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Redação

contato@acessepiaui.com.br

19/12/2017 - 09h43

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19/12/2017 - 09h43

Petição online que pede fim das aulas aos sábado já conta com mais de 2,1 mil assinaturas

A iniciativa foi tomada pelo juiz federal Márcio Braga e tem dividido opiniões em Teresina.

 

 

A petição online lançada pelo juiz federal e professor da Universidade Federal do Piauí, Márcio Braga Magalhães, que pede o fim das aulas aos sábados em Teresina, já conta com mais de 2.140 assinaturas.
 
O magistrado tomou a iniciativa por entender que a carga horária excessiva nas escolas provoca danos à saúde das crianças e adolescentes.  

A minha iniciativa partiu da observação ao longo dos anos, dos pais reclamando das crianças que se apresentavam estressadas  e ao longo dos anos fui acumulando essa observação de que as aulas estavam trazendo transtornos as crianças e adolescentes da nossa cidade", justificou.   
 

O juiz federal  argumenta que a excessiva carga horária nas escolas está provocando estresse e fadiga nos estudantes.  Marcio Braga iniciou o debate após perceber que sua filha de 15 anos apresentava esgotamento físico, devido a falta de tempo para o lazer.  
 
O Psicólogo Carlos Henrique Aragão concorda com a preocupação do magistrado e afirma que diversos transtornos psíquicos dos adolescentes de Teresina se relacionam com a pressão sofrida por eles nas escolas e na família. 

Vários transtornos mentais catalogados nos códigos de diagnostico estão muito presentes hoje na nossa juventude. Muito disso vem em função do que ele apreende na família e na escola. A escola, na medida em que registra um avanço na pressão, na quantidade de conteúdo, muitas vezes adiantados, isso vai causar algum prejuízo psíquico", destacou. 

 
O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado do Piauí (Sinepe-PI), Marcelo Siqueira, não apresenta objeção à proposta, mas lembrou que as escolas são livres para definir como trabalhar, o que é garantido pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

Cada escola tem seu perfil, seu projeto pedagógico, seu regimento interno. E os pais têm que escolher de acordo com as suas convicções, com a sua dinâmica familiar”, defendeu.

  
 

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