A Câmara Municipal de Teresina realizou, nesta quarta-feira (13/12), uma audiência pública para discutir as políticas públicas de prevenção ao HIV/AIDS adotadas na cidade de Teresina. A audiência foi proposta pelo vereador Venâncio Cardoso (PROGRESSISTAS).
Com o objetivo de procurar caminhos para o fortalecimento de ações na prevenção, assistência e diagnóstico das doenças sexualmente transmissíveis no âmbito municipal, a audiência conseguiu debater sobre os principais problemas enfrentados atualmente pelos soropositivos em Teresina.
Entre os principais pontos levantados, está a questão do desemprego pelo preconceito, a questão da mobilidade urbana gratuita para acesso as consultas e remédios e o acesso à educação. Com relação à prevenção foi levantada a pauta de uma melhor campanha de esclarecimento em torno da doença para população de modo geral, além da necessidade de melhorar o acesso a preservativos.
De acordo com o vereador Venâncio, as pautas levantadas são importantes e revelam a situação em que se encontra esse grupo da sociedade. “Como podemos perceber são pessoas que, além de enfrentar o preconceito, ainda têm dificuldades para ter acesso a algumas políticas públicas. Além disso, temos que orientar melhor nossa sociedade para buscar ajuda médica na realização de testes, entre outras coisas. Como foi colocado, ainda há muita gente com medo de fazer teste ou de se aceitar enquanto soropositivo”, disse.
Para Maria de Deus Fernandes, gerente executiva de Direitos Humanos da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), a AIDS não ser necessariamente uma doença que decreta a morte do infectado, faz com que a população “baixe a guarda” e com isso, segundo a gerente, faz com que muitas conquistas se acabem.
“O número de pessoas vivendo com HIV/AIDS não diminuiu, pelo contrário, temos um número crescente. Antes, também, tínhamos o estigma que essa doença só se encontrava entre a população LGBT, usuários de drogas e prostitutas. Mas hoje, a gente não tem mais essa cara, porque basta analisarmos os indicadores que vamos ter um grande número da população jovem infectada, como crianças e mulheres, por exemplo. Todos segmentos que não param de crescer. Isso está invisível porque se tornou uma doença crônica. As pessoas sabem que não se morre mais de HIV, baixa a guarda e se perde políticas publicas, principalmente as de prevenção”, explicou a representante da Semcaspi.
Além de representantes da administração pública municipal e estadual, a audiência contou com a presença de várias pessoas ligadas a grupos organizados da sociedade civil.
Entre os encaminhamentos está à criação de uma lei que obriga a distribuição de camisinhas em motéis de Teresina; um estudo para viabilizar o passe livre para os soropositivos, além do auxílio de cesta básica para infectados que vivem em situação de extrema pobreza.
Dezembro Vermelho
Recentemente o vereador Venâncio Cardoso, protocolou junto a Câmara Municipal de Teresina, um Projeto de Lei (PL) onde institui no calendário municipal o “Dezembro Vermelho”. De acordo com o PL, o objetivo na criação desta campanha neste mês específico, é intensificar campanhas publicitárias, palestras, formações de profissionais da saúde e conscientização da sociedade teresinense sobre a prevenção do vírus HIV/AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis também em época das festas familiares.
Com o objetivo de procurar caminhos para o fortalecimento de ações na prevenção, assistência e diagnóstico das doenças sexualmente transmissíveis no âmbito municipal, a audiência conseguiu debater sobre os principais problemas enfrentados atualmente pelos soropositivos em Teresina.
Entre os principais pontos levantados, está a questão do desemprego pelo preconceito, a questão da mobilidade urbana gratuita para acesso as consultas e remédios e o acesso à educação. Com relação à prevenção foi levantada a pauta de uma melhor campanha de esclarecimento em torno da doença para população de modo geral, além da necessidade de melhorar o acesso a preservativos.
De acordo com o vereador Venâncio, as pautas levantadas são importantes e revelam a situação em que se encontra esse grupo da sociedade. “Como podemos perceber são pessoas que, além de enfrentar o preconceito, ainda têm dificuldades para ter acesso a algumas políticas públicas. Além disso, temos que orientar melhor nossa sociedade para buscar ajuda médica na realização de testes, entre outras coisas. Como foi colocado, ainda há muita gente com medo de fazer teste ou de se aceitar enquanto soropositivo”, disse.
Para Maria de Deus Fernandes, gerente executiva de Direitos Humanos da Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas (Semcaspi), a AIDS não ser necessariamente uma doença que decreta a morte do infectado, faz com que a população “baixe a guarda” e com isso, segundo a gerente, faz com que muitas conquistas se acabem.
“O número de pessoas vivendo com HIV/AIDS não diminuiu, pelo contrário, temos um número crescente. Antes, também, tínhamos o estigma que essa doença só se encontrava entre a população LGBT, usuários de drogas e prostitutas. Mas hoje, a gente não tem mais essa cara, porque basta analisarmos os indicadores que vamos ter um grande número da população jovem infectada, como crianças e mulheres, por exemplo. Todos segmentos que não param de crescer. Isso está invisível porque se tornou uma doença crônica. As pessoas sabem que não se morre mais de HIV, baixa a guarda e se perde políticas publicas, principalmente as de prevenção”, explicou a representante da Semcaspi.
Além de representantes da administração pública municipal e estadual, a audiência contou com a presença de várias pessoas ligadas a grupos organizados da sociedade civil.
Entre os encaminhamentos está à criação de uma lei que obriga a distribuição de camisinhas em motéis de Teresina; um estudo para viabilizar o passe livre para os soropositivos, além do auxílio de cesta básica para infectados que vivem em situação de extrema pobreza.
Dezembro Vermelho
Recentemente o vereador Venâncio Cardoso, protocolou junto a Câmara Municipal de Teresina, um Projeto de Lei (PL) onde institui no calendário municipal o “Dezembro Vermelho”. De acordo com o PL, o objetivo na criação desta campanha neste mês específico, é intensificar campanhas publicitárias, palestras, formações de profissionais da saúde e conscientização da sociedade teresinense sobre a prevenção do vírus HIV/AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis também em época das festas familiares.
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