Facebook
  RSS
  Whatsapp
Segunda-feira, 18 de novembro de 2024
Notícias /

Geral

Redação

contato@acessepiaui.com.br

23/10/2019 - 12h12

Compartilhe

Redação

contato@acessepiaui.com.br

23/10/2019 - 12h12

PMT reforça regras de convivência nos abrigos de venezuelanos em Teresina

Denúncias apontam o uso de álcool e da prática da mendicância utilizando crianças.

 

 

A equipe da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi) visitou ontem (22) o CSU Buenos Aires, que vem sendo utilizado como abrigo para os refugiados venezuelanos presentes na capital, em uma tentativa de reforçar as regras de convivência a serem seguidas no espaço. A ação aconteceu após diversas denúncias, por parte dos técnicos e da população vizinha, apontando o uso de álcool e da prática da mendicância utilizando crianças. Frente à reincidência dos descumprimentos, foi definido que os infratores identificados seriam convidados a se retirar do abrigo.

Os líderes definidos pelos venezuelanos foram convocados para que fossem discutidas as novas definições firmadas pela Prefeitura de Teresina por meio da Semcaspi: as instituições só continuarão oferecendo o apoio direcionado aos abrigos frente o cumprimento da Lei por parte dos acolhidos.

A utilização de crianças na mendicância realizada nos sinais de trânsito foi ressaltada como uma violação especialmente grave do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). O secretário da Semcaspi, Samuel Silveira, expôs aos líderes venezuelanos a relutância dos órgãos municipais em continuar realizando o atendimento frente às irregularidades.

Somos solidários e irmãos, e queremos gerar bem estar, mas a troco disto, não podemos aceitar que regras que nós, como brasileiros, somos obrigados a seguir, sejam desrespeitadas”, ressaltou. “Vislumbramos uma situação de consumo de álcool desenfreado em um ambiente mantido com o dinheiro público”, acrescentou.


Samuel destacou ainda outras dificuldades: as equipes técnicas estariam sendo impedidas de adentrar no abrigo. O coordenador prévio do local, especialista em questões indígenas, teria também desenvolvido problemas psicológicos por conta de ameaças.

Reunimos todas as equipes, inclusive parceiras, como a da Sasc, deixamos aberto o convite à sociedade civil para dizer que: dessa maneira, não temos como continuar”, destacou.



 

Comentários