O Ministério Público do Estado ajuizou, na sexta-feira(16), uma Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa contra Zé Salú, prefeito de Cocal de Telha. Dentre os pedidos consta o afastamento imediato do prefeito.
O autor do pedido é o promotor da Comarca de Capitão de Campos, Plínio Fabrício. Os serviços essenciais do município estão paralisados, principalmente nas área da saúde e educação. Servidores alegam que estão há cinco meses sem receber salários.
Cerca de 1.400 alunos estão sem aulas devido à greve dos servidores municipais, deflagrada há mais de 10 dias. Para complicar mais ainda a situação da administração, a Justiça determinou o bloqueio de 60% das contas do FUNDEB, IOF e FPM até que as despesas com pessoal sejam quitadas.
O prefeito recorreu da decisão, ingressando com um pedido de liminar junto ao Tribunal de Justiça. Entretanto, o desembargador Edvaldo Pereira de Moura negou o pedido e as contas permanecem bloqueadas.
O Tribunal de Contas do Estado (TCE) também bloqueou as contas do município por falta de prestação de contas e depois ampliou o bloqueio porque o prefeito não está cumprindo a Lei da Transição de Governo.
Com o ajuizamento desta ação e já em seus últimos 45 dias de mandato, sendo que seu sucessor foi derrotado nas urnas no último dia 7 de outubro pelo grupo da oposição liderada pela professora Ana Célia, o Ministério Público pediu o imediato afastamento do prefeito até que se julgue a ação.
A ação protocolada pelo MPE segue para a juíza Valdênia Marques, que deverá nos próximos dias analisar todo o processo e dar seu parecer. Caso o Prefeito Zé Salú seja afastado, quem assume o cargo é o vice-prefeito Edilson, eleito vereador pelo PSD, partido de oposição ao prefeito.
A reportagem tentou entrar em contato com o promotor Dr. Plínio Fabrício mas seu telefone estava fora da área de cobertura. Aguardem maiores informações.
Com informações do Portal O Dia
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