Uma nova reunião prevista para esta quinta-feira, 24/05, entre representantes de caminhoneiros e entidades do setor de abastecimento e transporte com o governo, poderá aprofundar a paralisação do setor ou se greves e bloqueios de rodovia começarão a diminuir.
Fruto da nova política de preços da Petrobras, que varia conforme a alta do dólar e a oscilação do preço do barril de petróleo, o aumento do diesel e outros combustíveis balança o país nos últimos dias e, diante da resistência da estatal, tem colocado sob risco de colapso diversos nichos da economia popular. Os caminhonheiros reivindicam redução do preço do diesel e a garantia que preço não aumente durante seis meses.
Um caminhoneiro que não quis se identificar e que integra a organização do movimento, revelou que outras categorias vão iniciar suas próprias greves a partir desta quinta-feira, 24/05, o que pode apertar o nó no pescoço do governo Michel Temer (MDB).
Abatido por denúncias de corrupção e por impopularidade recorde, o presidente Temer cedeu a auxiliares e a caciques de sua base aliada no Congresso a tarefa de fazer frente, tentar encontrar saidas para o impasse. O presidente da Unicam (União Nacional dos Caminhoneiros, José Araújo Silva, já avisou que paliativos como os que estão em curso no Congresso Nacional, por meio de votação de projetos que promovem apenas pequenas reduções no diesel, não serão bem recebidos.
José Araújo Silva, após participar de uma reunião com integrantes do governo, afirmou que a paralisação dos milhares de caminhoneiros mobilizados pelo país vai continuar.
“Daqui para frente não vamos abrir não. Tem que mudar. Eles viram que, com o país parado, não é brincadeira. Tem pessoas que estão aqui [em Brasília] e foram viajar, mas estão voltando para o hotel porque no aeroporto não tem querosene para os aviões, pois os caminhões [transportadores] estão parados lá em Goiânia, não conseguem passar. O governo entendeu que não tem para onde correr. O que estamos percebendo é que a sociedade também vai entrar nessa história”, declarou o dirigente, pouco depois da reunião na Casa Civil com ministros e deputados.
As mobilizações entram no quarto dia e estão em curso em quase todos os estados do país. Basicamente focados na interrupção do abastecimento e no bloqueio de rodovias, os protestos são encabeçadas pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), com apoio de diversas outras entidades do setor, como a própria Unicam e a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que representa principalmente os empresários da área. Segundo informações veiculadas pela imprensa nos últimos dias, variam entre 200 e 300 os focos de protestos.
Além dos contratempos na locomoção decorrentes dos bloqueios em estradas, a crise dos combustíveis provoca desabastecimento, falta de gasolina em postos (com consequente formação de filas nos que têm o produto), cancelamento de voos em aeroportos e alta de preços de produtos diversos. E abusos diversos.
Fruto da nova política de preços da Petrobras, que varia conforme a alta do dólar e a oscilação do preço do barril de petróleo, o aumento do diesel e outros combustíveis balança o país nos últimos dias e, diante da resistência da estatal, tem colocado sob risco de colapso diversos nichos da economia popular. Os caminhonheiros reivindicam redução do preço do diesel e a garantia que preço não aumente durante seis meses.
Um caminhoneiro que não quis se identificar e que integra a organização do movimento, revelou que outras categorias vão iniciar suas próprias greves a partir desta quinta-feira, 24/05, o que pode apertar o nó no pescoço do governo Michel Temer (MDB).
Abatido por denúncias de corrupção e por impopularidade recorde, o presidente Temer cedeu a auxiliares e a caciques de sua base aliada no Congresso a tarefa de fazer frente, tentar encontrar saidas para o impasse. O presidente da Unicam (União Nacional dos Caminhoneiros, José Araújo Silva, já avisou que paliativos como os que estão em curso no Congresso Nacional, por meio de votação de projetos que promovem apenas pequenas reduções no diesel, não serão bem recebidos.
José Araújo Silva, após participar de uma reunião com integrantes do governo, afirmou que a paralisação dos milhares de caminhoneiros mobilizados pelo país vai continuar.
“Daqui para frente não vamos abrir não. Tem que mudar. Eles viram que, com o país parado, não é brincadeira. Tem pessoas que estão aqui [em Brasília] e foram viajar, mas estão voltando para o hotel porque no aeroporto não tem querosene para os aviões, pois os caminhões [transportadores] estão parados lá em Goiânia, não conseguem passar. O governo entendeu que não tem para onde correr. O que estamos percebendo é que a sociedade também vai entrar nessa história”, declarou o dirigente, pouco depois da reunião na Casa Civil com ministros e deputados.
As mobilizações entram no quarto dia e estão em curso em quase todos os estados do país. Basicamente focados na interrupção do abastecimento e no bloqueio de rodovias, os protestos são encabeçadas pela Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), com apoio de diversas outras entidades do setor, como a própria Unicam e a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), que representa principalmente os empresários da área. Segundo informações veiculadas pela imprensa nos últimos dias, variam entre 200 e 300 os focos de protestos.
Além dos contratempos na locomoção decorrentes dos bloqueios em estradas, a crise dos combustíveis provoca desabastecimento, falta de gasolina em postos (com consequente formação de filas nos que têm o produto), cancelamento de voos em aeroportos e alta de preços de produtos diversos. E abusos diversos.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião desta página, se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.