Ao menos 10 pessoas foram mortas e outras 17 ficaram feridas na Escola Estadual Raul Brasil, em Suzano-SP, na manhã desta quarta-feira, 13. Os atiradores foram dois adolescentes, que se suicidaram em seguida.
Entre as vítimas estão cinco estudantes, duas funcionárias e o dono de uma locadora próxima ao local. Os atiradores são ex-alunos da instituição e também se mataram.
Os disparos foram feitos por volta de 9:30 h, no intervalo das aulas.
O massacre aumentou a discussão sobre a lei de armamento proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Enquanto parte da população e parlamentares defendem que os jovens não deveriam dispor de armas no momento, outra parte acredita que funcionários da escola deveriam estar armados para evitar os disparos e as mortes.
Desarmamento x Armamento
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que espera que não comecem a dizer que se os professores estivessem armados, a tragédia teria sido evitada. "Segurança é dever do Estado e não do cidadão", enfatizou.
Mais cedo, o senador Major Olímpio (PSL-SP) afirmou que o massacre poderia ter sido evitado caso os funcionários da escola estivessem com armas. "Se os professores estivessem armados e se os serventes estivessem armados, essa tragédia de Suzano teria sido evitada", disse Olímpio, durante reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado.
O senador, um dos maiores apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PSL), tem como principais pautas a revogação do estatuto do desarmamento e a redução da maioridade penal.
Já o deputado capitão Wagner (Pros-CE) chamou atenção para a responsabilidade dos parlamentares em relação a projetos que liberem o uso indiscriminado de armas para a população. "Nós temos que ter pré-requisitos estabelecidos e rigorosos para as pessoas poderem portar arma de fogo. Não dá para fazer populismo com um tema tão importante. A gente sabe que grande parte da população brasileira quer ter uma arma na cintura, mas a responsabilidade para ter uma arma na cintura é muito grande”, ponderou.
Para o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP), o fato ocorrido na escola estadual Professor Raul Brasil é lamentável. Ele defende que o País repense o sistema de segurança pública atual. Para ele, faltam medidas efetivas de segurança pública e o Legislativo tem parcela de culpa nessa situação.
O deputado Nilto Tatto (PT-SP) relacionou o episódio à cultura da violência e à liberação indiscriminada de armas no País e questionou os parlamentares que defendem o porte de armas como solução para a violência.
Milícias
Presidente da Comissão de Direitos Humanos durante o ano passado, o deputado Marcon (PT-RS) lembrou ainda a prisão dos matadores de Marielle Franco e as buscas da polícia, que encontrou centenas de armas em locais ligados aos milicianos presos. O parlamentar pediu agilidade na criação de uma CPI para investigar as milícias.
Entre as vítimas estão cinco estudantes, duas funcionárias e o dono de uma locadora próxima ao local. Os atiradores são ex-alunos da instituição e também se mataram.
Os disparos foram feitos por volta de 9:30 h, no intervalo das aulas.
O massacre aumentou a discussão sobre a lei de armamento proposta pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Enquanto parte da população e parlamentares defendem que os jovens não deveriam dispor de armas no momento, outra parte acredita que funcionários da escola deveriam estar armados para evitar os disparos e as mortes.
Desarmamento x Armamento
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que espera que não comecem a dizer que se os professores estivessem armados, a tragédia teria sido evitada. "Segurança é dever do Estado e não do cidadão", enfatizou.
Mais cedo, o senador Major Olímpio (PSL-SP) afirmou que o massacre poderia ter sido evitado caso os funcionários da escola estivessem com armas. "Se os professores estivessem armados e se os serventes estivessem armados, essa tragédia de Suzano teria sido evitada", disse Olímpio, durante reunião da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania do Senado.
O senador, um dos maiores apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PSL), tem como principais pautas a revogação do estatuto do desarmamento e a redução da maioridade penal.
Já o deputado capitão Wagner (Pros-CE) chamou atenção para a responsabilidade dos parlamentares em relação a projetos que liberem o uso indiscriminado de armas para a população. "Nós temos que ter pré-requisitos estabelecidos e rigorosos para as pessoas poderem portar arma de fogo. Não dá para fazer populismo com um tema tão importante. A gente sabe que grande parte da população brasileira quer ter uma arma na cintura, mas a responsabilidade para ter uma arma na cintura é muito grande”, ponderou.
Para o deputado Coronel Tadeu (PSL-SP), o fato ocorrido na escola estadual Professor Raul Brasil é lamentável. Ele defende que o País repense o sistema de segurança pública atual. Para ele, faltam medidas efetivas de segurança pública e o Legislativo tem parcela de culpa nessa situação.
O deputado Nilto Tatto (PT-SP) relacionou o episódio à cultura da violência e à liberação indiscriminada de armas no País e questionou os parlamentares que defendem o porte de armas como solução para a violência.
Milícias
Presidente da Comissão de Direitos Humanos durante o ano passado, o deputado Marcon (PT-RS) lembrou ainda a prisão dos matadores de Marielle Franco e as buscas da polícia, que encontrou centenas de armas em locais ligados aos milicianos presos. O parlamentar pediu agilidade na criação de uma CPI para investigar as milícias.
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