A audiência foi aberta com a participação do Corregedor Geral da Justiça, desembargador Hilo de Almeida Sousa, do juiz auxiliar da Corregedoria Luiz Moura, do secretário de Justiça do Estado Carlos Edison e da defensora pública Viviane Setúbal, em Teresina.
A tecnologia precisa servir às pessoas e o Poder Judiciário vem acreditando nisso. Além da digitalização dos processos na área cível, essa semana nós demos dois grandes passos. A utilização do whatsapp para o envio de intimações e agora a utilização da videoconferência para ouvir presos nas unidades prisionais. Além de economia, garantimos a segurança da população, dos responsáveis pelo deslocamento e dos próprios presos. Sem dúvida vivemos um novo momento”, disse o corregedor Hilo de Almeida Sousa.
O secretário de Justiça falou da parceria com a Corregedoria Geral da Justiça, responsável por equipar a sala de videoconferência no complexo prisional de Teresina, que integra também as unidades “Irmão Guido” e “Casa de Custódia” e da economia para o Estado, que, segundo ele, vai ser de mais de R$ 100 mil mensal. “É muito mais fácil, econômico e seguro essas audiências nos próprios presídios. Já tivemos casos de agentes policiais que foram mortos nesses transportes de criminosos. Sem essa parceria com o Poder Judiciário, as videoconferências seriam impossíveis. O que estamos vendo hoje é um marco para o sistema prisional do Piauí”, destacou Carlos Edison.
Depois de Teresina, as salas de audiência por videoconferência devem chegar ao interior do Estado. “É prioridade da Corregedoria a implantação de salas em todos os presídios do Piauí. Imagina o quanto ganharemos em segurança não precisar deslocar presos perigosos, muitas vezes por de centenas de quilômetros e deixá-los aguardando para serem ouvidos dentro de fóruns. Como vimos hoje, o ato judicial é perfeitamente realizado dessa forma, atendendo inclusive todos os requisitos e determinações do Conselho Nacional de Justiça”, argumenta.
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