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Redação

contato@acessepiaui.com.br

02/09/2019 - 08h56

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02/09/2019 - 08h56

Reprovação de Bolsonaro sobe de 33% para 38%; aponta DataFolha

A região onde mais cresceu a rejeição ao presidente foi o Nordeste. O índice de ruim e péssimo subiu de 41% para 52% na região de julho para cá.

 

Presidente Bolsonaro em o bispo da Universal, Edir Macedo

 Presidente Bolsonaro em o bispo da Universal, Edir Macedo

Pesquisa do Datafolha, divulgada nesta segunda-feira, 02 de setembro, aponta acentuada queda da popularidade do presidente Jair Bolsonaro (PSL). Foram ouvidas 2.878 pessoas com mais de 16 anos em 175 municípios brasileiros. 

A desaprovação do presidente aumentou de 33% para 38% em relação a pesquisa anterior, feita no início de julho. A aprovação de Bolsonaro também caiu, de 33%  em julho para 29%, agora. 

A região onde mais cresceu a rejeição a Bolsonaro, foi o Nordeste. O índice de ruim e péssimo subiu de 41% para 52% na região de julho para cá. 

A perda de apoio de Bolsonaro também foi acentuada entre aqueles mais ricos, com renda mensal acima de 10 salários mínimos. Neste segmento, a aprovação do presidente caiu de 52% em julho para 37% agora. 

A pior avaliação do presidente é entre os mais pobres, que ganham até dois salários mínimos (22%), os mais jovens (16 a 24 anos, 24%) e com escolaridade baixa (só ensino fundamental, 26%). 

Ainda em relação as regiões, a disparada de rejeição no Nordeste é acompanhada também em áreas que votaram em Bolsonaro. A região sul, por exemplo, teve um aumento de 25% para 31% entre os que avaliam o governo como ruim e péssimo. 

As mulheres seguem rejeitando mais o presidente do que os homens: 43% delas consideram ruim ou péssimo, ante 34% dos homens. 

Nada menos do que 44% dos brasileiros não confia na palavra de Bolsonaro, enquanto 36% confia eventualmente e apenas 19%, confia sempre. 

Avaliação na área social 

Bolsonaro tem no combate ao desemprego a sua pior avaliação, de acordo com pesquisa Datafolha, divulgada nesta segunda (2). Após oito meses, 65% da população considera a atuação de seu governo como ruim ou péssima nesse quesito. O desempenho é avaliado como ruim ou péssimo na saúde (59%), combate à fome e à miséria (58%), meio ambiente (49%) e educação (49%).

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