O governador Wellington Dias se reuniu, nesta sexta-feira (19), por videoconferência, com o comitê técnico do Pacto de Retomada Organizada das Atividades Econômicas (Pro Piauí) a fim de avaliar o risco epidemiológico por Covid-19 nas regiões do estado.
Essa avaliação é atualizada sempre às segundas-feiras pelo comitê, analisando o índice de propagação da doença e a capacidade de atendimento na rede hospitalar, assim, à medida que aumenta a propagação e diminui a capacidade de atendimento, o risco de colapso aumenta. Esses parâmetros influenciam na tomada de decisão de flexibilização das atividades econômicas.
A avaliação é realizada levando em consideração a situação de cada uma das oito regiões assistenciais do estado, classificadas de acordo com a capacidade de atendimento de saúde. “A flexibilização é gradual e regional. Essa metodologia atende as regiões, que foram organizadas de acordo com sua capacidade de atendimento. Essa metodologia foi criada exatamente para sabermos qual delas está apta para a flexibilização, com avaliação a cada semana”, explicou Tatiana Chaves, diretora da Vigilância Sanitária.
Fazendo um comparativo do dia 8 de junho para o dia 15 de junho, as regiões de Parnaíba, Piripiri, Teresina e Bom Jesus, continuam apresentando um risco epidemiológico alto. Já as regiões de são Raimundo Nonato, Floriano e Oeiras, que possuíam risco médio ou médio-baixo, no dia 15 apresentou risco baixo. A região de Picos permanece com risco médio.
De acordo com Wellington Dias, os municípios que não estão realizando testagem prejudicam a avaliação da doença no estado. “Um município que não alcançou pelo menos 2% de testagem, vai ser sempre considerado de alto risco. Repassamos exames para que façam, no mínimo, 2% de testagem. Essa foi a orientação e há alguns municípios, que aparecem ainda hoje com zero casos confirmados, que não fizeram os exames e isso torna uma zona desconhecida. Por isso, não iremos mais esperar pelos municípios, nós iremos lá fazer, por meio do Programa Busca Ativa”, frisou o chefe do executivo estadual.
Segundo a última pesquisa realizada pelo Instituto Amostragem, a taxa de transmissibilidade aumentou de 0,9 para 1,3 no Piauí, o que foi determinante para conter a flexibilização. “Tivemos um aumento na transmissibilidade, por isso decidimos não dar mais nenhum passo para frente na flexibilização, não liberando mais nenhum setor, por enquanto”, pontuou Dias.
“O que vai acontecer daqui para frente: calculamos que se tivermos um nível de eficiência no isolamento social, ampliação de leitos, na Busca Ativa, nas barreiras, etc., teremos um determinado nível de propagação do vírus, mas se extrapolar, entramos em colapso. Por exemplo, teremos que ampliar mais leitos em Piripiri, mas se não seguirem as orientações e as medidas necessárias, não vai adiantar a ampliação dos leitos”, destacou o governador.
Pro Piauí
O Pro Piauí tem como objetivo preparar o ambiente para a retomada segura das atividades. A proposta considera o retorno de forma gradual, segmentada e regionalizada como bases estratégicas.
Essa avaliação é atualizada sempre às segundas-feiras pelo comitê, analisando o índice de propagação da doença e a capacidade de atendimento na rede hospitalar, assim, à medida que aumenta a propagação e diminui a capacidade de atendimento, o risco de colapso aumenta. Esses parâmetros influenciam na tomada de decisão de flexibilização das atividades econômicas.
A avaliação é realizada levando em consideração a situação de cada uma das oito regiões assistenciais do estado, classificadas de acordo com a capacidade de atendimento de saúde. “A flexibilização é gradual e regional. Essa metodologia atende as regiões, que foram organizadas de acordo com sua capacidade de atendimento. Essa metodologia foi criada exatamente para sabermos qual delas está apta para a flexibilização, com avaliação a cada semana”, explicou Tatiana Chaves, diretora da Vigilância Sanitária.
Fazendo um comparativo do dia 8 de junho para o dia 15 de junho, as regiões de Parnaíba, Piripiri, Teresina e Bom Jesus, continuam apresentando um risco epidemiológico alto. Já as regiões de são Raimundo Nonato, Floriano e Oeiras, que possuíam risco médio ou médio-baixo, no dia 15 apresentou risco baixo. A região de Picos permanece com risco médio.
De acordo com Wellington Dias, os municípios que não estão realizando testagem prejudicam a avaliação da doença no estado. “Um município que não alcançou pelo menos 2% de testagem, vai ser sempre considerado de alto risco. Repassamos exames para que façam, no mínimo, 2% de testagem. Essa foi a orientação e há alguns municípios, que aparecem ainda hoje com zero casos confirmados, que não fizeram os exames e isso torna uma zona desconhecida. Por isso, não iremos mais esperar pelos municípios, nós iremos lá fazer, por meio do Programa Busca Ativa”, frisou o chefe do executivo estadual.
Segundo a última pesquisa realizada pelo Instituto Amostragem, a taxa de transmissibilidade aumentou de 0,9 para 1,3 no Piauí, o que foi determinante para conter a flexibilização. “Tivemos um aumento na transmissibilidade, por isso decidimos não dar mais nenhum passo para frente na flexibilização, não liberando mais nenhum setor, por enquanto”, pontuou Dias.
“O que vai acontecer daqui para frente: calculamos que se tivermos um nível de eficiência no isolamento social, ampliação de leitos, na Busca Ativa, nas barreiras, etc., teremos um determinado nível de propagação do vírus, mas se extrapolar, entramos em colapso. Por exemplo, teremos que ampliar mais leitos em Piripiri, mas se não seguirem as orientações e as medidas necessárias, não vai adiantar a ampliação dos leitos”, destacou o governador.
Pro Piauí
O Pro Piauí tem como objetivo preparar o ambiente para a retomada segura das atividades. A proposta considera o retorno de forma gradual, segmentada e regionalizada como bases estratégicas.
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