O Conselho Estadual de Saúde do Piauí deverá se manifestar e propor alternativas sobre a saída dos médicos cubanos do Brasil. Para isso vai se reunir na próxima quarta-feira, 21 de novembro, em Teresina.
"Na nossa avaliação a saída dos médicos cubanos é um retrocesso à saúde pública numa área que envolve a população mais pobre e desassistida, habitantes dos municípios mais carentes, longíncuos e, que infelizmente a maioria dos médicos brasileiros não tem interesse em assumir por ter uma formação mercantilista"; afirma Inácio Schuck, conselheiro estadual de saúde e diretor do Sintsprevs-PI.
Já o presidente do Sintsprevs-PI, Antônio Machado, aponta que outra consequência da saída dos médicos cubanos é "o intercambio entre os povos que, por preconceito ideológico do presidente eleito, impõe enorme prejuízo nas relações profissionais, na troca de conhecimento sobre saúde coletiva e humanistica".
"O governo federal é desafiado a fazer concurso público imediatamente para o preenchimento das vagas dos cubanos. Uma outra alternativa seria o governo estadual manter o convênio diretamente com o governo cubano e a principal mudança é reformular a grade curricular dos cursos de medicina no Brasil, de forma que a formação dos médicos seja mais humanística e esses, após a graduação em universidades públicas, devam passar dois anos trabalhando em áreas de grande vulnerabilidade social", destaca Schuck.
Consequências no Piauí
A saída dos médicos cubanos do Piauí vai afetar 102 municipios, destes 32 ficarão sem médicos. Todos trabalham com atenção básica em saúde pública.
Os médicos cubanos atuam em municípios mais distantes de Teresina, capital piauiense. Eles fazem atendimentos básicos a gestantes fazendo o pré-natal, da saúde da criança e idosos.
No Piauí, os cubanos correspondem a 61,7% dos habilitados no programa Mais Médicos, que possui 377 médicos ativos atuando em 134 municípios. O pior é que, o progrma já tem 34 vagas em aberto para médicos brasileiros que preferem não participar.
O desligamento dos médicos do programa aconteceu devido as declarações "depreciativas e ameaçadoras à presença de nossos médicos, feitas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro"; afirma nota divulgada pelo governo Cubano.
Centenas de médicos cubanos já começaram a deixar o país, já que no próximo dia 25 de novembro encerra o convênio firmado com o governo brasileiro.
"Na nossa avaliação a saída dos médicos cubanos é um retrocesso à saúde pública numa área que envolve a população mais pobre e desassistida, habitantes dos municípios mais carentes, longíncuos e, que infelizmente a maioria dos médicos brasileiros não tem interesse em assumir por ter uma formação mercantilista"; afirma Inácio Schuck, conselheiro estadual de saúde e diretor do Sintsprevs-PI.
Já o presidente do Sintsprevs-PI, Antônio Machado, aponta que outra consequência da saída dos médicos cubanos é "o intercambio entre os povos que, por preconceito ideológico do presidente eleito, impõe enorme prejuízo nas relações profissionais, na troca de conhecimento sobre saúde coletiva e humanistica".
"O governo federal é desafiado a fazer concurso público imediatamente para o preenchimento das vagas dos cubanos. Uma outra alternativa seria o governo estadual manter o convênio diretamente com o governo cubano e a principal mudança é reformular a grade curricular dos cursos de medicina no Brasil, de forma que a formação dos médicos seja mais humanística e esses, após a graduação em universidades públicas, devam passar dois anos trabalhando em áreas de grande vulnerabilidade social", destaca Schuck.
Consequências no Piauí
A saída dos médicos cubanos do Piauí vai afetar 102 municipios, destes 32 ficarão sem médicos. Todos trabalham com atenção básica em saúde pública.
Os médicos cubanos atuam em municípios mais distantes de Teresina, capital piauiense. Eles fazem atendimentos básicos a gestantes fazendo o pré-natal, da saúde da criança e idosos.
No Piauí, os cubanos correspondem a 61,7% dos habilitados no programa Mais Médicos, que possui 377 médicos ativos atuando em 134 municípios. O pior é que, o progrma já tem 34 vagas em aberto para médicos brasileiros que preferem não participar.
O desligamento dos médicos do programa aconteceu devido as declarações "depreciativas e ameaçadoras à presença de nossos médicos, feitas pelo presidente eleito, Jair Bolsonaro"; afirma nota divulgada pelo governo Cubano.
Centenas de médicos cubanos já começaram a deixar o país, já que no próximo dia 25 de novembro encerra o convênio firmado com o governo brasileiro.
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