Artistas piauienses aderiram a campanha nacional #EleNão, movimento que faz oposição ao presidenciável Jair Messias Bolsonaro, e vão realizar um show gratuito nesse sábado, 29 de setembro, em Teresina, em um ato público que acontecerá concomitantemente em quase todos os estados do país.
A programação acontece com uma concentração na Praça da Liberdade (próximo a Igreja de São Benedito) às 16 h, ocasião em que serão realizadas oficinas de cartazes, caminhada pela Frei Serafim até o Espaço Cultural Francisco das Chagas Júnior, localizado debaixo da ponte Juscelino Kubitschek. As 17:40 h recepção às mulheres no espaço cultural e vigília. 18 h shows.
Soraya Castelo Branco, Bia Magalhães, Carol Costa, Jamile Jah, Esther Lima, Giuliana Albano, Edvaldo Nascimento, Zé Roraima, Geraldo Brito, Júlio Medeiros, Lívio Nascimento, Moisés Chaves, Preto Kedé e Zé Quaresma são alguns dos nomes que se somarão a manifestação.
Tendo as mulheres como protagonistas, o movimento #EleNão surge no contexto de acirramento político e aumento do conservadorismo. Tudo inicia com um grupo na rede social Facebook intitulado “Mulheres Contra Bolsonaro” que, em poucos dias conseguiu reunir mais de um milhão de mulheres, e hoje reúne 2,7 milhões, apesar de ter sofrido um ataque de hackers. Além disso, há grupos secundários, que aglutinam juntos uma grande quantidade de pessoas.
A professora Ana Regina Rego, doutora em Comunicação Social, é uma das mulheres que, em Teresina, ajuda a construir o movimento. Em entrevista ao Entrecultura, a pesquisadora traz uma profunda análise sobre o que representa a figura que Bolsonaro e sobre uma crescente resistência à sua possível eleição.
“Esse movimento nasce de uma indignação que não é só da mulher, é do povo brasileiro, ou, pelo menos, de grande parte do povo brasileiro que tem uma compreensão histórica em relação a todas as declarações que o candidato vem fazendo ao longo da sua carreira política de 27 anos. São declarações de que não é favorável a democracia, porque diz que nada se resolve pelo voto, de que é favorável a tortura, declarações de que os negros não fazem nada, que quilombolas se pesam em arrobas, declarações que fazem apologia ao estupro, todas disponíveis em entrevistas na internet. Esse ato vem de uma indignação que culmina no processo eleitoral onde o aporte de comunicação que sua campanha adota é de um viés de construção de fake news, em uma parceria com o MBL [Movimento Brasil Livre], considerado o maior produtor de fake news do mundo”, aponta.
A programação acontece com uma concentração na Praça da Liberdade (próximo a Igreja de São Benedito) às 16 h, ocasião em que serão realizadas oficinas de cartazes, caminhada pela Frei Serafim até o Espaço Cultural Francisco das Chagas Júnior, localizado debaixo da ponte Juscelino Kubitschek. As 17:40 h recepção às mulheres no espaço cultural e vigília. 18 h shows.
Soraya Castelo Branco, Bia Magalhães, Carol Costa, Jamile Jah, Esther Lima, Giuliana Albano, Edvaldo Nascimento, Zé Roraima, Geraldo Brito, Júlio Medeiros, Lívio Nascimento, Moisés Chaves, Preto Kedé e Zé Quaresma são alguns dos nomes que se somarão a manifestação.
Tendo as mulheres como protagonistas, o movimento #EleNão surge no contexto de acirramento político e aumento do conservadorismo. Tudo inicia com um grupo na rede social Facebook intitulado “Mulheres Contra Bolsonaro” que, em poucos dias conseguiu reunir mais de um milhão de mulheres, e hoje reúne 2,7 milhões, apesar de ter sofrido um ataque de hackers. Além disso, há grupos secundários, que aglutinam juntos uma grande quantidade de pessoas.
A professora Ana Regina Rego, doutora em Comunicação Social, é uma das mulheres que, em Teresina, ajuda a construir o movimento. Em entrevista ao Entrecultura, a pesquisadora traz uma profunda análise sobre o que representa a figura que Bolsonaro e sobre uma crescente resistência à sua possível eleição.
“Esse movimento nasce de uma indignação que não é só da mulher, é do povo brasileiro, ou, pelo menos, de grande parte do povo brasileiro que tem uma compreensão histórica em relação a todas as declarações que o candidato vem fazendo ao longo da sua carreira política de 27 anos. São declarações de que não é favorável a democracia, porque diz que nada se resolve pelo voto, de que é favorável a tortura, declarações de que os negros não fazem nada, que quilombolas se pesam em arrobas, declarações que fazem apologia ao estupro, todas disponíveis em entrevistas na internet. Esse ato vem de uma indignação que culmina no processo eleitoral onde o aporte de comunicação que sua campanha adota é de um viés de construção de fake news, em uma parceria com o MBL [Movimento Brasil Livre], considerado o maior produtor de fake news do mundo”, aponta.
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