A Fundação Abrinq, após fazer análise de dados do Ministério da Saúde, constatou que em 2016 a taxa de mortalidade na infância -- crianças entre 0 e 5 anos -- registrou piora, indo de 14,3 para 14,9 por 1.000 nascidos vivos -- uma alta de 4,19%. O Ministério da Saúde ainda não consolidou a taxa de 2017. Se confirmada, essa seria a primeira alta em 15 anos.
No ano 2000, a taxa de mortalidade de crianças era de 30,1 por 1.000 nascidos vivos. O Brasil conseguiu reduzir pela metade a mortalidade na infância no período. Os dados de 2016 refletem a projeção de impacto negativo da recessão econômica, do aumento da pobreza e dos cortes em políticas sociais apontadas em estudos recentes.
Um estudo publicado na última terça-feira, 22/05, na revista científica "Plos Medicine" mostra que no cenário de aumento de pobreza no Brasil, medidas de austeridade como o teto de gastos públicos e redução do Bolsa Família colocam em xequeo combate à mortalidade na infância no país.
De acordo com a pesquisa, cortes orçamentários em saúde básica e assistência social podem levar a até 20 mil mortes e 124 mil hospitalizações de crianças com menos de 5 anos até 2030. Essas mortes seriam evitadas com investimentos no programa Estratégia Saúde da Família, voltado para a atenção básica em saúde, e no Bolsa Família.
O Brasil registra queda nos índices de mortes de crianças menores de 5 anos há mais de uma década. Em 2015, o índice de mortes no país para essa faixa etária foi 73% menor que em 1990, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).
O estudo publicado na terça usa como pano de fundo indicadores de aumento da pobreza no Brasil e do impacto do congelamento de investimentos públicos por 20 anos na área da saúde – aprovado em 2016. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que a pobreza extrema avançou 11,2% no país em 2017, atingindo quase 15 milhões de pessoas.
Com informações do site Uol
No ano 2000, a taxa de mortalidade de crianças era de 30,1 por 1.000 nascidos vivos. O Brasil conseguiu reduzir pela metade a mortalidade na infância no período. Os dados de 2016 refletem a projeção de impacto negativo da recessão econômica, do aumento da pobreza e dos cortes em políticas sociais apontadas em estudos recentes.
Um estudo publicado na última terça-feira, 22/05, na revista científica "Plos Medicine" mostra que no cenário de aumento de pobreza no Brasil, medidas de austeridade como o teto de gastos públicos e redução do Bolsa Família colocam em xequeo combate à mortalidade na infância no país.
De acordo com a pesquisa, cortes orçamentários em saúde básica e assistência social podem levar a até 20 mil mortes e 124 mil hospitalizações de crianças com menos de 5 anos até 2030. Essas mortes seriam evitadas com investimentos no programa Estratégia Saúde da Família, voltado para a atenção básica em saúde, e no Bolsa Família.
O Brasil registra queda nos índices de mortes de crianças menores de 5 anos há mais de uma década. Em 2015, o índice de mortes no país para essa faixa etária foi 73% menor que em 1990, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde).
O estudo publicado na terça usa como pano de fundo indicadores de aumento da pobreza no Brasil e do impacto do congelamento de investimentos públicos por 20 anos na área da saúde – aprovado em 2016. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) indicam que a pobreza extrema avançou 11,2% no país em 2017, atingindo quase 15 milhões de pessoas.
Com informações do site Uol
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