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Redação

contato@acessepiaui.com.br

02/09/2018 - 21h19

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02/09/2018 - 21h19

O real significado da impugnação da candidatura do ex-presidente Lula

Enfim, a elite do dinheiro e a sua tropa de choque, a classe média, conseguiram impedir a candidatura da maior liderança popular que o Brasil já produziu.

 

Ministro Barroso (TSE), relator do processo, defendeu impugnação de Lula

 Ministro Barroso (TSE), relator do processo, defendeu impugnação de Lula

Com o consórcio da grande mídia manipuladora e de figuras miúdas e mesquinhas do Judiciário e do Ministério Público, forjaram um processo judicial kafkiano cujo o principal objetivo era afastar quem enfrentou com sucesso o apartheid social entre nós, coisa que não admitem a elite do dinheiro (que abocanha a quase totalidade da riqueza social – a real corrupção) e também a classe média (colonizada pelos interesses do capital econômico). 

A propósito, logo após o “golpeachment” de 2016, uma das primeiras realizações do novo governo foi promover nababescos banquetes para comprar os favores de parlamentares e assim barrar contra ele no Congresso qualquer tramitação de processo criminal por corrupção. Por que então a classe média não retornou às ruas para protestar contra a corrupção? Na verdade, a corrupção era fachada (corrupção dos tolos), o objetivo mesmo era “interromper o projeto de ascensão social dos excluídos sociais para que continuem sendo - exatamente como os escravos do passado – odiados, superexplorados e desprezados” (Jessé Souza).

No entanto, parece que as coisas não saíram bem do modo como imaginaram. Apesar de toda campanha sórdida e infame, Lula e o PT lideram as pesquisas eleitorais. E um dos candidatos principais deles (do partido orgânico das elites endinheiradas paulistanas), não consegue emplacar. 

Ademais, surgiu com força eleitoral um inesperado candidato de extrema direita, protofascista, apoiador de golpes e da tortura, que não é totalmente confiável para eles. Ironia do destino.

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Edilsom Farias é professor da UFPI, nas redes sociais.  

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