Alagamentos durante o período chuvoso são um problema comum à maioria das cidades brasileiras de médio e grande porte, exigindo altos investimentos em obras complexas de drenagem para serem resolvidos. Para lidar com esta questão, a Prefeitura de Teresina elaborou um Plano Municipal de Saneamento Básico, colocando a capital piauiense entre 1/3 das cidades brasileiras que dispõem desta ferramenta, que facilita a captação de recursos federais em intervenções desta área. Com o plano, foi possível identificar oito sub-bacias que necessitam de intervenções mais urgentes e mais de R$ 100 milhões de reais serão investidos nos próximos anos para realizar estes serviços.
O Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDru/THE), incluído no plano de saneamento, aponta a existência de 70 sub-bacias na zona urbana da capital piauiense. Entre as oito com maior urgência de intervenção a PE31, localizada na região dos bairros Portal da Alegria, Esplanada, Torquato Neto e Polo Empresarial Sul, encontra-se em estágio mais avançado para resolução do problema. Serão construídos aproximadamente 28 km de galerias na primeira etapa da obra, que está em fase de licitação e demandará um investimento de R$ 70 milhões. A previsão é que este trecho seja concluído em 20 meses. Na segunda etapa, serão construídos aproximadamente mais 18 km, totalizando 46 km de galerias na região, que serão também urbanizadas com equipamentos urbanos, como academia popular, pista de skate e quiosques, entre outros.
Outra obra de grande impacto na questão da drenagem é a galeria da zona Leste. Os trabalhos, retomados ainda em 2018 após problemas com a primeira empreiteira contratada, compreendem a construção de 7 km de galeria que passarão por alguns dos principais trechos da região, como a Avenida João XXIII, totalizando cerca de R$ 50 milhões em investimentos. Apenas estas duas obras totalizam aproximadamente R$ 120 milhões de investimento em drenagem.
Mais ações
Outras sete sub-bacias da zona urbana de Teresina passarão por intervenções nos próximos anos, em diferentes bairros da cidade, como o Horto, Jóquei Clube, Tabajaras, Socopo, Morros, Verde Lar, Porto do Centro, Satélite, Samapi, Piçarreira e Zoobotânico, na zona Leste; Itararé, Extrema, Beira Rio, Parque Ideal, Novo Horizonte, Redonda, Tancredo Neves e Comprida, na zona Sudeste; e Vermelha, Nossa Senhora das Graças, Monte Castelo, São Pedro, Macaúba, Pio XII, Redenção e Tabuleta, na zona Sul.
Atualmente, está em desenvolvimento a elaboração do projeto para intervenções em quatro destas sub-bacias, enquanto outras três estão cadastradas no sistema do Ministério do Desenvolvimento Regional aguardando a liberação de recursos para execução das obras.
O Programa Lagoas do Norte também é responsável pela visível qualidade da melhoria da drenagem na zona Norte, onde não há muitos registros de famílias desabrigadas a cada período chuvoso, como acontecia antes do início do programa. Com obras como construção de canais, instalação de bombas e interligação entre lagoas e o Rio Parnaíba, grande parte da população da região deixou de ser afetada drasticamente pelas chuvas.
Mas não é só com obras que a Prefeitura busca solucionar os problemas com alagamentos. Outro recurso é a Lei 4.724/015 que, entre outras medidas, torna obrigatória a construção de um tanque de retenção das águas das chuvas em todo empreendimento com área impermeabilizada superior a 500m². Assim, essas águas serão liberadas de forma controlada e gradual, impedindo alagamentos.
“A Prefeitura tem feito um grande esforço na questão da drenagem, com obras e leis que regulamentam construções que impermeabilizam o solo, tudo visando minimizar um problema que é comum a todas as grandes cidades brasileira. Nos próximos anos, com a execução desses investimentos, a tendência é que boa parte dos transtornos seja reduzida”, afirma o secretário municipal de planejamento e coordenação, José João Braga.
O Plano Diretor de Drenagem Urbana (PDDru/THE), incluído no plano de saneamento, aponta a existência de 70 sub-bacias na zona urbana da capital piauiense. Entre as oito com maior urgência de intervenção a PE31, localizada na região dos bairros Portal da Alegria, Esplanada, Torquato Neto e Polo Empresarial Sul, encontra-se em estágio mais avançado para resolução do problema. Serão construídos aproximadamente 28 km de galerias na primeira etapa da obra, que está em fase de licitação e demandará um investimento de R$ 70 milhões. A previsão é que este trecho seja concluído em 20 meses. Na segunda etapa, serão construídos aproximadamente mais 18 km, totalizando 46 km de galerias na região, que serão também urbanizadas com equipamentos urbanos, como academia popular, pista de skate e quiosques, entre outros.
Outra obra de grande impacto na questão da drenagem é a galeria da zona Leste. Os trabalhos, retomados ainda em 2018 após problemas com a primeira empreiteira contratada, compreendem a construção de 7 km de galeria que passarão por alguns dos principais trechos da região, como a Avenida João XXIII, totalizando cerca de R$ 50 milhões em investimentos. Apenas estas duas obras totalizam aproximadamente R$ 120 milhões de investimento em drenagem.
Mais ações
Outras sete sub-bacias da zona urbana de Teresina passarão por intervenções nos próximos anos, em diferentes bairros da cidade, como o Horto, Jóquei Clube, Tabajaras, Socopo, Morros, Verde Lar, Porto do Centro, Satélite, Samapi, Piçarreira e Zoobotânico, na zona Leste; Itararé, Extrema, Beira Rio, Parque Ideal, Novo Horizonte, Redonda, Tancredo Neves e Comprida, na zona Sudeste; e Vermelha, Nossa Senhora das Graças, Monte Castelo, São Pedro, Macaúba, Pio XII, Redenção e Tabuleta, na zona Sul.
Atualmente, está em desenvolvimento a elaboração do projeto para intervenções em quatro destas sub-bacias, enquanto outras três estão cadastradas no sistema do Ministério do Desenvolvimento Regional aguardando a liberação de recursos para execução das obras.
O Programa Lagoas do Norte também é responsável pela visível qualidade da melhoria da drenagem na zona Norte, onde não há muitos registros de famílias desabrigadas a cada período chuvoso, como acontecia antes do início do programa. Com obras como construção de canais, instalação de bombas e interligação entre lagoas e o Rio Parnaíba, grande parte da população da região deixou de ser afetada drasticamente pelas chuvas.
Mas não é só com obras que a Prefeitura busca solucionar os problemas com alagamentos. Outro recurso é a Lei 4.724/015 que, entre outras medidas, torna obrigatória a construção de um tanque de retenção das águas das chuvas em todo empreendimento com área impermeabilizada superior a 500m². Assim, essas águas serão liberadas de forma controlada e gradual, impedindo alagamentos.
“A Prefeitura tem feito um grande esforço na questão da drenagem, com obras e leis que regulamentam construções que impermeabilizam o solo, tudo visando minimizar um problema que é comum a todas as grandes cidades brasileira. Nos próximos anos, com a execução desses investimentos, a tendência é que boa parte dos transtornos seja reduzida”, afirma o secretário municipal de planejamento e coordenação, José João Braga.
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