O paciente apresentou ótima evolução pós-operatória, recebendo alta hospitalar no 3° dia após a cirurgia. “O Serviço de Arritmias Cardíacas no hospital tem crescido bastante e aos poucos a cardiologia clínica e a cirurgia cardíaca do HU-UFPI vem oferecendo tratamentos antes só realizados no setor privado ou por tratamento fora do domicílio, que permite procedimentos de alta complexidade em outros estados”, conta o Cardiologista Carlos Eduardo Lima, cirurgião que realizou o procedimento.
A Terapia de Ressincronização Cardíaca é aplicada em pacientes com insuficiência cardíaca (IC) avançada, promovendo melhora clínico-funcional e redução significativa de mortalidade.
A síndrome da IC é um dos mais importantes problemas de saúde pública do mundo, decorrente de sua alta prevalência e das limitações clínico-funcionais que impõe”, explica Carlos Eduardo, que também é professor do Departamento de Clínica Geral da UFPI.
A equipe do HU-UFPI que realizou a cirurgia teve a participação de dois cardiologistas – o assistente, residente - um anestesista, uma enfermeira e dois técnicos em Enfermagem.
Antes da ressincronização cardíaca, a única alternativa era o transplante cardíaco. O primeiro caso de estimulação biventricular ocorreu na França, em 1994. Em 2001, nos EUA, a terapia foi aprovada para uso clínico”, esclarece Lima.
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