O governador Wellington Dias esteve, nesta segunda-feira (16), com o governador da Bahia, Rui Costa, na capital do Rio Grande do Norte, Natal. Na ocasião, eles receberam representantes do Fórum de Gestoras da Região Nordeste, que entregaram uma carta em mãos com reflexões e solicitações acerca de políticas públicas voltadas para mulheres e jovens nordestinos. A reunião foi realizada no Hotel Senac Barreira Roxa, onde também haverá o Encontro de Governadores do Nordeste. 

O governador parabenizou a iniciativa das gestoras no sentido de garantir direitos das mulheres e jovens. “Recebemos aqui em Natal, eu e o governador Rui Costa, que é o presidente do nosso Consórcio Nordeste, uma carta que representa uma pauta integradora das políticas públicas no nordeste para mulher e para a juventude. O objetivo agora é a aprovação de uma câmara técnica na perspectiva de construir políticas unificadas para todo o nordeste. E das políticas já praticadas em cada estado veremos aquelas que podemos abraçar e utilizar como exemplo em toda a região”, disse Wellington. 

Para Rui Costa, essa é a ideia do Consórcio Nordeste e Fórum dos Governadores - integrar e compartilhar políticas públicas - fazendo com que as melhores práticas, as melhores referências possam ser implementadas em todo o nordeste brasileiro. A partir daqui nós queremos fazer com que essas políticas, uma vez unificadas, tenham inclusive financiamento internacional. O objetivo é uma sociedade cada vez mais justa, com a defesa dos direitos humanos”, garantiu o governador baiano. 

“O fórum elaborou uma carta onde há várias reflexões sobre implementações de políticas para mulheres em sintonia com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e os impactos dessas políticas no crescimento do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Solicitamos ainda a inclusão da pauta de políticas para as mulheres na agenda do Fórum de Governadores do Nordeste”, explicou Zenaide Lustosa, coordenadora de Políticas para Mulheres do Piauí. 

Em trecho da carta, as gestoras explicam algumas necessidades. "Apresentamos a demanda de construir e implementar políticas transversais integradas, por meio de programas, projetos e ações de âmbito regional, respeitadas as peculiaridades estaduais, na perspectiva da promoção e defesa dos direitos das mulheres e da equidade de gênero. Considerando as persistentes desigualdades de gênero, expressas na divisão social e sexual do trabalho, na diferença salarial entre homens e mulheres, no maior índice de desemprego de mulheres, na ausência de políticas para mulheres chefes de famílias que criam sua prole sozinhas, na baixa presença de mulheres em postos de comando e na representação política".