A versão de testes do ventilador foi apresentada ao público durante uma live nas redes sociais da startup desenvolvedora, em ambiente hospitalar, com uso de um pulmão artificial. O protótipo está passando por aprimoramento e recebendo feedbacks de profissionais fisioterapeutas e de médicos para atualização de últimos parâmetros, finalização da documentação e envio para aprovação de fabricação pela Anvisa.
Podendo ser usado em crianças, adultos, e pessoas com sobrepeso, o equipamento é capaz de controlar variáveis como pressão e vazão do oxigênio. Conta com sensores de fluxo, de pressão, de saturação de oxigênio, além de integração com telemedicina, inteligência artificial e contar com perfis para ventilação assistida e controlada, como explica o pesquisador coordenador do projeto, Prof. Dr. Gildário Lima, da UFDPAR, sócio-fundador da TRON.
Este equipamento tem um dispositivo capaz de medir a pressão alveolar, nos fornecendo com precisão a pressão interna. Temos também o sensor de fluxo que faz a calibragem e a contagem do fluxo de inspiração e expiração, que chamamos de volume corrente. Além dessas características, o respirador é equipado com internet, onde tudo se conecta com o servidor, e, por meio dele, estamos construindo uma biblioteca gráfica com todos os dados de corrente, volume e parâmetros.”
O equipamento oferece possibilidades de atendimento por telemedicina, uma saída viável à carência de terapeutas respiratórios, profissionais especializados no uso dos ventiladores mecânicos em pacientes. “Com a Internet e a rede de dados do respirador, será possível uma equipe de fisioterapeutas intensivistas experientes terem acesso aos gráficos em tempo real para acompanhar centenas de respiradores Air-TRON, ajudando profissionais menos experientes” diz o Prof. Gildário Lima.
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