Dos 1.052 médicos que assinaram o contrato com o Programa Mais Médicos no Brasil - destes 354 vagas ofertadas no Piauí - 40 já desistiram de continuar no programa. Justificam que o abandono seja para fazer residência médica ou então não quererem cumprir uma jornada de 40 horas semanais com o salário mensal de R$ 11.800,00.
A coordenadora do Programa Mais Médicos no Piauí, Dra. Idivani Braga, disse que os municípios de José de Freitas, Campo Maior, Esperantina, São Raimundo Nonato e Parnaíba foram os que tiveram as maiores desistências. Isso porque, uma boa parte das vagas, após os médicos cubanos sairem, não foram sequer preenchidas.
Para o conselheiro estadual de saúde e diretor do Sintsprevs-PI, José Inácio Schuck, o prejuízo tem sido maior nos municípios mais longínquos do Brasil e Piauí.
"Nesses locais pela primeira vez, antes dos médicos cubanos saírem, as comunidades vinham sendo assistidas. Como resultado caiu a mortalidade infantil e houve melhoria da atenção básica à saúde de gestantes, idosos e crianças, além de ter contribuído para melhoria do IDH e ainda para desafogar a rede de urgência e emergência em Teresina e cidades com polo regional de saúde", ressalta.
Schuck argumenta que o governo Bolsonaro começou a inviabilizar o programa por "capricho e viés ideologico". "O presidente argumentou que os médicos brasileiros tinham condição de assumir o programa, o que não vem acontecendo porque "a concepção e formação dos médicos brasileiros, infelizmente é mais mercantilista do que a medicina preventiva e comunitária", afirma Schuck.
"O movimento social, em especial, os usuários do Sus e trabalhadores de saúde tem uma grande oportunidade em reafirmar os programas de atenção básica em saúde, para isso as conferências municipais e estaduais e a conferência nacional de saúde têm o compromisso e a responsabilidade de consolidar o que deu certo nas políticas publicas de saúde e avançar em novas conquistas".
A coordenadora do Programa Mais Médicos no Piauí, Dra. Idivani Braga, disse que os municípios de José de Freitas, Campo Maior, Esperantina, São Raimundo Nonato e Parnaíba foram os que tiveram as maiores desistências. Isso porque, uma boa parte das vagas, após os médicos cubanos sairem, não foram sequer preenchidas.
Para o conselheiro estadual de saúde e diretor do Sintsprevs-PI, José Inácio Schuck, o prejuízo tem sido maior nos municípios mais longínquos do Brasil e Piauí.
"Nesses locais pela primeira vez, antes dos médicos cubanos saírem, as comunidades vinham sendo assistidas. Como resultado caiu a mortalidade infantil e houve melhoria da atenção básica à saúde de gestantes, idosos e crianças, além de ter contribuído para melhoria do IDH e ainda para desafogar a rede de urgência e emergência em Teresina e cidades com polo regional de saúde", ressalta.
Schuck argumenta que o governo Bolsonaro começou a inviabilizar o programa por "capricho e viés ideologico". "O presidente argumentou que os médicos brasileiros tinham condição de assumir o programa, o que não vem acontecendo porque "a concepção e formação dos médicos brasileiros, infelizmente é mais mercantilista do que a medicina preventiva e comunitária", afirma Schuck.
"O movimento social, em especial, os usuários do Sus e trabalhadores de saúde tem uma grande oportunidade em reafirmar os programas de atenção básica em saúde, para isso as conferências municipais e estaduais e a conferência nacional de saúde têm o compromisso e a responsabilidade de consolidar o que deu certo nas políticas publicas de saúde e avançar em novas conquistas".
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