Luiz Eduardo conta que seu amor pela cajucultura é herança do seu avô, que foi um dos pioneiros no cultivo dessa fruta na região de Picos. “Tudo começou com meu avô. Meu pai deu continuidade à atividade. E hoje, estou à frente desse processo, caminhando a passos bem mais largos do que há alguns anos atrás”, afirma Luiz Eduardo.
Durante uma Semana do MEI [ realizado pelo Sebrae], participamos de uma rodada de negócios em que esteve presente representante de uma grande rede de varejo. Não conseguimos fechar parceria pela falta de registro dos nossos produtos. Resolvi então dar um passo para trás, para depois dar dois para frente”, comenta Luiz Eduardo.
A empresa obteve o selo da IG, que identifica a Cajuína do Piauí, distinguindo sua qualidade diferenciada, documentando e comprovando o vínculo entre o território e seu método artesanal de produção. A IG protege, promove e agrega valor a um produto que é tradicional e característico de um Estado.
Estamos na maior rede de varejo do Piauí. E em pouco mais de um mês já comercializamos cerca de 500 caixas de cajuína somente para os pontos de vendas do grupo. E tudo isso graças ao apoio do Sebrae, que ainda em 2016, nos deu a oportunidade de ter um primeiro contato com compradores dessa rede e hoje o que parecia algo distante e impossível é mais do que real”, comemora o empresário.
Em 2016, a Banzeirinho produzia apenas mil garrafas de cajuína e essa produção era comercializada somente em Picos. Atualmente, o volume saltou para 50 mil garrafas, as quais passaram a ser vendidas também em Teresina.
A aceitação tem sido muito boa. E esperamos avançar ainda mais. O próximo passo é participar de feiras nacionais. E mais uma vez contamos com o apoio do Sebrae para essa empreitada”, informa Luiz Eduardo.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião desta página, se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.