Um alerta sobre a indiferença, um inimigo a ser combatido tanto quanto o ódio, uma vez que paralisa e impede de fazer aquilo que é certo. Esse foi o tom do discurso do Papa Francisco ao receber em audiência os participantes da Conferência Internacional sobre a Responsabilidade dos Estados, das Instituições e dos Indivíduos na luta contra o antissemitismo e contra os crimes relacionados ao ódio antissemítico.
Francisco qualificou como nobre o trabalho ao qual o evento se propõe e destacou uma palavra aos presentes: responsabilidade. Ele observou que ser responsável é ser capaz de responder; logo, não basta analisar as causas da violência, mas é preciso ser ativo em responder a essas problemáticas, o que inclui uma luta não somente ao ódio, mas também à indiferença, uma atitude que paralisa.
“Não me canso de repetir que a indiferença é um vírus que contamina perigosamente os nossos tempos, tempos nos quais estamos sempre mais conectados com os outros, mas sempre menos atentos aos outros. No entanto, o contexto globalizado deveria nos ajudar a compreender que ninguém de nós é uma ilha e que ninguém terá um futuro de paz sem um amanhã digno para todos”.
Diante do vírus da indiferença, o Papa indicou como “vacina” a memória, fazer memória de todo o caminho para recuperar a humanidade e superar as formas de apatia para com o próximo. Foi esse “fazer memória” que Moisés indicou ao povo que desejava o futuro prometido, olhar para os passos já realizados. “A memória é a chave de acesso para o futuro e é nossa responsabilidade entregá-la dignamente às jovens gerações”.
“Queridos amigos, ajudemo-nos a fazer fermentar uma cultura da responsabilidade, da memória e da proximidade, e a estabelecer uma aliança contra a indiferença, contra toda indiferença. Certamente será de ajuda o potencial da informação, mas ainda mais importante será a formação. É urgente educar as jovens gerações a envolver-se ativamente na luta contra os ódios e as discriminações, mas também em superar as contraposições do passado e nunca se cansar de procurar o outro”, concluiu o Pontífice.
Francisco qualificou como nobre o trabalho ao qual o evento se propõe e destacou uma palavra aos presentes: responsabilidade. Ele observou que ser responsável é ser capaz de responder; logo, não basta analisar as causas da violência, mas é preciso ser ativo em responder a essas problemáticas, o que inclui uma luta não somente ao ódio, mas também à indiferença, uma atitude que paralisa.
“Não me canso de repetir que a indiferença é um vírus que contamina perigosamente os nossos tempos, tempos nos quais estamos sempre mais conectados com os outros, mas sempre menos atentos aos outros. No entanto, o contexto globalizado deveria nos ajudar a compreender que ninguém de nós é uma ilha e que ninguém terá um futuro de paz sem um amanhã digno para todos”.
Diante do vírus da indiferença, o Papa indicou como “vacina” a memória, fazer memória de todo o caminho para recuperar a humanidade e superar as formas de apatia para com o próximo. Foi esse “fazer memória” que Moisés indicou ao povo que desejava o futuro prometido, olhar para os passos já realizados. “A memória é a chave de acesso para o futuro e é nossa responsabilidade entregá-la dignamente às jovens gerações”.
“Queridos amigos, ajudemo-nos a fazer fermentar uma cultura da responsabilidade, da memória e da proximidade, e a estabelecer uma aliança contra a indiferença, contra toda indiferença. Certamente será de ajuda o potencial da informação, mas ainda mais importante será a formação. É urgente educar as jovens gerações a envolver-se ativamente na luta contra os ódios e as discriminações, mas também em superar as contraposições do passado e nunca se cansar de procurar o outro”, concluiu o Pontífice.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião desta página, se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.