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Redação

contato@acessepiaui.com.br

21/01/2019 - 06h59

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21/01/2019 - 06h59

Praça é iluminada com energia solar na zona Sudeste de Teresina

Órgãos públicos estaduais também vão adotar a estratégia para economizar na conta de luz.

 

 

Que o sol de Teresina é uma das referências mais características da capital, isso todo teresinense já sabe e também percebe sua forte incidência durante boa parte do ano. Pensando em aproveitar a energia limpa e econômica que pode ser gerada pelas luzes do sol, a Prefeitura de Teresina instalou placas de energia solar na Praça Cultural do Dirceu, localizada na zona Sudeste.
 
De acordo com secretário Marco Antonio Ayres, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Semduh), o poder municipal aproveitou a estrutura de cobertura do auditório que existe na praça e instalou uma unidade de microgeração de energia com 26 módulos fotovoltaicos de 320Wp.
 
“Colocamos as placas solares para trocar a energia consumida na praça pelo fornecimento de energia gerado durante o dia. Funcionando da seguinte maneira: durante o dia, as placas transformam a energia solar em energia elétrica e fornecem para a Cepisa Equatorial, e isso tudo é medido. No período da noite, ela consome da rede, alimentando a praça com o que ela forneceu durante o dia. Nosso intuito é que, no fim do mês, esse gasto esteja zerado. Ela pagou em fornecimento o que consumiu”, explica Marco Antonio.
 
O gestor também pontua que a instalação é um protótipo para que a Prefeitura verifique como estruturas de energia fotovoltaica podem realmente funcionar nas vias e praças públicas. “O sistema das placas, custa em torno de uns R$ 45 mil, mas não houve gasto para implantar a estrutura que suporta essas placas, era uma estrutura que já existia: o auditório. No entanto, a maioria das praças não possui uma estrutura dessas, então estamos fazendo os orçamentos para concluir se compensa ou não, e iremos monitorar durante uns seis meses para fazer um levantamento completo de gastos e consumo. Em contextos de praças culturais, já esperamos que compense, e que na média de dois anos, o investimento se pague”, comenta o secretário.
 
Marco Antonio ainda defende que esta seria mais uma fonte de energia para Teresina. “Temos o melhor sol do mundo, com um período de insolação muito forte durante boa parte do ano. Então que tal aproveitarmos esta incidência? Porém, é um investimento alto e que precisamos concluir nossos estudos para apurar o sucesso desse protótipo e a melhor forma de aplicá-lo a nossa realidade”, completa.

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