A grande festa do calendário cristão católico é a Páscoa, onde celebramos a Ressureição de Cristo. Antes desse momento, vivemos um tempo de preparação, em recolhimento, espiritualidade e penitência durante quarente dias que chamamos de Quaresma. Mas como e por que é importante para o cristão vivenciar esse período?
O Arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Brito, explica que nesses quarenta dias “somos convidados percorrer o caminho de santidade”. Um caminho que, segundo ele, não é calmo, sem tentações e por vezes até sem desvios. Mas o período da Quaresma pode ser também o momento de despertar para o retorno à vida cristã, à busca pelo Pai, pelo autoconhecimento e revigoramento da fé, uma oportunidade de fazer diferente na nossa vida, através do direcionamento da Igreja para percorrer esse caminho sustentado por três pilares: Esmola, Oração e Jejum.
A irmã Irani Pereira, da Congregação Santa Catarina de Sena, explica que esses pilares têm como exemplo a pessoa de Jesus Cristo, que passou quarenta dias em recolhimento antes de assumir sua missão: “Jesus passou quarenta dias no deserto, e nós cristãos devemos nos preparar também. E o jejum, a oração e a esmola nos prepararam melhor para a vivência da Páscoa”, comenta em entrevista para o Programa em Tuas mãos exibido no último domingo (10/03).
A esmola deve ser entendida não somente como algo material, mas como algo material de doação à espiritualidade. A oração é o foco principal e deve ser intensificada. Para isso, a Igreja recomenda que toda sexta-feira seja realizada a Via Sacra, visando recordar a Paixão e o sofrimento de Jesus a caminho do Calvário. A oração é a oportunidade para recolhimento, autoconhecimento, conversão e aproximação de Deus.
O jejum também deve ser intensificado às sextas-feiras, dia que a Igreja recomenda o jejum da carne. “Ao jejuar a carne devemos fazer em solidariedade a quem não tem condições de comer carne todos os dias. O peixe é recomendado por ser o símbolo do cristianismo, muito utilizado na época de Jesus que começou sua missão como pescador de homens”, explica irmã Irani.
Jejuar é uma grande oportunidade de ter uma experiência de Deus. Quem não puder fazer o jejum da comida, pode seguir esse pilar através da penitência (ou sacrifico) por algo que faz parte da sua rotina e nem todas as pessoas têm oportunidade, oferecendo ao outro aquilo que é seu, e desapegando o desejo de acumular. O importante é entender que esse período de recolhimento deve ser em compaixão, partilha e solidariedade aos irmãos.
O tempo de quarenta dias em preparação e conversão é referência em algumas passagens da Bíblia, desde o Antigo Testamento, que relata a história de Noé que passou 40 dias e 40 noites em um barco; a caminhada do povo Hebreu por quarenta anos em busca da Terra Prometida e a própria preparação de Jesus que por 40 dias esteve no deserto sofrendo as tentações do inimigo: tentações da carne (jejum), da fé (oração) e do ter (esmola).
“É preciso força interior da graça de Deus para nos manter no caminho sem nos desviarmos, pois as tentações chegam. Chegaram para Jesus e chegam também para nós. Então a Quaresma é um tempo de decisão onde nós queremos ser guiados por Jesus na vitória contra o mal”, declara Dom Jacinto.
O Arcebispo de Teresina, Dom Jacinto Brito, explica que nesses quarenta dias “somos convidados percorrer o caminho de santidade”. Um caminho que, segundo ele, não é calmo, sem tentações e por vezes até sem desvios. Mas o período da Quaresma pode ser também o momento de despertar para o retorno à vida cristã, à busca pelo Pai, pelo autoconhecimento e revigoramento da fé, uma oportunidade de fazer diferente na nossa vida, através do direcionamento da Igreja para percorrer esse caminho sustentado por três pilares: Esmola, Oração e Jejum.
A irmã Irani Pereira, da Congregação Santa Catarina de Sena, explica que esses pilares têm como exemplo a pessoa de Jesus Cristo, que passou quarenta dias em recolhimento antes de assumir sua missão: “Jesus passou quarenta dias no deserto, e nós cristãos devemos nos preparar também. E o jejum, a oração e a esmola nos prepararam melhor para a vivência da Páscoa”, comenta em entrevista para o Programa em Tuas mãos exibido no último domingo (10/03).
A esmola deve ser entendida não somente como algo material, mas como algo material de doação à espiritualidade. A oração é o foco principal e deve ser intensificada. Para isso, a Igreja recomenda que toda sexta-feira seja realizada a Via Sacra, visando recordar a Paixão e o sofrimento de Jesus a caminho do Calvário. A oração é a oportunidade para recolhimento, autoconhecimento, conversão e aproximação de Deus.
O jejum também deve ser intensificado às sextas-feiras, dia que a Igreja recomenda o jejum da carne. “Ao jejuar a carne devemos fazer em solidariedade a quem não tem condições de comer carne todos os dias. O peixe é recomendado por ser o símbolo do cristianismo, muito utilizado na época de Jesus que começou sua missão como pescador de homens”, explica irmã Irani.
Jejuar é uma grande oportunidade de ter uma experiência de Deus. Quem não puder fazer o jejum da comida, pode seguir esse pilar através da penitência (ou sacrifico) por algo que faz parte da sua rotina e nem todas as pessoas têm oportunidade, oferecendo ao outro aquilo que é seu, e desapegando o desejo de acumular. O importante é entender que esse período de recolhimento deve ser em compaixão, partilha e solidariedade aos irmãos.
O tempo de quarenta dias em preparação e conversão é referência em algumas passagens da Bíblia, desde o Antigo Testamento, que relata a história de Noé que passou 40 dias e 40 noites em um barco; a caminhada do povo Hebreu por quarenta anos em busca da Terra Prometida e a própria preparação de Jesus que por 40 dias esteve no deserto sofrendo as tentações do inimigo: tentações da carne (jejum), da fé (oração) e do ter (esmola).
“É preciso força interior da graça de Deus para nos manter no caminho sem nos desviarmos, pois as tentações chegam. Chegaram para Jesus e chegam também para nós. Então a Quaresma é um tempo de decisão onde nós queremos ser guiados por Jesus na vitória contra o mal”, declara Dom Jacinto.
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