe um plano integrado de ações envolvendo os setores público e privado para retomada da economia brasileira”, afirma.
No documento (leia abaixo), afirmou que a retirada do auxílio para complemento dos salários dos trabalhadores e redução de 50%, de uma vez só, do auxílio emergencial pago a famílias em situação vulnerável, prejudicarão os Estados no próximos meses.
O chefe do Executivo estadual sugeriu uma reunião junto a prefeitos, secretários estaduais de fazenda, para analisar o cenário das receitas estaduais e municipais de outubro a dezembro e possíveis avaliações técnicas.
ÍNTEGRA DA CARTA
Me dirijo neste domingo (20), aos membros do Fórum dos Governadores do Brasil, para reiterar um alerta quanto a atual realidade do país e suas consequências, se alguma providência não for adotada.
Até o momento não existe um plano integrado de ações envolvendo os setores público e privado para retomada da economia brasileira. Algumas outras medidas já anunciadas pelo governo federal, nos deixam ainda mais preocupados:
– Retirada do auxílio para complemento dos salários dos trabalhadores;
– Redução de 50%, de uma vez só, do Auxílio Emergencial pago a famílias em situação vulnerável;
– Retirada da compensação do FPE/FPM/ICMS/ISS, que evitou quedas mais acentuadas da economia e do emprego e permitiu manter os serviços pelos Estados e municípios;
Da forma como está, o cenário preanuncia demissão generalizada, aumento brusco da miséria e da pobreza. À exceção de alguns setores como alimentos e exportação, teremos forte queda na economia e varejo com efeitos já a partir de outubro, piorando até início do próximo ano.
Como sabem, já estou no 4° mandato de governador. Atravessei 2 fortes crises econômicas (2003/2004, 2008/2009). Nenhuma foi superada sem um impulso do setor público.
Não defendendo que a União sustente Estados e municípios por tempo indeterminado, mas devemos ter um plano de medidas anticíclicas permanente, que ajude e encoraje o setor privado a manter e ampliar os investimentos existentes, além de atrair novos investimentos. Outros países estão fazendo isto, vejam situação da Índia, não tem outro caminho.
Recomendo imediata projeção das receitas de outubro a dezembro. Proponho uma reunião, presencial ou virtual, convidando a Confederação dos Municípios, Consefaz e outras entidades que nos apresentem uma avaliações técnicas.
Abraços
Wellington Dias
“Até o momento não existe um plano integrado de ações envolvendo os setores público e privado para retomada da economia brasileira”, afirma.
No documento (leia abaixo), afirmou que a retirada do auxílio para complemento dos salários dos trabalhadores e redução de 50%, de uma vez só, do auxílio emergencial pago a famílias em situação vulnerável, prejudicarão os Estados no próximos meses.
“Não defendendo que a União sustente Estados e municípios por tempo indeterminado, mas devemos ter um plano de medidas anticíclicas permanente, que ajude e encoraje o setor privado a manter e ampliar os investimentos existentes, além de atrair novos investimentos”, escreveu.
O chefe do Executivo estadual sugeriu uma reunião junto a prefeitos, secretários estaduais de fazenda, para analisar o cenário das receitas estaduais e municipais de outubro a dezembro e possíveis avaliações técnicas.
ÍNTEGRA DA CARTA
Me dirijo neste domingo (20), aos membros do Fórum dos Governadores do Brasil, para reiterar um alerta quanto a atual realidade do país e suas consequências, se alguma providência não for adotada.
Até o momento não existe um plano integrado de ações envolvendo os setores público e privado para retomada da economia brasileira. Algumas outras medidas já anunciadas pelo governo federal, nos deixam ainda mais preocupados:
– Retirada do auxílio para complemento dos salários dos trabalhadores;
– Redução de 50%, de uma vez só, do Auxílio Emergencial pago a famílias em situação vulnerável;
– Retirada da compensação do FPE/FPM/ICMS/ISS, que evitou quedas mais acentuadas da economia e do emprego e permitiu manter os serviços pelos Estados e municípios;
Da forma como está, o cenário preanuncia demissão generalizada, aumento brusco da miséria e da pobreza. À exceção de alguns setores como alimentos e exportação, teremos forte queda na economia e varejo com efeitos já a partir de outubro, piorando até início do próximo ano.
Como sabem, já estou no 4° mandato de governador. Atravessei 2 fortes crises econômicas (2003/2004, 2008/2009). Nenhuma foi superada sem um impulso do setor público.
Não defendendo que a União sustente Estados e municípios por tempo indeterminado, mas devemos ter um plano de medidas anticíclicas permanente, que ajude e encoraje o setor privado a manter e ampliar os investimentos existentes, além de atrair novos investimentos. Outros países estão fazendo isto, vejam situação da Índia, não tem outro caminho.
Recomendo imediata projeção das receitas de outubro a dezembro. Proponho uma reunião, presencial ou virtual, convidando a Confederação dos Municípios, Consefaz e outras entidades que nos apresentem uma avaliações técnicas.
Abraços
Wellington Dias
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