Confirmados no segundo turno das eleições presidenciais, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) polarizam as intenções de voto pelas diferentes propostas de governo.
Compare os planos de ambos para as áreas de Economia, Previdência, Educação, Segurança, Saúde e Cultura.
Economia
Fernando Haddad
O candidato quer revogar as medidas do governo Temer (emenda do teto dos gastos, reforma trabalhista e mudanças no marco regulatório do pré-sal), reduzir os juros, criar linhas de créditos com juros e prazos acessíveis com foco nas famílias.
Também quer criar a Política Nacional de Desenvolvimento Regional e Territorial, isentar do Imposto de Renda (IR) quem ganha até 5 salários mínimos, criar o IVA (Imposto sobre Valor Agregado), tributar as grandes movimentações financeiras e adotar regras para controlar a entrada de capital especulativo no Brasil.
O texto propõe estimular a reindustrialização e desonerar tributos sobre investimentos verdes.
Jair Bolsonaro
O candidato propõe a criação de um superministério da Economia, que una Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio. O Banco Central seria independente, com diretores cumprindo mandatos pré-determinados.
Para conter os gastos públicos, propõe um orçamento "base zero", reduzindo cargos públicos e privilégios. Também pretende diminuir as renúncias fiscais.
Outro projeto é acabar com a unicidade sindical e manter o fim do imposto sindical obrigatório. O trabalhador terá a liberdade de escolher a que sindicato se associar.
Previdência
Fernando Haddad
O candidato quer revogar medidas de Michel Temer. Em seu plano de governo, quer "promover o equilíbrio e justiça previdenciária" e garante que "serão adotadas medidas para combater, na ponta dos gastos, privilégios previdenciários incompatíveis com a realidade da classe trabalhadora brasileira".
Jair Bolsonaro
Propõe um novo modelo de previdência: por capitalização. Seria uma forma de poupança para a aposentadoria. Novos participantes terão a possibilidade de optar entre os sistemas novo e velho. E aqueles que optarem pela capitalização merecerão o benefício da redução dos encargos trabalhistas.
Segurança
Fernando Haddad
O candidato defende a criação de um Plano Nacional de Redução de Homicídios, um Plano Nacional de Política Criminal e Penitenciária (que estabeleça uma Política Nacional de Alternativas Penais) e a alteração da política de drogas. O texto propõe aprimorar a política de controle de armas, retomar investimentos nas Forças Armadas e garantir que o Ministério da Defesa volte a ser ocupado por um civil. O candidato também propõe uma reforma na legislação para que a privação de liberdade seja adotada apenas em casos violentos.
Jair Bolsonaro
O plano de governo propõe a redução da maioridade penal para 16 anos, liberação do porte de armas para a população em geral e dar retaguarda jurídica a agentes de segurança que matarem durante o trabalho e a quem reagir a assaltou ou à invasão de propriedade. Bolsonaro também pretende acabar com a progressão de penas e saídas temporárias dos detentos e redirecionar a política de direitos humanos , priorizando a defesa das vítimas da violência
Educação
Fernando Haddad
Revogar a reforma do ensino médio e retomada dos recursos dos royalties do petróleo e do Fundo Social do Pré-Sal. No campo do investimento, destinar 10% do PIB em educação; ampliação dos recursos para educação do campo, indígena e quilombola; e direcionar 70% dos recursos destinados à gratuidade, oriundos das Contribuições Sociais arrecadadas pela União, para manutenção do SESI, SENAI, SESC, SENAC e SENAR. Traz como fundamental a concretização das metas do PNE.
Propõe a criar: o programa de inclusão digital a partir do primeiro ano do ensino fundamental; Programa Paz e Defesa da Vida nas Escolas, de combate à violência; programa Escola com Ciência e Cultura, com ações de relações étnico-raciais, diversidade de gênero e combate à homofobia; programa de permanência para os jovens em situação de pobreza, e a Prova Nacional para Ingresso na Carreira Docente, a ser realizada anualmente para a contratação de professores para a educação básica
Jair Bolsonaro
O candidato defende o ensino a distância, desde o Ensino Fundamental até o Superior como forma de baratear os custos com educação. Outra proposta é a militarização do ensino. Além de nomear um general para o Ministério da Educação, o plano é, em dois anos, fundar um colégio militar em todas as capitais de Estado.
