A Universidade Federal do Piauí vai decidir na próxima segunda-feira, 09 de setembro, a partir das 16 h, no auditório Noé Mendes, através de uma Assembleia Comunitária, se vai aderir ou não ao programa do governo federal, "Future-se".
Durante toda esta semana vem sendo realizados debates da comunidade universitária sobre o programa. As discussões vem acontecendo através dos Centros de Ciências e também dos Campus no interior do Piauí, onde participam estudantes, professores e técnicos administrativos.
A UFPI criou uma página no site da instiruição onde a comunidade universitária e a sociedade podem ter acesso as discussões sobre o Future-se. A página tem como título: "Universidades: Futuro em Debate - Posicionamento, Articulação e Debate".
O que é o Future-se?
O Future-se, programa do Ministério da Educação (MEC), foi lançado pelo governo federal em 16 de julho de 2019, com a apresentação para Reitores das instituições federais, em evento em Brasília. Formatado sem as contribuições da comunidade acadêmica e da sociedade civil, somente em 17 de julho de 2019 foi aberta uma consulta pública acerca da proposta normativa (minuta de Lei).
Requerendo a adesão das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), a proposta definiu, inicialmente, o prazo de aproximadamente uma semana para o adesão das IFES, período que, coincidindo com o calendário de férias docentes, prejudicaria sobremaneira a análise do programa. Provocado, o MEC concedeu novo prazo, estendendo a consulta pública até 29 de agosto.
O referido Programa, ao qual as IFES deverão aderir antes da tramitação da proposta no Congresso Nacional, tem por objeto fundamental mudar a estrutura da gestão das IFES, com a contratação de empresas privadas, qualificadas como Organizações Sociais (OS)[1], às quais caberá a implantação de um novo padrão de gerenciamento para os institutos e universidades federais.
Sob o argumento da autonomia financeira das IFES, o projeto de lei que institui o Future-se aponta para a estruturação de um processo de financiamento da educação, com a captação de recursos próprios, além de vincular-se a 2 Leis recentes, altera outras 17, dentre as quais, a que dispõe sobre as OS.
Sendo instituições previamente qualificadas pelo Ministério da Educação (MEC) ou por outros Ministérios, a contratação das OS dispensa a realização de processos licitatórios, sendo suficiente a sua vinculação às áreas de ensino, pesquisa, inovação, cultura e desenvolvimento, dentre outras.
Durante toda esta semana vem sendo realizados debates da comunidade universitária sobre o programa. As discussões vem acontecendo através dos Centros de Ciências e também dos Campus no interior do Piauí, onde participam estudantes, professores e técnicos administrativos.
A UFPI criou uma página no site da instiruição onde a comunidade universitária e a sociedade podem ter acesso as discussões sobre o Future-se. A página tem como título: "Universidades: Futuro em Debate - Posicionamento, Articulação e Debate".
O que é o Future-se?
O Future-se, programa do Ministério da Educação (MEC), foi lançado pelo governo federal em 16 de julho de 2019, com a apresentação para Reitores das instituições federais, em evento em Brasília. Formatado sem as contribuições da comunidade acadêmica e da sociedade civil, somente em 17 de julho de 2019 foi aberta uma consulta pública acerca da proposta normativa (minuta de Lei).
Requerendo a adesão das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), a proposta definiu, inicialmente, o prazo de aproximadamente uma semana para o adesão das IFES, período que, coincidindo com o calendário de férias docentes, prejudicaria sobremaneira a análise do programa. Provocado, o MEC concedeu novo prazo, estendendo a consulta pública até 29 de agosto.
O referido Programa, ao qual as IFES deverão aderir antes da tramitação da proposta no Congresso Nacional, tem por objeto fundamental mudar a estrutura da gestão das IFES, com a contratação de empresas privadas, qualificadas como Organizações Sociais (OS)[1], às quais caberá a implantação de um novo padrão de gerenciamento para os institutos e universidades federais.
Sob o argumento da autonomia financeira das IFES, o projeto de lei que institui o Future-se aponta para a estruturação de um processo de financiamento da educação, com a captação de recursos próprios, além de vincular-se a 2 Leis recentes, altera outras 17, dentre as quais, a que dispõe sobre as OS.
Sendo instituições previamente qualificadas pelo Ministério da Educação (MEC) ou por outros Ministérios, a contratação das OS dispensa a realização de processos licitatórios, sendo suficiente a sua vinculação às áreas de ensino, pesquisa, inovação, cultura e desenvolvimento, dentre outras.
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