Sai de cena a parlamentar, entra a professora. A aula dessa terça-feira (8) foi no gabinete da senadora Regina Sousa (PT-PI). Professora de formação, ela recebeu, nesta terça-feira (8), os alunos do segundo ano do Ensino Médio do colégio Jardim das Nações, da cidade de Taubaté (SP). E não deixou uma única pergunta sem resposta.
O tema era amplo: Constituição, direitos constitucionais, escola sem partido, processo legislativo, direitos humanos, eleições, polarização nas redes sociais e na política, corrupção, reformas, direitos das minorias.
Ela explicou o funcionamento do Congresso e resumiu: “é um retrato da sociedade: há parlamentares com mais e menos poder, e os que têm mais ‘prestígio’ junto aos demais, ao presidente ou ao Governo muitas vezes consegue acelerar a tramitação de suas propostas. “Quem define a pauta é o presidente do Congresso”, ensinou. A ele cabe colocar ou não um projeto para votar.
Segundo acredita, a responsabilidade pela descrença do brasileiro na política não pode ser atribuída apenas a quem detém mandato parlamentar. Para ela, o Congresso reflete o País: temos os omissos, os atuantes, os poderosos, os que lutam, os que defendem causas coletivas e os que tem interesses próprios ou de um determinado grupo – daí a bancada do agronegócio, a dos trabalhadores, a da Saúde, a evangélica, entre outras. “Não podemos culpar as pessoas que estão aqui pelo que acontece no Brasil”, observou a senadora.
Regina falou sobre a necessidade de debater projetos, propostas e da omissão de quem basta comparecer ao plenário às votações apenas quando o que está em votação é um projeto em regime de urgência ou que interessa ao governo que representa. “Muitas vezes, ninguém comparece a audiências públicas, onde as propostas e os problemas são debatidos”, explicou.
Participação popular
A professora-senadora ensinou que a participação política depende de cada um dos brasileiros. “Observando o que acontece na sua cidade, participando de grêmios estudantis é que se aprende a fazer parte do processo decisório. A Democracia é representativa”, destacou. No Senado, existe também a possibilidade de participar por meio de canais como o E-cidadania, onde cada projeto de lei é apresentado à sociedade, que pode dizer se considera aquela proposta importante ou não.
Por meio do canal, qualquer brasileiro pode também apresentar sua ideia para uma nova lei. Se a ideia tiver mais de 20 mil apoios, torna-se uma sugestão legislativa e começa a tramitar na Casa por meio da Comissão de Direitos Humanos.
Esta foi a quinta vez que os estudantes do colégio Jardim das Nações estiveram no Congresso. Acompanhados por professores que acreditam na conscientização dos estudantes, as turmas são sempre do 2º ano do Ensino Médio.
Desde 2016, o gabinete da senadora Regina é parada obrigatória para os estudantes. Este ano, Pedro Augusto Rabelo Santos, que integra o Grêmio Estudantil da escola, disse que a conversa foi muito positiva: “Ela recebeu a gente com muito carinho e esclareceu todas as dúvidas”, disse.
O tema era amplo: Constituição, direitos constitucionais, escola sem partido, processo legislativo, direitos humanos, eleições, polarização nas redes sociais e na política, corrupção, reformas, direitos das minorias.
Ela explicou o funcionamento do Congresso e resumiu: “é um retrato da sociedade: há parlamentares com mais e menos poder, e os que têm mais ‘prestígio’ junto aos demais, ao presidente ou ao Governo muitas vezes consegue acelerar a tramitação de suas propostas. “Quem define a pauta é o presidente do Congresso”, ensinou. A ele cabe colocar ou não um projeto para votar.
Segundo acredita, a responsabilidade pela descrença do brasileiro na política não pode ser atribuída apenas a quem detém mandato parlamentar. Para ela, o Congresso reflete o País: temos os omissos, os atuantes, os poderosos, os que lutam, os que defendem causas coletivas e os que tem interesses próprios ou de um determinado grupo – daí a bancada do agronegócio, a dos trabalhadores, a da Saúde, a evangélica, entre outras. “Não podemos culpar as pessoas que estão aqui pelo que acontece no Brasil”, observou a senadora.
Regina falou sobre a necessidade de debater projetos, propostas e da omissão de quem basta comparecer ao plenário às votações apenas quando o que está em votação é um projeto em regime de urgência ou que interessa ao governo que representa. “Muitas vezes, ninguém comparece a audiências públicas, onde as propostas e os problemas são debatidos”, explicou.
Participação popular
A professora-senadora ensinou que a participação política depende de cada um dos brasileiros. “Observando o que acontece na sua cidade, participando de grêmios estudantis é que se aprende a fazer parte do processo decisório. A Democracia é representativa”, destacou. No Senado, existe também a possibilidade de participar por meio de canais como o E-cidadania, onde cada projeto de lei é apresentado à sociedade, que pode dizer se considera aquela proposta importante ou não.
Por meio do canal, qualquer brasileiro pode também apresentar sua ideia para uma nova lei. Se a ideia tiver mais de 20 mil apoios, torna-se uma sugestão legislativa e começa a tramitar na Casa por meio da Comissão de Direitos Humanos.
Esta foi a quinta vez que os estudantes do colégio Jardim das Nações estiveram no Congresso. Acompanhados por professores que acreditam na conscientização dos estudantes, as turmas são sempre do 2º ano do Ensino Médio.
Desde 2016, o gabinete da senadora Regina é parada obrigatória para os estudantes. Este ano, Pedro Augusto Rabelo Santos, que integra o Grêmio Estudantil da escola, disse que a conversa foi muito positiva: “Ela recebeu a gente com muito carinho e esclareceu todas as dúvidas”, disse.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião desta página, se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.