É inadmissível que a população sofra com essa deficiência. Alguns bairros como o Leonel Brizola, chega há ficar dez dias sem o fornecimento de água. A empresa se comprometeu para regularizar os problemas. Como vereador irei acompanhar de perto, a resolução do problema”, destaca o parlamentar.
Levino explica ainda que vem recebendo constantes reclamações dos moradores da cidade sobre o problema da falta de água. “É de grande importância que a Câmara Municipal acompanhe. Hoje foi realizado Audiência Pública para tratar da questão junto aos órgãos fiscalizadores da execução do contrato com a AEGEA Saneamento, através da Águas de Teresina, empresa responsável pelo abastecimento de água da capital. Agora vamos fiscalizar o andamento das resoluções”, finaliza.
A vereadora Teresa Britto (PV) levou para a audiência um copo com a água coletada no Residencial Judith Nunes.A parlamentar mostrou a situação da água aos colegas vereadores e criticou a empresa Águas de Teresina, responsável pelo abastecimento do residencial.
É um absurdo um copo que tem metade água e metade calcário, que o povo da região chama de ‘areia branca’. E o gerente de Operações da Águas de Teresina ainda tentou explicar que é uma água potável e boa para consumo, o que nos deixou ainda mais indignados”, diz Teresa Britto.
Teresa Brito afirmou, ainda, que levará o caso ao Ministério Público, assim como ao prefeito Firmino Filho e ao governador Wellington Dias. “Estamos falando da saúde de mais de 800 famílias do Residencial. É uma situação lamentável, absurda, que não pode continuar”, conclui.
A vereadora Graça Amorim também denunciou a falta de água nos bairros de Teresina, sobretudo aqueles localizados na periferia da capital, seja na zona Norte, Leste, Sul ou Sudeste.
Segundo a vereadora, pelo visto, falta mais investimento da empresa para atender os bairros. “A execução do contrato precisa ser fiscalizada pelos órgãos contratantes”, afirma a parlamentar.Vemos muita propaganda da Águas de Teresina sobre investimentos, mas não vemos a água chegar na casa das pessoas. Temos a responsabilidade, o direito e o dever de fazer a cobrança desta empresa, pois nós aprovamos aqui que ela explorasse os serviços de água da cidade”, disse Graça Amorim.
O diretor-presidente da Empresa Águas de Teresina (AEGEA), Cleyson Jacomini, disse que a audiência foi positiva para se fazer uma prestação de contas do que já foi feito e falar sobre o planejamento do Plano Diretor de Esgoto.
Nós entendemos a ansiedade da população, temos um ano e quatro meses de concessão, mas estamos cumprindo as metas estabelecidas e o mais importante, cada vez antecipando a cidadania para a população teresinense”, comenta.
Segunda a AEGEA, o Plano Diretor de Esgoto já foi bastante estudado e debatido para que o cronograma siga de forma assertiva, com interferências com um menor impacto possível para a população, para atingir um maior contingente de cidadãos. “O plano foi feito para que pudéssemos aglutinar o maior número de pessoas possíveis. Logicamente tem regiões que tinham que ser primeiro, mas existe todo um planejamento para que ele acontecesse dessa forma”, afirma o diretor- presidente Cleyson Jacomini.
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