Com os resultados da última pesquisa do Instituto Amostragem e as projeções da Fundação Getúlio Vargas (FGV) apresentados nesta segunda-feira (15) sobre o índice de contaminação da Covid-19 no Piauí, o governador Wellington Dias decidiu não autorizar a retomada de novas atividades econômicas. Ele julga necessário reforçar as medidas atuais de isolamento social e trabalhar no fortalecimento da rede de saúde. Ele discutiu as próximas estratégias em reunião, por videoconferência, com o Comitê de Operações Emergenciais (COE) para o coronavírus, bem como representantes da APPM e da Prefeitura de Teresina.
De acordo com a pesquisa do Instituto Amostragem, realizada de 10 a 13 de junho, a taxa de transmissão saiu de 0,9 e aumentou para 1,3, com a estimativa de mais de 134 mil pessoas infectadas.
“A pesquisa do Amostragem mostrou que ainda há crescimento no número de casos, em torno de 34%, enquanto a perspectiva era que a queda fosse maior, mas não foi isso que aconteceu. Em meio a isso, continuaremos com os mesmos regramentos, sem alteração nas estratégias, com as barreiras sanitárias e o Programa Busca Ativa”, afirmou o chefe do executivo estadual.
O relatório da FGV apontou que o distanciamento social no estado caiu para 48% em relação aos últimos relatórios e a reprodutibilidade de infecção encontra-se em 1,3, ainda fora do ideal, implicando que a epidemia está em fase ascendente.
“No último final de semana, não obtivemos uma boa taxa de isolamento e isso é grave, pois estamos tendo um crescimento no número de óbitos, exigindo uma atenção maior, já que temos um problema nas condições para implantação de novos leitos e na contratação de novos profissionais. Isso nos impõe ainda a necessidade de um diálogo para encontrar uma solução e evitar o colapso”, ressaltou Wellington Dias, lembrando ainda a dificuldade na aquisição de medicamentos.
O governador enfatizou a situação dos municípios que flexibilizaram as medidas de isolamento social, desobedecendo aos decretos do governo e o Pacto de Retomada Organizada (Pro Piauí), Picos, Floriano, Campo Maior, Castelo, Paulistana, Piripiri e Parnaíba. “As cidades que não estão seguindo o regramento já mostram um número elevado de casos, isso pode ter um impacto grande no aumento do número total de casos e, consequentemente, do número de mortes. Já tratamos com o Ministério Público, com a Defensoria e Procuradoria e é provável que nesta semana tenhamos um posicionamento no Judiciário, porque tomaram essa decisão sem qualquer protocolo”, disse.
O presidente da APPM, Jonas Moura, afirmou que irá se reunir com os prefeitos dos municípios e insistir no diálogo. “Sem dúvidas, isso está trazendo uma pressão muito grande para os demais municípios que estão obedecendo ao decreto. Continuaremos conversando com os prefeitos e pedirei cautela nas decisões”, disse.
Participaram da reunião o secretário municipal de finanças da Prefeitura de Teresina, Francisco Canindé; presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM), Jonas Moura, secretário de Estado do Planejamento (Seplan), Antônio Neto; secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto; e coordenadora da Vigilância Sanitária, Tatiana Chaves.
De acordo com a pesquisa do Instituto Amostragem, realizada de 10 a 13 de junho, a taxa de transmissão saiu de 0,9 e aumentou para 1,3, com a estimativa de mais de 134 mil pessoas infectadas.
“A pesquisa do Amostragem mostrou que ainda há crescimento no número de casos, em torno de 34%, enquanto a perspectiva era que a queda fosse maior, mas não foi isso que aconteceu. Em meio a isso, continuaremos com os mesmos regramentos, sem alteração nas estratégias, com as barreiras sanitárias e o Programa Busca Ativa”, afirmou o chefe do executivo estadual.
O relatório da FGV apontou que o distanciamento social no estado caiu para 48% em relação aos últimos relatórios e a reprodutibilidade de infecção encontra-se em 1,3, ainda fora do ideal, implicando que a epidemia está em fase ascendente.
“No último final de semana, não obtivemos uma boa taxa de isolamento e isso é grave, pois estamos tendo um crescimento no número de óbitos, exigindo uma atenção maior, já que temos um problema nas condições para implantação de novos leitos e na contratação de novos profissionais. Isso nos impõe ainda a necessidade de um diálogo para encontrar uma solução e evitar o colapso”, ressaltou Wellington Dias, lembrando ainda a dificuldade na aquisição de medicamentos.
O governador enfatizou a situação dos municípios que flexibilizaram as medidas de isolamento social, desobedecendo aos decretos do governo e o Pacto de Retomada Organizada (Pro Piauí), Picos, Floriano, Campo Maior, Castelo, Paulistana, Piripiri e Parnaíba. “As cidades que não estão seguindo o regramento já mostram um número elevado de casos, isso pode ter um impacto grande no aumento do número total de casos e, consequentemente, do número de mortes. Já tratamos com o Ministério Público, com a Defensoria e Procuradoria e é provável que nesta semana tenhamos um posicionamento no Judiciário, porque tomaram essa decisão sem qualquer protocolo”, disse.
O presidente da APPM, Jonas Moura, afirmou que irá se reunir com os prefeitos dos municípios e insistir no diálogo. “Sem dúvidas, isso está trazendo uma pressão muito grande para os demais municípios que estão obedecendo ao decreto. Continuaremos conversando com os prefeitos e pedirei cautela nas decisões”, disse.
Participaram da reunião o secretário municipal de finanças da Prefeitura de Teresina, Francisco Canindé; presidente da Associação Piauiense de Municípios (APPM), Jonas Moura, secretário de Estado do Planejamento (Seplan), Antônio Neto; secretário de Estado da Saúde, Florentino Neto; e coordenadora da Vigilância Sanitária, Tatiana Chaves.
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