Dirigentes e militantes das centrais e sindicatos de trabalhadores do Piauí promoveram nessa sexta-feira, 22 de março, uma grande manifestação em Teresina em protesto contra a reforma da previdência do governo Bolsonaro. A concentração teve início às 8h em frente ao prédio do INSS, Praça da Bandeira, e terminou por volta das 12h30 na Avenida Frei Serafim. Cerca de três mil pessoas participaram do ato.
Manifestantes percorreram o Centro de Teresina e interditaram várias ruas e avenidas da capital. O movimento foi organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-PI) e contou com apoio de diversos sindicatos, entidades, estudantes e populares.
Antônio Machado, presidente do Sintsprevs - Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência Social no Piauí, argumenta que "os prejuízos para os servidores públicos serão enormes, porque a reforma propõe quebrar o princípio da paridade. Isto quer dizer que quem é aposentado e recebe acima do salário mínimo não terá mais seu benefício corrigido de acordo com a inflação. Além disso aumenta o tempo de contribuição, o trabalhador terá que contribuir 40 anos para ter direito a aposentadoria integral, sem falar que reduz para R$ 400,00 a aposentadoria dos idosos e deficientes que vivem em situação de miséria social"; alerta.
José Inácio Schuck, também dirigente do Sintsprevs-PI e conselheiro estadual de saúde ressalta que "a reforma prejudica especialmente o povo mais vulneravel do país, portando o protesto é um recado para os deputados e senadores que não aceitaremos essa reforma que acaba com a previdência pública e institui a capitalização, tirando a responsabilidade do governo e patrões contribuirem para jogarem nas costas dos trabalhadores. A experiência do Chile com esse tipo de previdência capitalizada beneficia apenas os banqueiros, enquanto trabalhador depois de 30 anos a 40 anos de contribuição, quando foram receberem seus proventos, tão recebendo menos de um salário mínimo e, o pior, muitos aposentados estão se suicidando porque não tem como custear suas sobrevivências".
Com a manifestação, o trânsito parou totalmente no entorno da rua Areolino de Abreu e a Rui Barbosa. Os ônibus ficaram enfileirados na Avenida Frei Serafim e os motoristas e cobradores desceram para apoiar a manifestação.
Para Fernando Feijão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em empresas de Transportes Rodoviários de Teresina (Sintetro), a categoria apoia o movimento e as linhas que passam pela Praça da Bandeira foram paradas no local.
Paulo Bezerra, presidente da CUT Piauí, afirmou que a Reforma da Previdência é prejudicial a classe trabalhadora, e especialmente aos trabalhadores menos favorecidos.
“A população precisa estar ciente de que esse prejuízo é irreparável e quem pode barrar isso no Congresso são os parlamentares. A população pode fazer uma abordagem direta aos parlamentares, dizendo que não queremos essa reforma. O Governo federal não apresentou nenhuma proposta de combate ao desemprego, nem de melhoria para a educação, nem saúde. Nada que se refira ao desenvolvimento econômico e social. A conscientização da população tem que ser feita por nós, temos que estar nas ruas para combater as propostas de retrocesso”, afirma Paulo Bezerra.
Manifestantes percorreram o Centro de Teresina e interditaram várias ruas e avenidas da capital. O movimento foi organizado pela Central Única dos Trabalhadores (CUT-PI) e contou com apoio de diversos sindicatos, entidades, estudantes e populares.
Antônio Machado, presidente do Sintsprevs - Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência Social no Piauí, argumenta que "os prejuízos para os servidores públicos serão enormes, porque a reforma propõe quebrar o princípio da paridade. Isto quer dizer que quem é aposentado e recebe acima do salário mínimo não terá mais seu benefício corrigido de acordo com a inflação. Além disso aumenta o tempo de contribuição, o trabalhador terá que contribuir 40 anos para ter direito a aposentadoria integral, sem falar que reduz para R$ 400,00 a aposentadoria dos idosos e deficientes que vivem em situação de miséria social"; alerta.
José Inácio Schuck, também dirigente do Sintsprevs-PI e conselheiro estadual de saúde ressalta que "a reforma prejudica especialmente o povo mais vulneravel do país, portando o protesto é um recado para os deputados e senadores que não aceitaremos essa reforma que acaba com a previdência pública e institui a capitalização, tirando a responsabilidade do governo e patrões contribuirem para jogarem nas costas dos trabalhadores. A experiência do Chile com esse tipo de previdência capitalizada beneficia apenas os banqueiros, enquanto trabalhador depois de 30 anos a 40 anos de contribuição, quando foram receberem seus proventos, tão recebendo menos de um salário mínimo e, o pior, muitos aposentados estão se suicidando porque não tem como custear suas sobrevivências".
Com a manifestação, o trânsito parou totalmente no entorno da rua Areolino de Abreu e a Rui Barbosa. Os ônibus ficaram enfileirados na Avenida Frei Serafim e os motoristas e cobradores desceram para apoiar a manifestação.
Para Fernando Feijão, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em empresas de Transportes Rodoviários de Teresina (Sintetro), a categoria apoia o movimento e as linhas que passam pela Praça da Bandeira foram paradas no local.
Paulo Bezerra, presidente da CUT Piauí, afirmou que a Reforma da Previdência é prejudicial a classe trabalhadora, e especialmente aos trabalhadores menos favorecidos.
“A população precisa estar ciente de que esse prejuízo é irreparável e quem pode barrar isso no Congresso são os parlamentares. A população pode fazer uma abordagem direta aos parlamentares, dizendo que não queremos essa reforma. O Governo federal não apresentou nenhuma proposta de combate ao desemprego, nem de melhoria para a educação, nem saúde. Nada que se refira ao desenvolvimento econômico e social. A conscientização da população tem que ser feita por nós, temos que estar nas ruas para combater as propostas de retrocesso”, afirma Paulo Bezerra.
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