De forma dramática como costuma acontecer, a Argentina marcou um gol no finzinho do jogo, eliminou a Nigéria e está classificada.
No sábado, a Alemanha venceu a Suécia no sufoco, também com um gol nos já acréscimos, mas voltou a mostrar o futebol eficiente que a levou ao último título mundial, dominando o jogo do começo ao fim.
Inglaterra, França e Bélgica também justificaram até agora porque estão entre as seleções favoritas para levantar a taça.
Agora, só falta o Brasil voltar a jogar a bola das eliminatórias e acabar de vez com o trauma da tragédia dos 7 a 1 contra a Alemanha, em 2014.
Para isso, não basta se classificar até com um empate contra a Sérvia nesta quarta-feira, 27 de junho. O próximo adversário nas oitavas pode ser esta mesma Alemanha.
É preciso que a seleção de Tite mostre em campo na Copa da Rússia o que o técnico pede nas suas entrevistas: competitividade, objetividade e seriedade.
Das grandes seleções, só o Brasil não deu motivos até agora para chegar à final.
É muita farra de familiares e amigos dos jogadores nos hotéis em que a seleção fica concentrada. Como se concentrar em qualquer coisa desse jeito?
Levaram até cachorro para a concentração brasileira, uma demonstração de pouco caso com a grande responsabilidade colocada sobre Neymar e cia., sempre cercados de “parças”, bicões, cabeleireiros, alfaiates, agentes, empresários e marqueteiros.
Está passando da hora da seleção brasileira voltar a fazer o que interessa: jogar futebol, ir para cima dos adversários, acertar a bola em gol e deixar de frescura.
Tanto faz o time que vai entrar em campo, se Tite não pegar esse peão a unha e chamar na chincha quem está só passeando com a família, amigos e namoradas, não vai ter jeito.
Ganhar ou perder faz parte do jogo, mas não dá pra jogar de salto alto e esperar que a vitória caia do céu.
Tem que comer grama, entrar firme nas divididas e ir para cima dos adversários, sem medo de ser feliz.
A Argentina ameaçada voltou a ser a Argentina.
Messi mordido voltou a ser Messi.
Quem sabe nesta quarta o Brasil volta a ser Brasil e o Neymar volta a jogar como Neymar.
Daqui pra frente, é para valer, não dá para ficar com firula. Coragem, Tite!
Que venha a Sérvia.
---------------------
Ricardo Kotscho é jornalista, no Balaio do Kotscho.
No sábado, a Alemanha venceu a Suécia no sufoco, também com um gol nos já acréscimos, mas voltou a mostrar o futebol eficiente que a levou ao último título mundial, dominando o jogo do começo ao fim.
Inglaterra, França e Bélgica também justificaram até agora porque estão entre as seleções favoritas para levantar a taça.
Agora, só falta o Brasil voltar a jogar a bola das eliminatórias e acabar de vez com o trauma da tragédia dos 7 a 1 contra a Alemanha, em 2014.
Para isso, não basta se classificar até com um empate contra a Sérvia nesta quarta-feira, 27 de junho. O próximo adversário nas oitavas pode ser esta mesma Alemanha.
É preciso que a seleção de Tite mostre em campo na Copa da Rússia o que o técnico pede nas suas entrevistas: competitividade, objetividade e seriedade.
Das grandes seleções, só o Brasil não deu motivos até agora para chegar à final.
É muita farra de familiares e amigos dos jogadores nos hotéis em que a seleção fica concentrada. Como se concentrar em qualquer coisa desse jeito?
Levaram até cachorro para a concentração brasileira, uma demonstração de pouco caso com a grande responsabilidade colocada sobre Neymar e cia., sempre cercados de “parças”, bicões, cabeleireiros, alfaiates, agentes, empresários e marqueteiros.
Está passando da hora da seleção brasileira voltar a fazer o que interessa: jogar futebol, ir para cima dos adversários, acertar a bola em gol e deixar de frescura.
Tanto faz o time que vai entrar em campo, se Tite não pegar esse peão a unha e chamar na chincha quem está só passeando com a família, amigos e namoradas, não vai ter jeito.
Ganhar ou perder faz parte do jogo, mas não dá pra jogar de salto alto e esperar que a vitória caia do céu.
Tem que comer grama, entrar firme nas divididas e ir para cima dos adversários, sem medo de ser feliz.
A Argentina ameaçada voltou a ser a Argentina.
Messi mordido voltou a ser Messi.
Quem sabe nesta quarta o Brasil volta a ser Brasil e o Neymar volta a jogar como Neymar.
Daqui pra frente, é para valer, não dá para ficar com firula. Coragem, Tite!
Que venha a Sérvia.
---------------------
Ricardo Kotscho é jornalista, no Balaio do Kotscho.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião desta página, se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.