Estamos cumprindo uma obrigação humanitária e institucional que é acolher os venezuelanos. Desde a chegada deles, temos prestado, juntamente com a sociedade civil, igreja, governo e ONGs, toda a assistência necessária, distribuindo kits de limpeza, higiene, alimentação, além de disponibilizarmos espaços para eles ficarem abrigados”, explica o secretário municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas, Samuel Silveira.
Com a mudança, os venezuelanos que estão nos abrigos do KM7, Pastoral de Rua e sede do MP3 serão remanejados para o CSU do Buenos Aires, que é mais espaçoso e foi reformado para recebê-los. Já o grupo de migrantes do Piratinga permanecerá no local. Dessa forma, o número de abrigos passará de cinco para dois. Esses espaços foram cedidos pelo Governo e serão administrados pela Prefeitura de Teresina.
De acordo com a chefe de divisão de Média Complexidade da Semcaspi, Layla Paiva, a mudança deve melhorar o atendimento na área da saúde e assistência aos migrantes. “O processo de mudança facilitará o fornecimento do serviço básico por parte das nossas equipes de assistentes sociais e agentes de proteção social”, reforça.
Os venezuelanos chegaram em Teresina no dia 13 de maio. Os migrantes são indígenas da etnia Warao e estão refugiados devido à crise econômica e política na Venezuela. O número deles na capital já chegou a 206 no mês passado, mas alguns já migraram para outras cidades. Cerca de 40% são crianças e adolescentes. Os migrantes não sabem ler, não falam português e possuem dialeto e religião própria.
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