O Brasil ficou na 79ª posição no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) divulgado pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) nesta segunda-feira (9).
Medido anualmente, o IDH vai de 0 a 1 – quanto maior, mais desenvolvido o país – e tem como base indicadores de saúde, educação e renda. Neste ano, o Brasil alcançou o IDH de 0,761, com uma pequena melhora de 0,001 em relação ao ano passado .
Na classificação da ONU, o Brasil segue no grupo dos que têm alto desenvolvimento humano. A escala classifica os países analisados com IDH muito alto, alto, médio e baixo.
Apesar do leve aumento, o Brasil caiu uma posição no ranking mundial em relação à publicação anterior, passando da 78ª para 79ª.
O Pnud revisa os índices a cada nova edição do relatório. No relatório atual, a posição do Brasil no ranking anterior foi alterada (de 79ª para 78ª).
Os dados do relatório publicado agora são de 2018. Dados deste ano serão divulgados na edição 2020 do levantamento.
Entre os países da América do Sul, Brasil e a Colômbia apareceram empatados na quarta posição. O primeiro lugar ficou com Chile (42º, na colocação geral), seguido de Argentina (48º) e Uruguai (57º), respectivamente.
Segundo o relatório, a taxa anual de crescimento do IDH brasileiro nos últimos 18 anos foi de 0,78%. No mesmo período, a expectativa de vida foi de 66 para 75 anos.
Desigualdade
O Pnud também avaliou, em 150 países, o IDH “ajustado às desigualdades”. Este índice mede a perda do desenvolvimento humano devido à distribuição desigual dos ganhos do IDH.
Nesta avaliação, o Brasil ficou com o índice 0,574 e ocupou a 102ª posição. Na América do Sul, o país foi o segundo que mais perdeu no IDH devido ao ajuste realizado pela desigualdade, ficando atrás apenas do Paraguai (que foi da posição 98, com 0,724, para a posição 112, com 0,545).
No relatório, a ONU defendeu que a desigualdade de renda precisa ser combatida, mas disse também que é preciso ter atenção à desigualdade de acesso à tecnologia e de formação, que pode ter efeito nas próximas gerações.
O levantamento apresentou também indicadores para medir a distribuição de renda entre a população de um país, são três: participação na renda dos 40% mais pobres, participação na renda dos 10% mais ricos e participação na renda dos 1% mais ricos.
Com esse dado, o relatório apontou que quase um terço de todas as riquezas do Brasil estão concentradas nas mãos dos 1% mais ricos. É a segunda maior concentração de renda do mundo, ficando atrás apenas do Catar.
Gênero
Para avaliar as disparidades e desigualdades entre homem e mulher, o Pnud apresenta o Índice de Desenvolvimento de Gênero, que traz os mesmos indicadores do IDH com separação por sexo em 166 países. O IDH para mulheres mostrou que as brasileiras estão em melhores condições de saúde e educação que os homens, mas ficam abaixo quando o assunto é renda bruta.
No Brasil, as mulheres têm mais anos esperados de escolaridade (15,8 frente a 15 dos homens) e maior média de anos de estudo (8,1 anos contra 7,6 nos homens), entretanto, a renda nacional bruta per capita da mulher é 41,5% menor que a do homem. Em dólares, este valor equivale a US$ 10.432 contra US$ 17.827 para os homens.
O índice é medido desde 2014 e mede as desigualdades de gênero em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: saúde, educação e renda com separação de sexo. No caso brasileiro, o IDH dos homens foi de 0,761 e o das mulheres de 0,757.
G1
Medido anualmente, o IDH vai de 0 a 1 – quanto maior, mais desenvolvido o país – e tem como base indicadores de saúde, educação e renda. Neste ano, o Brasil alcançou o IDH de 0,761, com uma pequena melhora de 0,001 em relação ao ano passado .
Na classificação da ONU, o Brasil segue no grupo dos que têm alto desenvolvimento humano. A escala classifica os países analisados com IDH muito alto, alto, médio e baixo.
Apesar do leve aumento, o Brasil caiu uma posição no ranking mundial em relação à publicação anterior, passando da 78ª para 79ª.
O Pnud revisa os índices a cada nova edição do relatório. No relatório atual, a posição do Brasil no ranking anterior foi alterada (de 79ª para 78ª).
Os dados do relatório publicado agora são de 2018. Dados deste ano serão divulgados na edição 2020 do levantamento.
Entre os países da América do Sul, Brasil e a Colômbia apareceram empatados na quarta posição. O primeiro lugar ficou com Chile (42º, na colocação geral), seguido de Argentina (48º) e Uruguai (57º), respectivamente.
Segundo o relatório, a taxa anual de crescimento do IDH brasileiro nos últimos 18 anos foi de 0,78%. No mesmo período, a expectativa de vida foi de 66 para 75 anos.
Desigualdade
O Pnud também avaliou, em 150 países, o IDH “ajustado às desigualdades”. Este índice mede a perda do desenvolvimento humano devido à distribuição desigual dos ganhos do IDH.
Nesta avaliação, o Brasil ficou com o índice 0,574 e ocupou a 102ª posição. Na América do Sul, o país foi o segundo que mais perdeu no IDH devido ao ajuste realizado pela desigualdade, ficando atrás apenas do Paraguai (que foi da posição 98, com 0,724, para a posição 112, com 0,545).
No relatório, a ONU defendeu que a desigualdade de renda precisa ser combatida, mas disse também que é preciso ter atenção à desigualdade de acesso à tecnologia e de formação, que pode ter efeito nas próximas gerações.
O levantamento apresentou também indicadores para medir a distribuição de renda entre a população de um país, são três: participação na renda dos 40% mais pobres, participação na renda dos 10% mais ricos e participação na renda dos 1% mais ricos.
Com esse dado, o relatório apontou que quase um terço de todas as riquezas do Brasil estão concentradas nas mãos dos 1% mais ricos. É a segunda maior concentração de renda do mundo, ficando atrás apenas do Catar.
Gênero
Para avaliar as disparidades e desigualdades entre homem e mulher, o Pnud apresenta o Índice de Desenvolvimento de Gênero, que traz os mesmos indicadores do IDH com separação por sexo em 166 países. O IDH para mulheres mostrou que as brasileiras estão em melhores condições de saúde e educação que os homens, mas ficam abaixo quando o assunto é renda bruta.
No Brasil, as mulheres têm mais anos esperados de escolaridade (15,8 frente a 15 dos homens) e maior média de anos de estudo (8,1 anos contra 7,6 nos homens), entretanto, a renda nacional bruta per capita da mulher é 41,5% menor que a do homem. Em dólares, este valor equivale a US$ 10.432 contra US$ 17.827 para os homens.
O índice é medido desde 2014 e mede as desigualdades de gênero em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: saúde, educação e renda com separação de sexo. No caso brasileiro, o IDH dos homens foi de 0,761 e o das mulheres de 0,757.
G1
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