Transportes coletivos parados, escolas fechadas, ruas e comércio do centro vazios, lojas e bancos fechados. Em Teresina-PI, esse foi o saldo da Greve Geral desta sexta-feira, 14 de junho, que foi puxada pelas centrais sindicais contra a reforma da previdência.
A concentração teve início as 8 h, na Praça Rio Branco, centro da capital piauiense. Depois os manifestantes seguiram em caminhada, fazendo paradas e discursos em frente a Prefeitura de Teresina, Setut, Correios e o Karnak. Passaram pela avenida Maranhão, a rua Paissandú e pela avenida Frei Serafim.
Cerca de 3 mil pessoas participaram da paralisação que foi convocada pelas centrais sindicais: CUT, CTB, Força Sindical, CGTB, CSB, UGT, Nova Central, CSP- Conlutas e Intersindical.
O protesto foi acompanhado de carros de som, bandeiras, batucadas, cartazes. Lideranças sindicais e estudantis se revesaram falando palavras de ordem contra a reforma da previdência e em defesa da educação e por mais empregos.
Antônio Machado, presidente do Sintsprevs-PI, avaliou que a greve geral serviu para esclarecer o povo brasileiro sobre o que está acontecendo no país, sobretudo, sobre as consequências da reforma da previdência, que vai trazer cortes de direitos na área de aposentadorias.
"O nosso país está hoje de ponta a cabeça, especialmente após os vazamentos das conversas do juiz Sérgio Moro com o procurador Dallagnol que precisam ser esclarecidas, pelo Congresso Nacional e principalmente pelo Supremo Tribunal Federal, que são responsáveis para dar uma resposta a população. Tanto Moro quanto Dallagnol não podem ficar impunes. Quanto a reforma da previdência estamos com o pé atrás, pois não podemos acreditar num governo que vive mentindo; diz que tá tirando alguns dos itens da reforma que prejudica o povo, mais a gente não pode acreditar. Portanto, essa greve está trazendo uma grande repercussão no país e a expectativa é que esse movimento cresça e a previdência deixe de ter um fim trágico e triste".
No Piauí a greve geral teve o apoio de 18 categorias de trabalhadores: urbanitários, educação, municipais, bancários, metroviários, construção civil, saúde, rodoviários, comerciários, previdenciários, polícia rodoviária federal, polícia civil, rurais, correios, Ufpi, Ifpi, Adcesp e fazendários.
Para Vagner Freitas, presidente nacional da CUT, "a greve geral faz parte da luta para garantir que os brasileiros tenham direito a se aposentar, tenham direito a seguridade social”.
Crescimento e reforma tributária
O presidente da CUT destacou que as pressões junto parlamentares vem surtindo efeito. "As mudanças no projeto da Reforma da Previdência são um recado dado pelos deputados ao governo também por conta da pressão que sindicatos e movimentos fizeram nas bases desses políticos, deixando claro que quem votar naquela proposta não volta mais para Brasília. "Os deputados e senadores sabem que a Reforma da Previdência é impopular. E viram que muitos deles ficaram em casa depois das eleições por terem votado pela Reforma Trabalhista".
"A CUT discorda da visão de que a forma de sair da crise econômica é aprovando a Reforma da Previdência. O problema da economia é que Paulo Guedes e Jair Bolsonaro não têm uma política para o crescimento econômico, para geração de emprego e renda, para a formalização de trabalhadores. Queremos emprego com carteira azul e não com carteira verde e amarela", afirmou, referindo-se à proposta apresentada pelo governo da criação de um contrato de trabalho negociado individualmente para jovens ingressantes no mercado no qual as proteções da CLT não precisariam vigorar.
"Precisamos de uma Reforma Tributária que reduza a cobrança sobre os salários e volte a cobrar dividendos. Queremos saber se o governo vai punir realmente os sonegadores. Cadê a discussão sobre isso? Aparece apenas que a culpa é da pensão, dos aposentados especiais, da idade mínima."
A concentração teve início as 8 h, na Praça Rio Branco, centro da capital piauiense. Depois os manifestantes seguiram em caminhada, fazendo paradas e discursos em frente a Prefeitura de Teresina, Setut, Correios e o Karnak. Passaram pela avenida Maranhão, a rua Paissandú e pela avenida Frei Serafim.
Cerca de 3 mil pessoas participaram da paralisação que foi convocada pelas centrais sindicais: CUT, CTB, Força Sindical, CGTB, CSB, UGT, Nova Central, CSP- Conlutas e Intersindical.
O protesto foi acompanhado de carros de som, bandeiras, batucadas, cartazes. Lideranças sindicais e estudantis se revesaram falando palavras de ordem contra a reforma da previdência e em defesa da educação e por mais empregos.
Antônio Machado, presidente do Sintsprevs-PI, avaliou que a greve geral serviu para esclarecer o povo brasileiro sobre o que está acontecendo no país, sobretudo, sobre as consequências da reforma da previdência, que vai trazer cortes de direitos na área de aposentadorias.
"O nosso país está hoje de ponta a cabeça, especialmente após os vazamentos das conversas do juiz Sérgio Moro com o procurador Dallagnol que precisam ser esclarecidas, pelo Congresso Nacional e principalmente pelo Supremo Tribunal Federal, que são responsáveis para dar uma resposta a população. Tanto Moro quanto Dallagnol não podem ficar impunes. Quanto a reforma da previdência estamos com o pé atrás, pois não podemos acreditar num governo que vive mentindo; diz que tá tirando alguns dos itens da reforma que prejudica o povo, mais a gente não pode acreditar. Portanto, essa greve está trazendo uma grande repercussão no país e a expectativa é que esse movimento cresça e a previdência deixe de ter um fim trágico e triste".
No Piauí a greve geral teve o apoio de 18 categorias de trabalhadores: urbanitários, educação, municipais, bancários, metroviários, construção civil, saúde, rodoviários, comerciários, previdenciários, polícia rodoviária federal, polícia civil, rurais, correios, Ufpi, Ifpi, Adcesp e fazendários.
Para Vagner Freitas, presidente nacional da CUT, "a greve geral faz parte da luta para garantir que os brasileiros tenham direito a se aposentar, tenham direito a seguridade social”.
Crescimento e reforma tributária
O presidente da CUT destacou que as pressões junto parlamentares vem surtindo efeito. "As mudanças no projeto da Reforma da Previdência são um recado dado pelos deputados ao governo também por conta da pressão que sindicatos e movimentos fizeram nas bases desses políticos, deixando claro que quem votar naquela proposta não volta mais para Brasília. "Os deputados e senadores sabem que a Reforma da Previdência é impopular. E viram que muitos deles ficaram em casa depois das eleições por terem votado pela Reforma Trabalhista".
"A CUT discorda da visão de que a forma de sair da crise econômica é aprovando a Reforma da Previdência. O problema da economia é que Paulo Guedes e Jair Bolsonaro não têm uma política para o crescimento econômico, para geração de emprego e renda, para a formalização de trabalhadores. Queremos emprego com carteira azul e não com carteira verde e amarela", afirmou, referindo-se à proposta apresentada pelo governo da criação de um contrato de trabalho negociado individualmente para jovens ingressantes no mercado no qual as proteções da CLT não precisariam vigorar.
"Precisamos de uma Reforma Tributária que reduza a cobrança sobre os salários e volte a cobrar dividendos. Queremos saber se o governo vai punir realmente os sonegadores. Cadê a discussão sobre isso? Aparece apenas que a culpa é da pensão, dos aposentados especiais, da idade mínima."
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