Dentro da programação do V Teresina Sustentável a mesa redonda composta pelos Arquitetos Paisagistas Benedito Abbud, Luiz Vieira, Flávia Maia e Anderson Benite, mediada pela arquiteta Ana Lúcia Silveira, possibilitou um debate muito proveitoso em torno da temática Clima e Cidade e das relações paralelas que surgem no momento de pensar a cidade, o urbanismo, o paisagismo, a convivência do homem com a natureza em seu espaço urbano.
Para Benedito Abbud a sustentabilidade está ligada a atitudes. Em sua concepção é importante que a vegetação esteja entranhada no tecido urbano para reduzir a temperatura térmica. Além de harmonizar a paisagem e trazer mais conforto para os habitantes.
Abbud ao apresentar o projeto Calçada viva e arborização urbana, propôs estratégias para aumentar a utilização de vegetação no tecido urbano a partir de: - calçadas com projetos paisagísticos que contemplem espaços para que as pessoas transitem de forma adequada. Para isso é importante prever nos projetos, calçadas largas, embora em estreitas também seja possível se fazer uso de vegetação.- Praças de esquinas: aproveitar os espaços das esquinas para criar espaços arborizados e até com mobiliário embutido (bancos).- Investir em sistemas urbanos de drenagem e pensar em fios embutidos (tubulações).- Instalação de Parklets com área verde.- Aproveitar as áreas permeáveis para transformação em miniparques.- Investir em telhados verdes e em vegetação nos muros, dentre outras soluções.
O Arquiteto paisagista Luiz Vieira, apresentou o projeto Vida e Rios que tem como objetivo a urbanização da orla do rio Capibaribe e a implantação do Parque Capibaribe que pretende transformar o Recife em uma cidade-parque. O projeto, de aproximadamente 30 km de margens do rio Capibaribe, vai beneficiar 42 bairros e cerca de 450 mil pessoas. Iniciado em 2013, a previsão é que ele seja concluído em 2037. A intenção do projeto é a integração da cidade com o rio, por meio de parques e outras estruturas.
Luiz Vieira destacou a necessidade de envolver a população no projeto e da importância do rio para a vida da cidade, para isso foram realizadas palestras e exposições, além de ações na imprensa.
Anderson Benite tratou do desafio do clima na concepção de projetos arquitetônicos e da importância de se realizar estudos bioclimáticos e realizar simulações computacionais durante o processo de desenvolvimento de projetos. Na visão deste palestrante, em Teresina é importante melhorar o conforto térmico para isso é preciso utilizar algumas estratégias, como: cobertura vegetal para dar sombreamento aos pisos que devem ser preferencialmente claros, utilizar pouco vidro nas construções e usar elementos como varandas e marquises para dar sombreamento, além de telhado verde ou branco. E procurar aproveitar o potencial da energia solar.
Flávia Maia abordou o tema Teresina sustentável e resiliente destacando as ações da Agenda 2030 com ênfase na importância de se planejar a gestão urbana para que a cidade possa se tornar sustentável. Dentre os aspectos abordados, as ações de combate a inundação e ao deslizamento de terras, tendo como exemplo o projeto do Lagoas do Norte. Como também o plano diretor de drenagem urbana que pretende mostrar para onde a cidade deve ou não crescer. Flávia Maia ainda destacou algumas etapas importantes do projeto, como uma plataforma de dados aberta para toda a população e a estruturação de laboratórios de análises urbanas.
Para Benedito Abbud a sustentabilidade está ligada a atitudes. Em sua concepção é importante que a vegetação esteja entranhada no tecido urbano para reduzir a temperatura térmica. Além de harmonizar a paisagem e trazer mais conforto para os habitantes.
Abbud ao apresentar o projeto Calçada viva e arborização urbana, propôs estratégias para aumentar a utilização de vegetação no tecido urbano a partir de: - calçadas com projetos paisagísticos que contemplem espaços para que as pessoas transitem de forma adequada. Para isso é importante prever nos projetos, calçadas largas, embora em estreitas também seja possível se fazer uso de vegetação.- Praças de esquinas: aproveitar os espaços das esquinas para criar espaços arborizados e até com mobiliário embutido (bancos).- Investir em sistemas urbanos de drenagem e pensar em fios embutidos (tubulações).- Instalação de Parklets com área verde.- Aproveitar as áreas permeáveis para transformação em miniparques.- Investir em telhados verdes e em vegetação nos muros, dentre outras soluções.
O Arquiteto paisagista Luiz Vieira, apresentou o projeto Vida e Rios que tem como objetivo a urbanização da orla do rio Capibaribe e a implantação do Parque Capibaribe que pretende transformar o Recife em uma cidade-parque. O projeto, de aproximadamente 30 km de margens do rio Capibaribe, vai beneficiar 42 bairros e cerca de 450 mil pessoas. Iniciado em 2013, a previsão é que ele seja concluído em 2037. A intenção do projeto é a integração da cidade com o rio, por meio de parques e outras estruturas.
Luiz Vieira destacou a necessidade de envolver a população no projeto e da importância do rio para a vida da cidade, para isso foram realizadas palestras e exposições, além de ações na imprensa.
Anderson Benite tratou do desafio do clima na concepção de projetos arquitetônicos e da importância de se realizar estudos bioclimáticos e realizar simulações computacionais durante o processo de desenvolvimento de projetos. Na visão deste palestrante, em Teresina é importante melhorar o conforto térmico para isso é preciso utilizar algumas estratégias, como: cobertura vegetal para dar sombreamento aos pisos que devem ser preferencialmente claros, utilizar pouco vidro nas construções e usar elementos como varandas e marquises para dar sombreamento, além de telhado verde ou branco. E procurar aproveitar o potencial da energia solar.
Flávia Maia abordou o tema Teresina sustentável e resiliente destacando as ações da Agenda 2030 com ênfase na importância de se planejar a gestão urbana para que a cidade possa se tornar sustentável. Dentre os aspectos abordados, as ações de combate a inundação e ao deslizamento de terras, tendo como exemplo o projeto do Lagoas do Norte. Como também o plano diretor de drenagem urbana que pretende mostrar para onde a cidade deve ou não crescer. Flávia Maia ainda destacou algumas etapas importantes do projeto, como uma plataforma de dados aberta para toda a população e a estruturação de laboratórios de análises urbanas.
Comentários
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião desta página, se achar algo que viole os termos de uso, denuncie.