Os nove governadores do Nordeste encaminharam uma carta nesta quarta-feira, 27/12, ao presidente Temer onde ameaçam processar o ministro Carlos Marun que condicionou a liberação de recursos para os estados mediante troca de apoio à reforma da previdência.
O texto da carta assinada pelos governadores - seis deles de partidos de oposição - solicita que Temer "reoriente seus auxiliares" com o objetivo de "coibir práticas institucionais e criminosas".
Na terça-feira, 26/12, Marun afirmou, após reunião com Temer, que a liberação de recursos de bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal, seria usada como moeda de troca com os governadores para que eles pressionem deputados a aprovar as mudanças das regras de aposentadoria.
No Piauí, o governador Wellington Dias, está com a segunda parcela do empréstimo, recursos da ordem de R$ 300 milhões, que fez junto a Caixa Econômica Federal, travada pelo governo federal.
Os governadores classificam a fala do ministro como "ameaça" e manifestam "profunda estranheza com as declarações de Carlos Marun". Acrescentam que o ato é "arbitrário" e, caso confirmado, não hesitarão em acionar política e juridicamente os agentes envolvidos.
"Vivemos em uma Federação, cláusula pétrea da Constituição, não se admitindo atos arbitrários para extrair alinhamentos políticos, algo possível somente na vigência de ditaduras cruéis", ressalta o texto da carta.
Além dos governadores do PT, PCdoB e PSB - partidos de oposição-, dois políticos do PMDB, sigla de Temer, assinam a carta, além de um do PSD, da base do governo. Do PMDB, eles são Jackson Barreto, de Sergipe, e Renan Filho, de Alagoas.
O texto da carta assinada pelos governadores - seis deles de partidos de oposição - solicita que Temer "reoriente seus auxiliares" com o objetivo de "coibir práticas institucionais e criminosas".
Na terça-feira, 26/12, Marun afirmou, após reunião com Temer, que a liberação de recursos de bancos públicos, como a Caixa Econômica Federal, seria usada como moeda de troca com os governadores para que eles pressionem deputados a aprovar as mudanças das regras de aposentadoria.
No Piauí, o governador Wellington Dias, está com a segunda parcela do empréstimo, recursos da ordem de R$ 300 milhões, que fez junto a Caixa Econômica Federal, travada pelo governo federal.
Os governadores classificam a fala do ministro como "ameaça" e manifestam "profunda estranheza com as declarações de Carlos Marun". Acrescentam que o ato é "arbitrário" e, caso confirmado, não hesitarão em acionar política e juridicamente os agentes envolvidos.
"Vivemos em uma Federação, cláusula pétrea da Constituição, não se admitindo atos arbitrários para extrair alinhamentos políticos, algo possível somente na vigência de ditaduras cruéis", ressalta o texto da carta.
Além dos governadores do PT, PCdoB e PSB - partidos de oposição-, dois políticos do PMDB, sigla de Temer, assinam a carta, além de um do PSD, da base do governo. Do PMDB, eles são Jackson Barreto, de Sergipe, e Renan Filho, de Alagoas.
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