Os líderes definidos pelos venezuelanos foram convocados para que fossem discutidas as novas definições firmadas pela Prefeitura de Teresina por meio da Semcaspi: as instituições só continuarão oferecendo o apoio direcionado aos abrigos frente o cumprimento da Lei por parte dos acolhidos.
A utilização de crianças na mendicância realizada nos sinais de trânsito foi ressaltada como uma violação especialmente grave do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O secretário da Semcaspi, Samuel Silveira, expôs aos líderes venezuelanos a relutância dos órgãos municipais em continuar realizando o atendimento frente às irregularidades.
Somos solidários e irmãos, e queremos gerar bem estar, mas a troco disto, não podemos aceitar que regras que nós, como brasileiros, somos obrigados a seguir, sejam desrespeitadas”, ressaltou. “Vislumbramos uma situação de consumo de álcool desenfreado em um ambiente mantido com o dinheiro público”, acrescentou.
Samuel destacou ainda outras dificuldades: as equipes técnicas estariam sendo impedidas de adentrar no abrigo. O coordenador prévio do local, especialista em questões indígenas, teria também desenvolvido problemas psicológicos por conta de ameaças.
Reunimos todas as equipes, inclusive parceiras, como a da Sasc, deixamos aberto o convite à sociedade civil para dizer que: dessa maneira, não temos como continuar”, destacou.
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