UFPI | Um modelo simulado de barragem construído por alunos do Curso de Engenharia Civil da Universidade Federal do Piauí (UFPI) oferece um parâmetro eficaz no controle de acidentes, como é o caso do rompimento da Barragem de Brumadinho, em Minas Gerais, além de uma melhor compreensão dos estudantes sobre alguns eventos que ocorrem em escala real.
Inspirado em barragens reais, o protótipo é resultado da disciplina de “Obras Hidráulicas”, ministrada pelo Prof. Dr. Jean Prost. De acordo com o docente, o lado da montante é onde ficam os rejeitos e a água, e o lado da jusante é a parede oposta, onde fica a terra seca e compactada.
A liquefação ocorre quando um sedimento sólido se comporta como se fosse líquido devido a um aumento de pressão no solo, causando deslizamentos de terra semelhantes a uma avalanche. Já o “piping” é a passagem de água com partículas por um solo com erosão subterrânea, originando assim a formação de canais dentro da massa de solo. Em outras palavras, é a saída de água em grande velocidade, levando todo material da barragem. A partir desse momento, a barragem começa a perder resistência e mais água começa a sair. Isso ocorre de jusante para montante.
O professor revela que grande parte dos acidentes em barragens de rejeitos são causados pela infiltração de líquidos no maciço da barragem que não são controlados pelas mineradoras, seja durante a construção, funcionamento ou abandono de barragem. Segundo ele, toda barragem precisa de manutenção.
O problema se agrava em barragens de rejeitos construídas pelo método de alteamento para montante, ou seja, quando a barragem é aumentada colocando-se novas “camadas” de contenção sobre os rejeitos já existentes, apresentando sérios riscos de segurança. A vantagem de barragens com alteamento na montante, além de serem de baixo custo, possibilitam maior capacidade de armazenamento de rejeitos, entretanto, apresentam mais riscos.
Ainda segundo o Prof. Dr. Jean Prost, o simulador foi desenvolvido na intenção de facilitar a compreensão prática dos alunos sobre os assuntos abordados nas disciplinas teóricas de Cálculo. “Nós vemos tudo isso na disciplina de Cálculo, mas eu só consigo colocar isso na cabeça do aluno com a ajuda do simulador”, disse.
Inspirado em barragens reais, o protótipo é resultado da disciplina de “Obras Hidráulicas”, ministrada pelo Prof. Dr. Jean Prost. De acordo com o docente, o lado da montante é onde ficam os rejeitos e a água, e o lado da jusante é a parede oposta, onde fica a terra seca e compactada.
A liquefação ocorre quando um sedimento sólido se comporta como se fosse líquido devido a um aumento de pressão no solo, causando deslizamentos de terra semelhantes a uma avalanche. Já o “piping” é a passagem de água com partículas por um solo com erosão subterrânea, originando assim a formação de canais dentro da massa de solo. Em outras palavras, é a saída de água em grande velocidade, levando todo material da barragem. A partir desse momento, a barragem começa a perder resistência e mais água começa a sair. Isso ocorre de jusante para montante.
O professor revela que grande parte dos acidentes em barragens de rejeitos são causados pela infiltração de líquidos no maciço da barragem que não são controlados pelas mineradoras, seja durante a construção, funcionamento ou abandono de barragem. Segundo ele, toda barragem precisa de manutenção.
O problema se agrava em barragens de rejeitos construídas pelo método de alteamento para montante, ou seja, quando a barragem é aumentada colocando-se novas “camadas” de contenção sobre os rejeitos já existentes, apresentando sérios riscos de segurança. A vantagem de barragens com alteamento na montante, além de serem de baixo custo, possibilitam maior capacidade de armazenamento de rejeitos, entretanto, apresentam mais riscos.
Ainda segundo o Prof. Dr. Jean Prost, o simulador foi desenvolvido na intenção de facilitar a compreensão prática dos alunos sobre os assuntos abordados nas disciplinas teóricas de Cálculo. “Nós vemos tudo isso na disciplina de Cálculo, mas eu só consigo colocar isso na cabeça do aluno com a ajuda do simulador”, disse.
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