A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), junto ao Ministério da Saúde, desenvolve ações constantes de vigilância e controle à tuberculose. Essa doença negligenciada ainda atinge um número elevado de pessoas, mas com a execução das estratégias de redução de casos, o Piauí conseguiu reduzir 18% a incidência de novos casos de tuberculose nos últimos anos.
Dados apontam que, em 2011, foram detectados 791 casos novos de tuberculose, representando uma incidência por 100 mil habitantes de 25,2. Já em 2017, o número de casos da doença diminuiu para 646, representando uma incidência de 20,1 por 100 mil/hab. Atualmente, o Piauí possui 831 casos de tuberculose diagnosticados, dentre eles, 51 são de coinfecção com HIV.
Tendo em vista que a tuberculose é um problema de saúde pública, o Estado do Piauí está envolvido em ações para otimizar a redução da incidência em mortalidade de tuberculose. No entanto, supervisora de Tuberculose, Ivone Venâncio, comenta que um dos principais problemas é o abandono do tratamento pelo paciente, que gera resistência ao medicamento. “Após a melhora clínica, os indivíduos acreditam erroneamente que já estão curados, mas o tratamento completo são de seis meses, o que pode ser muito perigoso”, explica Ivone.
Tuberculose
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa que se propaga pelo ar por meio de gotículas expelidas por um doente ao tossir, espirrar ou mesmo ao falar em voz alta. É uma doença curável em praticamente 100% dos casos novos, sensíveis aos medicamentos anti-TB, desde que obedecidos os princípios básicos da terapia medicamentosa de, no mínimo, 6 meses e a adequada operacionalização do tratamento, cujo esquema básico para caso novo e retratamento da tuberculose em adultos e adolescentes.
O Programa Nacional de Controle da Tuberculose possui como objetivo eliminar a doença como problema de saúde pública até 2035 e como meta reduzir a incidência em menos de 10 casos e menos de 1 óbito por 100 mil habitantes.
Nesse sentido, o Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde recomendam que os municípios trabalhem ações para fortalecer a atenção às pessoas com tuberculose com desenvolvimento de cuidados centrados no paciente, ações de vigilância, implantação do diagnóstico e tratamento da infecção latente, tratamento diretamente observado, aumentar a detecção dos casos, garantir o seguimento do paciente até a conclusão do tratamento, ofertar e realizar o teste HIV, realizar a cultura universal para todos os casos, além de, melhorar a utilização dos sistemas de informação para vigilância epidemiológica, realizando a notificação de casos no sistema.
O Programa Estadual de Controle da Tuberculose está implantado em todos os municípios do estado.
“Há uma redução nos casos de tuberculose, porém, os municípios ainda precisam reforçar a busca ativa e ainda há subnotificação dos casos. Nesse contexto, o Estado vai realizar um Fórum de Tuberculose e Hanseníase, nos dias 25 e 26 de abril, para trabalhar a busca ativa dessas doenças e reforçamos esse trabalho de busca precoce dos casos”, diz a supervisora.
Dados apontam que, em 2011, foram detectados 791 casos novos de tuberculose, representando uma incidência por 100 mil habitantes de 25,2. Já em 2017, o número de casos da doença diminuiu para 646, representando uma incidência de 20,1 por 100 mil/hab. Atualmente, o Piauí possui 831 casos de tuberculose diagnosticados, dentre eles, 51 são de coinfecção com HIV.
Tendo em vista que a tuberculose é um problema de saúde pública, o Estado do Piauí está envolvido em ações para otimizar a redução da incidência em mortalidade de tuberculose. No entanto, supervisora de Tuberculose, Ivone Venâncio, comenta que um dos principais problemas é o abandono do tratamento pelo paciente, que gera resistência ao medicamento. “Após a melhora clínica, os indivíduos acreditam erroneamente que já estão curados, mas o tratamento completo são de seis meses, o que pode ser muito perigoso”, explica Ivone.
Tuberculose
A tuberculose é uma doença infectocontagiosa que se propaga pelo ar por meio de gotículas expelidas por um doente ao tossir, espirrar ou mesmo ao falar em voz alta. É uma doença curável em praticamente 100% dos casos novos, sensíveis aos medicamentos anti-TB, desde que obedecidos os princípios básicos da terapia medicamentosa de, no mínimo, 6 meses e a adequada operacionalização do tratamento, cujo esquema básico para caso novo e retratamento da tuberculose em adultos e adolescentes.
O Programa Nacional de Controle da Tuberculose possui como objetivo eliminar a doença como problema de saúde pública até 2035 e como meta reduzir a incidência em menos de 10 casos e menos de 1 óbito por 100 mil habitantes.
Nesse sentido, o Ministério da Saúde e Secretaria de Estado da Saúde recomendam que os municípios trabalhem ações para fortalecer a atenção às pessoas com tuberculose com desenvolvimento de cuidados centrados no paciente, ações de vigilância, implantação do diagnóstico e tratamento da infecção latente, tratamento diretamente observado, aumentar a detecção dos casos, garantir o seguimento do paciente até a conclusão do tratamento, ofertar e realizar o teste HIV, realizar a cultura universal para todos os casos, além de, melhorar a utilização dos sistemas de informação para vigilância epidemiológica, realizando a notificação de casos no sistema.
O Programa Estadual de Controle da Tuberculose está implantado em todos os municípios do estado.
“Há uma redução nos casos de tuberculose, porém, os municípios ainda precisam reforçar a busca ativa e ainda há subnotificação dos casos. Nesse contexto, o Estado vai realizar um Fórum de Tuberculose e Hanseníase, nos dias 25 e 26 de abril, para trabalhar a busca ativa dessas doenças e reforçamos esse trabalho de busca precoce dos casos”, diz a supervisora.
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