Se propõe a Investir em pesquisa nas universidades e derrubar a política de cotas nas universidades. Defensor da teoria da Escola Sem Partido, também é contra a "ideologia de gênero" nas escolas e pretende "expurgar" a ideologia de Paulo Freire das escolas
Saúde
Fernando Haddad
No plano de governo o candidato cita um aumento imediato e progressivo do financiamento da saúde; valorização dos trabalhadores da saúde; investimento no complexo econômico-industrial da saúde; articulação federativa entre municípios, Estados e União; e diálogo permanente com a sociedade civil sobre o direito à saúde; Criar Rede de Especialidades Multiprofissional (REM), em parceria com Estados e municípios, com polos em cada região de saúde; Investir na implantação do prontuário eletrônico, que reúne o histórico de atendimento de saúde dos pacientes no SUS; Implementar um Plano Nacional para o Envelhecimento Ativo e Saudável.
Jair Bolsonaro
Criar o Prontuário Eletrônico Nacional, com o cadastro dos pacientes que forem atendidos em postos, ambulatórios e hospitais. O Mais Médicos, se continuar existindo terá seu modelo alterado. Se passarem no Revalida, receberão o valor integral do salário, sem o repasse ao governo cubano, por meio da parceria entre os dois países. Também promete criar a carreira de "médico de Estado", para atender as áreas remotas e carentes do país.
Quer estabelecer nos programas neonatais em todo o país a visita ao dentista pelas gestantes, o que reduziria nascimentos prematuros. Incluir profissionais de educação física no programa de Saúde da Família, com o objetivo de ativar as academias ao ar livre como meio de combater o sedentarismo e a obesidade
Cultura
Fernando Haddad
Promete a democratização do acesso à produção fomentada com recursos públicos; retomada das políticas para o patrimônio e museus através do IPHAN e do IBRAM; cumprimento da Proteção e Promoção da Diversidade Cultural, com espaço para povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos.
O texto cita ainda a regulamentação do direito autoral no ambiente digital; Fortalecimento da FUNARTE; a consolidação de uma Política Nacional para o Livro, Leitura e Literatura; aprimorar a política de desenvolvimento audiovisual conduzida pela Ancine, visando a diversificação dos produtores, inclusão de mulheres e negros e ampliação do espaço para produção brasileira e independente.
Jair Bolsonaro
Não há tópico específico para cultura no plano de governo do candidato, mas, após o incêndio no Museu Nacional ele revelou seus planos para o MinC:
"Não precisamos acabar com o Ministério da Cultura, mas podemos transformar em uma secretaria. Porque não pode ser um secretaria? Vai ser fundido ao Ministério da Educação, assim como o Ministério das Cidades deixa de existir. O dinheiro vai ser mandado direto para as prefeituras", afirmou.
Destak Jornal
Compare os planos de ambos para as áreas de Economia, Previdência, Educação, Segurança, Saúde e Cultura.
Economia
Fernando Haddad
O candidato quer revogar as medidas do governo Temer (emenda do teto dos gastos, reforma trabalhista e mudanças no marco regulatório do pré-sal), reduzir os juros, criar linhas de créditos com juros e prazos acessíveis com foco nas famílias.
Também quer criar a Política Nacional de Desenvolvimento Regional e Territorial, isentar do Imposto de Renda (IR) quem ganha até 5 salários mínimos, criar o IVA (Imposto sobre Valor Agregado), tributar as grandes movimentações financeiras e adotar regras para controlar a entrada de capital especulativo no Brasil.
O texto propõe estimular a reindustrialização e desonerar tributos sobre investimentos verdes.
Jair Bolsonaro
O candidato propõe a criação de um superministério da Economia, que una Fazenda, Planejamento, Indústria e Comércio. O Banco Central seria independente, com diretores cumprindo mandatos pré-determinados.
Para conter os gastos públicos, propõe um orçamento "base zero", reduzindo cargos públicos e privilégios. Também pretende diminuir as renúncias fiscais.
Outro projeto é acabar com a unicidade sindical e manter o fim do imposto sindical obrigatório. O trabalhador terá a liberdade de escolher a que sindicato se associar.
Previdência
Fernando Haddad
O candidato quer revogar medidas de Michel Temer. Em seu plano de governo, quer "promover o equilíbrio e justiça previdenciária" e garante que "serão adotadas medidas para combater, na ponta dos gastos, privilégios previdenciários incompatíveis com a realidade da classe trabalhadora brasileira".
Jair Bolsonaro
Propõe um novo modelo de previdência: por capitalização. Seria uma forma de poupança para a aposentadoria. Novos participantes terão a possibilidade de optar entre os sistemas novo e velho. E aqueles que optarem pela capitalização merecerão o benefício da redução dos encargos trabalhistas.
Segurança
Fernando Haddad
O candidato defende a criação de um Plano Nacional de Redução de Homicídios, um Plano Nacional de Política Criminal e Penitenciária (que estabeleça uma Política Nacional de Alternativas Penais) e a alteração da política de drogas. O texto propõe aprimorar a política de controle de armas, retomar investimentos nas Forças Armadas e garantir que o Ministério da Defesa volte a ser ocupado por um civil. O candidato também propõe uma reforma na legislação para que a privação de liberdade seja adotada apenas em casos violentos.
