O controlador geral do Estado, Antônio Freitas Filho afirmou em entrevista ao jornal Diário do Povo que os medicamentos licitados pela Secretaria de Saúde foram reajustados em até 2.000%. Essas irregularidades foram alvos da operação Gangrena, deflagrada pela Polícia Federal na quarta-feira. O rombo aos cofres públicos pode chegar a mais de R$ 7 milhões.
Na operação Gangrena foram detidas 18 pessoas nas cidades de Teresina, Parnaíba e Recife. Cinco funcionários da Sesapi estão afastados e podem ser exonerados do serviço público.
A operação deu início quando a Controladoria Geral do Estado percebeu que os remédios entregues não eram os mesmos solicitados n a licitação. Esses medicamentos seriam destinados a hospitais no interior do Estado. Além disso, remédios eram comprados com finalidades erradas. Até material odontológico foi comprado para abastecimento de maternidades.
As fraudes tiveram início em 2009. De lá para cá, três gestores passaram pela Secretaria de Saúde, o deputado federal Assis Carvalho, o médico Telmo Mesquita e a primeira-dama do estado, Lilian Martins.
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