Há tempos morava em Fortaleza, mas sempre ia matar a saudade em Parnaíba e vinha prestar consultoria em Teresina, assim como em outras capitais do Nordeste. Sempre ativo!
Pádua começou como técnico do Banco do Nordeste onde descobriu a importância da coleta e sistematização de dados para a administração pública. Foi para o IPEA a convite de Reis Veloso. De lá Alberto Silva o trouxe para a SEPLAN e aqui criou também a CEPRO, nosso IPEA.
A transformação da CEPRO em superintendência não significa acabar com a atividade de pesquisa. Na Bahia e Goiás os órgãos de pesquisa são superintendências da SEPLAN. O trabalho iniciado por Pádua deve continuar. Era uma figura humana incrível, de fina sensibilidade, amigo da arte e da festa.
Prezava seus valores da formação religiosa.
Reis Veloso morreu há pouco. Espero que os dois, se for possivel, continuem entusiasmado pelo Piauí, assim como Alberto Silva. Diferenças políticas não podem empobrecer a vida, matar nossa capacidade de simpatia. Pádua
Ramos sabia e vivia isso.
Antonio José Medeiros, professor.
Acabo de saber da morte do advogado Pádua Ramos, um senhor economista, pensador que atuou por um Piauí melhor.
Em 2012 me mandou um e-mail em que comentava um texto de Fernando Henrique Cardoso:
“Cláudio Barros: li a página do FHC – sincera, transparente, humilde diante do mistério da vida. Li com o sentimento de comiseração assentada sobre o respeito, que é diferente daquela de quem contempla o outro de cima para baixo. Como ele não tem a graça da Fé, generaliza como de todos a angústia de uns tantos. E registra: “Tem uma dimensão da existência que é inexplicável.”
“Fico quase aflito quando sei que alguém perto ou longe de mim não tem fé. Foi assim com Gilberto Freyre, com quem tive interessante, embora não demorada, convivência. Mas ele antes de morrer caiu nos braços da Igreja Católica. Obrigado por ter-me enviado cópia de tão comovente texto. Meu abraço, Pádua Ramos.”
Pádua Ramos tinha a suprema virtude da humildade.
Cláudio Barros, jornalista.
Pádua começou como técnico do Banco do Nordeste onde descobriu a importância da coleta e sistematização de dados para a administração pública. Foi para o IPEA a convite de Reis Veloso. De lá Alberto Silva o trouxe para a SEPLAN e aqui criou também a CEPRO, nosso IPEA.
A transformação da CEPRO em superintendência não significa acabar com a atividade de pesquisa. Na Bahia e Goiás os órgãos de pesquisa são superintendências da SEPLAN. O trabalho iniciado por Pádua deve continuar. Era uma figura humana incrível, de fina sensibilidade, amigo da arte e da festa.
Prezava seus valores da formação religiosa.
Reis Veloso morreu há pouco. Espero que os dois, se for possivel, continuem entusiasmado pelo Piauí, assim como Alberto Silva. Diferenças políticas não podem empobrecer a vida, matar nossa capacidade de simpatia. Pádua
Ramos sabia e vivia isso.
Antonio José Medeiros, professor.
Acabo de saber da morte do advogado Pádua Ramos, um senhor economista, pensador que atuou por um Piauí melhor.
Em 2012 me mandou um e-mail em que comentava um texto de Fernando Henrique Cardoso:
“Cláudio Barros: li a página do FHC – sincera, transparente, humilde diante do mistério da vida. Li com o sentimento de comiseração assentada sobre o respeito, que é diferente daquela de quem contempla o outro de cima para baixo. Como ele não tem a graça da Fé, generaliza como de todos a angústia de uns tantos. E registra: “Tem uma dimensão da existência que é inexplicável.”
“Fico quase aflito quando sei que alguém perto ou longe de mim não tem fé. Foi assim com Gilberto Freyre, com quem tive interessante, embora não demorada, convivência. Mas ele antes de morrer caiu nos braços da Igreja Católica. Obrigado por ter-me enviado cópia de tão comovente texto. Meu abraço, Pádua Ramos.”
Pádua Ramos tinha a suprema virtude da humildade.
Cláudio Barros, jornalista.
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