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Agência Brasil

contato@acessepiaui.com.br

17/12/2018 - 17h39

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17/12/2018 - 17h39

UFPI e USP avaliam os indicadores de saúde dos municípios de Teresina e Picos

Os pesquisadores esperam contar com o apoio dos órgãos públicos de saúde dos municípios.

 Ufpi

Equipe de pesquisadores em campo

 Equipe de pesquisadores em campo

Quando se fala em Saúde Pública, logo se pensa em prevenção, tratamento e reabilitação de condições que a afetam. Para a manutenção dessa pirâmide é necessário levantar dados por meio de pesquisas. Dessa forma, o Doutorado Interinstitucional em Educação (DINTER) da Universidade Federal do Piauí (UFPI), em parceria com a Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP) promovem o Inquérito de Saúde Domiciliar (ISAD) de base populacional, que tem por objetivo traçar os indicadores de saúde das cidades de Teresina e Picos.

A pesquisa foi iniciada no segundo semestre de 2018 e deve se prolongar até o final de março de 2019. De acordo com a Coordenadora do DINTER-UFPI, Profa. Dra. Karoline de Macedo Gonçalves Frota, espera-se que em seis meses tenhamos um perfil sociodemográfico e de saúde das famílias que habitam os municípios. “Nesse primeiro momento, vamos fazer um estudo transversal para diagnosticar a situação de saúde de Teresina e Picos. Dentro dessa população estariam todos os indivíduos do município: crianças, adolescentes, adultos, idosos e gestantes. Todo mundo entraria nessa pesquisa, caso concordem em participar”, explica a professora.

Dentre os pesquisadores estão doutorandos, mestrandos e estudantes dos cursos de Nutrição, Educação Física e Enfermagem da UFPI. “A experiência de indicadores de saúde já vem da Universidade de São Paulo com o ISA, onde foram feitos vários diagnósticos no município, divididos em três momentos. Agora vamos aplicá-la aqui no Piauí”, complementa a coordenadora.

A Profa. Karoline de Macedo conta ainda que os municípios selecionados foram divididos em 30 setores, onde são visitadas 50 casas por setor. Após o encerramento da pesquisa será realizada nova manutenção a cada 5 anos. "Depois de cinco nós queremos retornar para ver como é que está a situação de saúde. Será, por exemplo, se a obesidade diminuiu? Será se ela piorou? Porque nós precisamos monitorar. Não adianta eu ter um diagnóstico e a coisa ficar do jeito que está. Nós queremos melhorar", reitera.

Além de avaliar as condições de saúde, a pesquisa também objetiva a parte bioquímica, como a dosagem de sangue de uma parte dessa população. A Coordenadora do DINTER-UFPI ressalta que além da coleta dos indicadores bioquímicos é possível avaliar hábitos de vida da população, por exemplo, como a prática regular de atividade física, consumo ou hábitos alimentares, o uso do cigarro e vários outros aspectos que vão ser monitorados nessa população.

O retorno para a comunidade não será imediato, mas algumas medidas podem ser aferidas no momento da aplicação dos questionários, sobretudo, diagnósticos breves, informando se o indivíduo precisa procurar um serviço de saúde. O mais importante, segundo a professora, é que a população selecionada para participar da pesquisa saiba que está contribuindo, por meio das informações cedidas, para um diagnóstico amplo da situação de saúde da cidade, e para melhorar a saúde da população.

As visitas dos pesquisadores são agendadas com antecedência pela equipe do DINTER-UFPI por meio do telefone. Eles podem ser identificados por coletes amarelos com a logomarca e nome da UFPI e USP. Os pesquisadores esperam contar com o apoio dos órgãos públicos de saúde dos municípios onde a pesquisa está sendo realizada, Teresina e Picos, para atuar de forma preventiva em relação ao diagnóstico de doenças, buscando alcançar benefícios ainda maiores a longo prazo.

Ufpi

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