De acordo com a supervisora Agro da Ambev, Lanessa Vieira da Silva, nas primeiras compras foram adquiridas 26 toneladas de caju. Ela ressaltou que e os agricultores estão bastante animados com o projeto. “Iniciamos as compras da matéria-prima na segunda-feira, nos municípios de Monsenhor Hipólito e Francisco Santos. A expectativa é que sejam adquiridas nesta primeira etapa mais de 200 toneladas de caju. Os agricultores estão muito empolgados, pois estão vendendo seu produto por um o preço justo e ainda terão como produto final uma bebida que vai valorizar a história e a cultura do Piauí”, concluiu a gerente.
Segundo o agricultor do município de Francisco Santos, Luís Calor da Silva, a colheita está dentro do esperado e a expectativa é de que a produção aumente ainda mais até o final de setembro. “A colheita deste ano está muito boa e esperamos que, até o mês de setembro, aumente ainda mais. O preço do produto também está muito bom e pretendemos colher uma grande quantidade de caju, para garantir a produção da cerveja”, declarou.
Jocibel Belchior, diretor da Cooperativa de Cajucultores do Piauí, destacou a importância dessa iniciativa para as cooperativas e para os agricultores.
Cerveja piauiense
O projeto é uma parceria da Ambev com o Governo do Estado do Piauí, através da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar, e têm como objetivo gerar renda para agricultores e agricultoras, melhorando assim sua qualidade de vida.
O secretário de Estado da Agricultura Familiar, Hérbert Buenos Aires, que juntamente com a equipe da SAF, tem acompanhado e incentivado à execução do projeto, destaca que a comercialização para os produtos da agricultura familiar é um dos principais objetivos da secretaria.
O Governo do Estado do Piauí, através da Secretaria de Estado da Agricultura Familiar, esteve, desde o início, presente junto à empresa para garantir que o fornecimento do caju aconteça a partir da produção dos nossos agricultores e agricultoras familiares. Assim foi firmada essa parceria. A aquisição começou pela região de Picos, mas depois se estenderá até a região de Canto do Buriti e também em municípios da região norte do estado. Isso deixa a gente muito feliz porque mostra que é possível, sim, criar canais de comercialização para os produtos da agricultura familiar. Este é um trabalho e uma meta da nossa secretaria que é trabalhar e viabilizar meios de comercialização para nossos agricultores e agricultoras”, concluiu.
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