Mais da metade dos depósitos em espécie recebidos por Fabrício José Carlos de Queiroz, ex-motorista do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL), aconteceram no dia do pagamento dos funcionários da - ALERJ - Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro ou até três dias úteis depois. A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de S. Paulo e do Jornal Nacional.
De acordo com relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontou movimentações atípicas em contas de assessores e ex-servidores da assembleia, mostra que 34 das 59 operação financeiras seguiram a mesmo padrão. O restante ocorreu em até uma semana.
Flávio é o filho mais velho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Ex-subtenente da Polícia Militar, Queiroz é amigo de Bolsonaro e depositou R$ 24 mil na conta de Michelle Bolsonaro, esposa do presidente. O Coaf identificou que o ex-assessor movimentou R$ 1,2 milhão entre o começo de 2016 e o início de 2017. O valor foi considerado atípico e incompatível com os rendimentos do ex-policial.
Segundo o Estadão, 15 depósitos em espécie na conta de Queiroz ocorreram nos mesmos dias de pagamento dos servidores da Alerj em 2016. Essas datas variaram a cada mês, por causa da crise do Rio, que levou a atraso nos salários, mas foram mapeadas através do cruzamento do relatório do Coaf com o cronograma de pagamentos da assembleia fluminense.
Ainda de acordo com o jornal, outros 19 depósitos na conta de Queiroz ocorreram em até três dias úteis após os funcionários receberem seus vencimentos. O relatório do Coaf mostra que os valores depositados mensalmente também se repetem ou são aproximados.
Ontem a Folha de S.Paulo mostrou que logo após receber os valores, Queiroz realizou saques em espécie em quantias aproximadas às que haviam entrado em sua conta.
O relatório do Coaf indica, ainda, que pelo menos nove assessores de Flávio Bolsonaro fizeram transações financeiras com o ex-subtenente. A delegada Xênia Ribeiro Soares, que conduz a Operação Furna da Onça, aponta a existência de um esquema de apropriação de parte de salários e outros auxílios de funcionários por deputados estaduais.
A operação levou à prisão de dez deputados estaduais no último dia 8. Eles são acusados de integrar um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro, loteamento de cargos públicos e mão de obra terceirizada em órgãos da administração estadual. Flávio ainda não é investigado.
Bolsonaro diz que o dinheiro depositado na conta de Michelle fazia parte do pagamento de um empréstimo que ele havia feito ao ex-assessor do filho. O senador eleito afirma que recebeu esclarecimentos “plausíveis” de Queiroz, mas não deu mais detalhes. Queiroz não foi localizado desde que surgiram as suspeitas.
De acordo com relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que apontou movimentações atípicas em contas de assessores e ex-servidores da assembleia, mostra que 34 das 59 operação financeiras seguiram a mesmo padrão. O restante ocorreu em até uma semana.
Flávio é o filho mais velho do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). Ex-subtenente da Polícia Militar, Queiroz é amigo de Bolsonaro e depositou R$ 24 mil na conta de Michelle Bolsonaro, esposa do presidente. O Coaf identificou que o ex-assessor movimentou R$ 1,2 milhão entre o começo de 2016 e o início de 2017. O valor foi considerado atípico e incompatível com os rendimentos do ex-policial.
Segundo o Estadão, 15 depósitos em espécie na conta de Queiroz ocorreram nos mesmos dias de pagamento dos servidores da Alerj em 2016. Essas datas variaram a cada mês, por causa da crise do Rio, que levou a atraso nos salários, mas foram mapeadas através do cruzamento do relatório do Coaf com o cronograma de pagamentos da assembleia fluminense.
Ainda de acordo com o jornal, outros 19 depósitos na conta de Queiroz ocorreram em até três dias úteis após os funcionários receberem seus vencimentos. O relatório do Coaf mostra que os valores depositados mensalmente também se repetem ou são aproximados.
Ontem a Folha de S.Paulo mostrou que logo após receber os valores, Queiroz realizou saques em espécie em quantias aproximadas às que haviam entrado em sua conta.
O relatório do Coaf indica, ainda, que pelo menos nove assessores de Flávio Bolsonaro fizeram transações financeiras com o ex-subtenente. A delegada Xênia Ribeiro Soares, que conduz a Operação Furna da Onça, aponta a existência de um esquema de apropriação de parte de salários e outros auxílios de funcionários por deputados estaduais.
A operação levou à prisão de dez deputados estaduais no último dia 8. Eles são acusados de integrar um esquema de corrupção, lavagem de dinheiro, loteamento de cargos públicos e mão de obra terceirizada em órgãos da administração estadual. Flávio ainda não é investigado.
Bolsonaro diz que o dinheiro depositado na conta de Michelle fazia parte do pagamento de um empréstimo que ele havia feito ao ex-assessor do filho. O senador eleito afirma que recebeu esclarecimentos “plausíveis” de Queiroz, mas não deu mais detalhes. Queiroz não foi localizado desde que surgiram as suspeitas.
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