A mortalidade infantil volta a subir no Brasil em 2016, conforme pesquisa do Ministério da Saúde. Isso acontece pela primeira vez desde 1990 e, o pior, a tendência é que esse indicador revele também crescimento dessa taxa em 2017.
"Políticas de proteção social não podem sofrer cortes, nem ajuste orçamentário para o equilíbrio das contas públicas. Isso impacta muito na sobrevivência das famílias pobres e extremamente pobres", afirma Denise Cesário, da Fundação Abrinq.
Segundo ela, o reajuste do Bolsa Família não tem levado em conta a inflação do período. Entre 2015 e 2016 teria sido de R$ 3 bilhões, mas ficou em R$ 1 bilhão. Neste ano, a dotação era de R$ 28,7 bilhões, mas, após corte do governo, ficou em R$ 26,5 bilhões.
A crise econômica e a expansão da epidemia do vírus da zika são apontados como causas desse crescimento.
Dados do Ministério da Saúde mostram que desde o começo da década de 1990, o país apresentava redução anual média de 4,9% da taxa de mortalidade. A partir de 2016 ao invés de cair a taxa volta a subir.
No Brasil, a taxa de mortalidade de 2016 ficou em 14 óbitos infantis a cada mil nascimentos, um aumento próximo de 5% sobre o ano anterior, retomando índices similares aos dos anos 2014 e 2015.
Os dados mostram que 20 estados tiveram alta da mortalidade infantil.
Juntos, Amapá, Amazonas, Bahia, Pará, Piauí e Roraima tiveram taxa de mortalidade média de 19,6% e aumento de 14,6% ante 2015 - equivalente a três vezes a alta nacional. Os únicos estados com redução de taxas em 2016 foram Rondônia, Acre, Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraná, Santa Catarina e Distrito Federal.
Com informações do Jornal Folha de São Paulo
"Políticas de proteção social não podem sofrer cortes, nem ajuste orçamentário para o equilíbrio das contas públicas. Isso impacta muito na sobrevivência das famílias pobres e extremamente pobres", afirma Denise Cesário, da Fundação Abrinq.
Segundo ela, o reajuste do Bolsa Família não tem levado em conta a inflação do período. Entre 2015 e 2016 teria sido de R$ 3 bilhões, mas ficou em R$ 1 bilhão. Neste ano, a dotação era de R$ 28,7 bilhões, mas, após corte do governo, ficou em R$ 26,5 bilhões.
A crise econômica e a expansão da epidemia do vírus da zika são apontados como causas desse crescimento.
Dados do Ministério da Saúde mostram que desde o começo da década de 1990, o país apresentava redução anual média de 4,9% da taxa de mortalidade. A partir de 2016 ao invés de cair a taxa volta a subir.
No Brasil, a taxa de mortalidade de 2016 ficou em 14 óbitos infantis a cada mil nascimentos, um aumento próximo de 5% sobre o ano anterior, retomando índices similares aos dos anos 2014 e 2015.
Os dados mostram que 20 estados tiveram alta da mortalidade infantil.
Juntos, Amapá, Amazonas, Bahia, Pará, Piauí e Roraima tiveram taxa de mortalidade média de 19,6% e aumento de 14,6% ante 2015 - equivalente a três vezes a alta nacional. Os únicos estados com redução de taxas em 2016 foram Rondônia, Acre, Rio Grande do Norte, Alagoas, Paraná, Santa Catarina e Distrito Federal.
Com informações do Jornal Folha de São Paulo
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