Nesse sábado, 10 de novembro, o ex-presidente Lula subiu o tom do discurso com críticas mais duras ao presidente Jair Bolsonaro e ao programa econômico do ministro Paulo Guedes. O petista pediu que os brasileiros sigam o exemplo de luta dos chilenos.
Segundo Lula, Guedes tem modelo econômico que aumentará pobreza e destruirá empregos e empresas públicas. Falou que Guedes é “um demolidor de sonhos” e que o exemplo do ministro da Economia era o Chile, país que vive onda de protestos contra a desigualdade social.
Discursando durante 45 minutos nas proximidades do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP), Lula bateu no ministro da Justiça, Sergio Moro, e nos integrantes da Lava Jato em tom parecido com o da fala de ontem em Curitiba. Mas elevou a contagem dos ataques contra Bolsonaro.
Afirmou que Bolsonaro confessou que deve eleição a Moro e que a condenação do ex-juiz contra ele teve o objetivo de tirá-lo da eleição de 2018.
Disse que saiu da prisão com mais coragem de lutar e de recuperar o orgulho de ser brasileiro. Afirmou que Bolsonaro foi eleito democraticamente, apesar de voltar a falar que uma onda de fake news prejudicou Fernando Haddad, candidato do PT na eleição presidencial do ano passado.
Num ataque duro, o petista afirmou que Bolsonaro deveria “governar para o povo brasileiro e não para os milicianos do Rio de Janeiro”. Disse que o presidente não poderia se intrometer na investigação do caso Marielle como se intrometeu, com o filho Carlos Bolsonaro apresentando suposta prova que deveria antes ter passado por perícia. Perguntou onde estava Fabrício Queiroz. Indagou se Bolsonaro não iria reajustar o salário mínimo nos próximos dois anos.
De acordo com Lula, Bolsonaro nunca trabalhou, construiu patrimônio de forma suspeita e só fez discursos ofensivos a minorias quando deputado federal. Disse que o Brasil está sendo destruído. Posicionou-se contra o que chamou de distribuição de armas por Bolsonaro, dizendo que preferia distribuir livros.
Ao pedir povo na rua como no Chile, Lula citou vitórias de Evo Morales na Bolívia e de Alberto Fernández na Argentina. Afirmou que Trump não deveria “encher o saco dos latino-americanos”, numa alusão à tentativa de interferência em assuntos internos da Venezuela.
Lula disse que, se “a esquerda que o Bolsonaro tem tanto medo” tiver “juízo” em 2022, ela poderá derrotar a ultradireita. “Este país não merece o governo que tem.”
O petista repreendeu palavrões da militância contra o presidente da República. “A gente não tem de falar palavrão para o Bolsonaro, não. Ele já é um palavrão.” Encerrou o discurso conclamando setores da população, como a juventude, “a não permitir que destruam o nosso país” e repetindo ter “tesão” para a luta política maior do que antes da prisão de 580 dias em Curitiba.
No segundo discurso após a liberdade, Lula deixou clara a disposição para o embate e para liderar a oposição. Convidou petistas e integrantes de outros partidos a viajar pelo Brasil e prometeu fazer um pronunciamento mais pensado à nação em cerca de 20 dias.
Segundo Lula, Guedes tem modelo econômico que aumentará pobreza e destruirá empregos e empresas públicas. Falou que Guedes é “um demolidor de sonhos” e que o exemplo do ministro da Economia era o Chile, país que vive onda de protestos contra a desigualdade social.
Discursando durante 45 minutos nas proximidades do Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo (SP), Lula bateu no ministro da Justiça, Sergio Moro, e nos integrantes da Lava Jato em tom parecido com o da fala de ontem em Curitiba. Mas elevou a contagem dos ataques contra Bolsonaro.
Afirmou que Bolsonaro confessou que deve eleição a Moro e que a condenação do ex-juiz contra ele teve o objetivo de tirá-lo da eleição de 2018.
Disse que saiu da prisão com mais coragem de lutar e de recuperar o orgulho de ser brasileiro. Afirmou que Bolsonaro foi eleito democraticamente, apesar de voltar a falar que uma onda de fake news prejudicou Fernando Haddad, candidato do PT na eleição presidencial do ano passado.
Num ataque duro, o petista afirmou que Bolsonaro deveria “governar para o povo brasileiro e não para os milicianos do Rio de Janeiro”. Disse que o presidente não poderia se intrometer na investigação do caso Marielle como se intrometeu, com o filho Carlos Bolsonaro apresentando suposta prova que deveria antes ter passado por perícia. Perguntou onde estava Fabrício Queiroz. Indagou se Bolsonaro não iria reajustar o salário mínimo nos próximos dois anos.
De acordo com Lula, Bolsonaro nunca trabalhou, construiu patrimônio de forma suspeita e só fez discursos ofensivos a minorias quando deputado federal. Disse que o Brasil está sendo destruído. Posicionou-se contra o que chamou de distribuição de armas por Bolsonaro, dizendo que preferia distribuir livros.
Ao pedir povo na rua como no Chile, Lula citou vitórias de Evo Morales na Bolívia e de Alberto Fernández na Argentina. Afirmou que Trump não deveria “encher o saco dos latino-americanos”, numa alusão à tentativa de interferência em assuntos internos da Venezuela.
Lula disse que, se “a esquerda que o Bolsonaro tem tanto medo” tiver “juízo” em 2022, ela poderá derrotar a ultradireita. “Este país não merece o governo que tem.”
O petista repreendeu palavrões da militância contra o presidente da República. “A gente não tem de falar palavrão para o Bolsonaro, não. Ele já é um palavrão.” Encerrou o discurso conclamando setores da população, como a juventude, “a não permitir que destruam o nosso país” e repetindo ter “tesão” para a luta política maior do que antes da prisão de 580 dias em Curitiba.
No segundo discurso após a liberdade, Lula deixou clara a disposição para o embate e para liderar a oposição. Convidou petistas e integrantes de outros partidos a viajar pelo Brasil e prometeu fazer um pronunciamento mais pensado à nação em cerca de 20 dias.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião desta página, se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.