No primeiro momento, a empresa deseja se instalar no Piauí como uma packing house (casa de embalagem) que é uma instalação onde as frutas são recebidas e processadas antes da distribuição no mercado. As frutas a granel serão produzidas por pequenos produtores que receberão apoio técnico e também financeiro da empresa, e entregues à fábrica através de caminhões ou vagões, onde são despejadas nas caixas de recebimento e classificadas quanto à qualidade e tamanho.
O governador se disse animado com a inclinação da empresa em estar realizando estudos na região. “Eles que já possuem uma experiência e manifestaram a intenção de fazer um novo investimento no Piauí. Nos próximos 15 dias, eles devem estar se reunindo com produtores da região para pactuar o que cada um deve produzir, expondo a qualidade necessária, a quantidade da produção, mantendo a excelência da qualidade. Queremos fomentar a economia nessa região que precisa de investimentos, emprego e renda”, comentou.
Estamos em busca de expansão e a região de São João do Piauí apresenta condições climáticas parecidas com a de Petrolina, sendo favorável para o plantio, em especial da manga. Essa implantação da Argo no Piauí poderá ser viável com o apoio do Governo do Estado. A reunião de hoje é um marco para os próximos passos e espero que tenhamos em breve bons resultados para comemorar”, disse o diretor comercial da exportadora, Daniel Briso.
Em Petrolina, a Argo gera mais de mil empregos e diretos e cerca de cinco mil indiretos. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Tecnológico do estado, Igor Neri , há muitas expectativas para a geração de emprego e renda na região de São João do Piauí. “Tanto a Argo, quanto os produtores associados precisarão contratar mão de obra. Estamos muito animados”, comentou.
A Argo também se destaca no trabalho social realizado em Petrolina. Daniel Briso, frisou que a fruticultura irrigada é a que mais gera empregos e chega a ter até três profissionais por hectare, no caso da uva. “É um número muito bom comparado com outras estruturas. Atualmente, é inerente às empresas realizarem trabalhos sociais com a comunidade, inclusive chega a ser um dos requisitos de muitos dos nossos clientes. A expectativa é que o trabalho realizado em Petrolina seja replicado aqui”, disse.
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