As trabalhadoras e os trabalhadores da educação básica e superior, pública e privada, das cinco regiões do país vão cruzar os braços na próxima quarta-feira (15) contra reforma da Previdência e o corte de verbas para educação, anunciado pelo ministro Abraham Weintraub.
Em Teresina, professores, estudantes e técnicos da Universidade Federal farão um ato público na próxima terça-feira, 14 de maio, a partir das 16h, em frente ao Pórtico da UFPI, para mobilizar a comunidade acadêmica. Na quarta-feira, 15 de maio, acontece a "Greve Geral da Educação", com a concentração as 8:30 h, em frente ao INSS da rua Areolino de Abreu, no centro da capital piauiense.
Após o anúncio pelo governo do corte de recursos, vem aumentando o apoio à greve nacional da educação. Estudantes e professores dos Institutos Federais da Educação veem realizando assembléias para deliberarem pela participação no movimento em todo país. A CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação está convocando trabalhadores do ensino fundamental e médio para que também participem do protesto.
Heleno Araújo, da direção da CNTE, afirma que o apoio a greve geral dos trabalhadores, protesto marcado para o dia 14 de junho, também vem crescendo em adesão, isso porque os trabalhadores da educação serão bastantes prejudicados com a Emenda à Constituição (PEC) nº 006/2019, da reforma da Previdência do governo Bolsonaro.
"A PEC acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição e institui a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, aumenta o tempo mínimo de contribuição de 15 para 20 anos e altera as regras especiais de trabalhadores e trabalhadoras rurais e professores. As professoras serão ainda mais prejudicadas se a reforma for aprovada", destaca Heleno.
“As professoras que ingressaram na carreira até 2003 vão ter que trabalhar 10 anos a mais e as que ingressaram depois de 2004 serão de trabalhar 15 anos a mais para receber benefícios menores”, explica Heleno, que questiona: “Como é que nós professores, ocupação considerada penosa, conseguiremos trabalhar até 65 anos, ou no caso das professoras, até 62 anos?”.
Congelamento e recursos
Segundo dados levantados pela Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, o congelamento de recursos do Ministério da Educação e Cultura (MEC) compromete R$ 2,1 bilhões nas universidades e R$ 860,4 milhões dos Institutos Federais.
Mesmo a educação básica, apontada como prioridade por Bolsonaro durante a campanha eleitoral, sofreu um corte de R$ 914 milhões.
“Estes cortes estão prejudicando a merenda e o transporte escolar das nossas crianças da educação básica, além, claro, de prejudicar toda educação pública, cortando recursos de manutenção e de pesquisa”, explicou Heleno Araújo, das CNTE.
Para Ribamar, o projeto do governo Bolsonaro é atender os interesses do capital, que está representado na esplanada do ministério com a pasta mais poderosa.
“O governo faz um corte que vai acabar com os Institutos e Universidades Federais e a demanda vai para o setor privado e quem preside a Associação Nacional das Universidades particulares do Brasil é Margareth Guedes, irmã do posto Ipiranga de Bolsonaro, Paulo Guedes, ministro da Economia”, denuncia o dirigente.
Em Teresina, professores, estudantes e técnicos da Universidade Federal farão um ato público na próxima terça-feira, 14 de maio, a partir das 16h, em frente ao Pórtico da UFPI, para mobilizar a comunidade acadêmica. Na quarta-feira, 15 de maio, acontece a "Greve Geral da Educação", com a concentração as 8:30 h, em frente ao INSS da rua Areolino de Abreu, no centro da capital piauiense.
Após o anúncio pelo governo do corte de recursos, vem aumentando o apoio à greve nacional da educação. Estudantes e professores dos Institutos Federais da Educação veem realizando assembléias para deliberarem pela participação no movimento em todo país. A CNTE - Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação está convocando trabalhadores do ensino fundamental e médio para que também participem do protesto.
Heleno Araújo, da direção da CNTE, afirma que o apoio a greve geral dos trabalhadores, protesto marcado para o dia 14 de junho, também vem crescendo em adesão, isso porque os trabalhadores da educação serão bastantes prejudicados com a Emenda à Constituição (PEC) nº 006/2019, da reforma da Previdência do governo Bolsonaro.
"A PEC acaba com a aposentadoria por tempo de contribuição e institui a obrigatoriedade da idade mínima de 65 anos para homens e 62 para mulheres, aumenta o tempo mínimo de contribuição de 15 para 20 anos e altera as regras especiais de trabalhadores e trabalhadoras rurais e professores. As professoras serão ainda mais prejudicadas se a reforma for aprovada", destaca Heleno.
“As professoras que ingressaram na carreira até 2003 vão ter que trabalhar 10 anos a mais e as que ingressaram depois de 2004 serão de trabalhar 15 anos a mais para receber benefícios menores”, explica Heleno, que questiona: “Como é que nós professores, ocupação considerada penosa, conseguiremos trabalhar até 65 anos, ou no caso das professoras, até 62 anos?”.
Congelamento e recursos
Segundo dados levantados pela Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, o congelamento de recursos do Ministério da Educação e Cultura (MEC) compromete R$ 2,1 bilhões nas universidades e R$ 860,4 milhões dos Institutos Federais.
Mesmo a educação básica, apontada como prioridade por Bolsonaro durante a campanha eleitoral, sofreu um corte de R$ 914 milhões.
“Estes cortes estão prejudicando a merenda e o transporte escolar das nossas crianças da educação básica, além, claro, de prejudicar toda educação pública, cortando recursos de manutenção e de pesquisa”, explicou Heleno Araújo, das CNTE.
Para Ribamar, o projeto do governo Bolsonaro é atender os interesses do capital, que está representado na esplanada do ministério com a pasta mais poderosa.
“O governo faz um corte que vai acabar com os Institutos e Universidades Federais e a demanda vai para o setor privado e quem preside a Associação Nacional das Universidades particulares do Brasil é Margareth Guedes, irmã do posto Ipiranga de Bolsonaro, Paulo Guedes, ministro da Economia”, denuncia o dirigente.
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