Jair Bolsonaro
O plano de governo propõe a redução da maioridade penal para 16 anos, liberação do porte de armas para a população em geral e dar retaguarda jurídica a agentes de segurança que matarem durante o trabalho e a quem reagir a assaltou ou à invasão de propriedade. Bolsonaro também pretende acabar com a progressão de penas e saídas temporárias dos detentos e redirecionar a política de direitos humanos , priorizando a defesa das vítimas da violência
Educação
Fernando Haddad
Revogar a reforma do ensino médio e retomada dos recursos dos royalties do petróleo e do Fundo Social do Pré-Sal. No campo do investimento, destinar 10% do PIB em educação; ampliação dos recursos para educação do campo, indígena e quilombola; e direcionar 70% dos recursos destinados à gratuidade, oriundos das Contribuições Sociais arrecadadas pela União, para manutenção do SESI, SENAI, SESC, SENAC e SENAR. Traz como fundamental a concretização das metas do PNE.
Propõe a criar: o programa de inclusão digital a partir do primeiro ano do ensino fundamental; Programa Paz e Defesa da Vida nas Escolas, de combate à violência; programa Escola com Ciência e Cultura, com ações de relações étnico-raciais, diversidade de gênero e combate à homofobia; programa de permanência para os jovens em situação de pobreza, e a Prova Nacional para Ingresso na Carreira Docente, a ser realizada anualmente para a contratação de professores para a educação básica
Jair Bolsonaro
O candidato defende o ensino a distância, desde o Ensino Fundamental até o Superior como forma de baratear os custos com educação. Outra proposta é a militarização do ensino. Além de nomear um general para o Ministério da Educação, o plano é, em dois anos, fundar um colégio militar em todas as capitais de Estado.
Se propõe a Investir em pesquisa nas universidades e derrubar a política de cotas nas universidades. Defensor da teoria da Escola Sem Partido, também é contra a "ideologia de gênero" nas escolas e pretende "expurgar" a ideologia de Paulo Freire das escolas
Saúde
Fernando Haddad
No plano de governo o candidato cita um aumento imediato e progressivo do financiamento da saúde; valorização dos trabalhadores da saúde; investimento no complexo econômico-industrial da saúde; articulação federativa entre municípios, Estados e União; e diálogo permanente com a sociedade civil sobre o direito à saúde; Criar Rede de Especialidades Multiprofissional (REM), em parceria com Estados e municípios, com polos em cada região de saúde; Investir na implantação do prontuário eletrônico, que reúne o histórico de atendimento de saúde dos pacientes no SUS; Implementar um Plano Nacional para o Envelhecimento Ativo e Saudável.
Jair Bolsonaro
Criar o Prontuário Eletrônico Nacional, com o cadastro dos pacientes que forem atendidos em postos, ambulatórios e hospitais. O Mais Médicos, se continuar existindo terá seu modelo alterado. Se passarem no Revalida, receberão o valor integral do salário, sem o repasse ao governo cubano, por meio da parceria entre os dois países. Também promete criar a carreira de "médico de Estado", para atender as áreas remotas e carentes do país.
Quer estabelecer nos programas neonatais em todo o país a visita ao dentista pelas gestantes, o que reduziria nascimentos prematuros. Incluir profissionais de educação física no programa de Saúde da Família, com o objetivo de ativar as academias ao ar livre como meio de combater o sedentarismo e a obesidade
Cultura
Fernando Haddad
Promete a democratização do acesso à produção fomentada com recursos públicos; retomada das políticas para o patrimônio e museus através do IPHAN e do IBRAM; cumprimento da Proteção e Promoção da Diversidade Cultural, com espaço para povos indígenas, quilombolas e ribeirinhos.
O texto cita ainda a regulamentação do direito autoral no ambiente digital; Fortalecimento da FUNARTE; a consolidação de uma Política Nacional para o Livro, Leitura e Literatura; aprimorar a política de desenvolvimento audiovisual conduzida pela Ancine, visando a diversificação dos produtores, inclusão de mulheres e negros e ampliação do espaço para produção brasileira e independente.
Jair Bolsonaro
Não há tópico específico para cultura no plano de governo do candidato, mas, após o incêndio no Museu Nacional ele revelou seus planos para o MinC:
"Não precisamos acabar com o Ministério da Cultura, mas podemos transformar em uma secretaria. Porque não pode ser um secretaria? Vai ser fundido ao Ministério da Educação, assim como o Ministério das Cidades deixa de existir. O dinheiro vai ser mandado direto para as prefeituras", afirmou.
Destak Jornal
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